capítulo 12

Nota da Autora

 Meu terceiro livro pessoal!!

" O amor que perdi"

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Espero que gostem ,boa leitura 😘

Dominique

( Tia do Isaac e mãe do Levi)

Não posso deixar o Isaac se casar com aquele ômega insignificante, não vou deixar meus planos serem frustrados novamente, dessa vez vou lutar com unhas e dentes pra defender o que é meu. Nem que pra isso eu tenha que jogar sujo.

A sonsa da minha irmã Domitila vai ser útil pelo menos uma vez na vida. Vou usar ela pra fazer o que eu quero, assim eu não me queimo e se tudo der certo ainda me livro desse encosto que chamo de irmã.

\- Titila querida, não fique assim tão brava, veja pelo lado bom , pelo menos seu filho é normal, não é um retardado mental como o meu que já tem quase 30 e ainda chupa chupeta.

\- Dominique como ele pode defender aquele ômega sem classe e não defender a própria mãe?

\- Seja sabia minha querida, não bata de frente com os dois, pra destruir esse relacionamento você precisa fazer isso de dentro. Vá até eles, se faça de amiga e confidente, até achar o ponto fraco deles e atacar.

\- você está certa com sempre irmã, não sei o que faria da minha vida sem você.

Em breve você irá descobrir, eu pensei.

\- Você não vai precisar saber maninha, porque eu vou sempre estar aqui pra você queridinha.

Ainda tive que aguentar esse poço de chatice o dia todo. Quando nos despedimos no estacionamento do shopping eu aproveitei que já estava lidando com gente que eu detesto e resolvi visitar o erro ambulante que eu pari.

Dirigi até o apartamento xexelento do Levi, toquei a campainha e o rosto irritante dele já apareceu pra mim.

\- Mãe, oii, oque faz aqui?

\- Me chame de Dominique já falei, não quero que saibam que tenho laços sanguíneos com você coisa esquisita.

O garoto ficou parecendo uma beringela mucha, isso é tão irritante, porque ele tem que ser tão sonso?

\- Quero saber quem é esse ômega com que seu primo está saindo. Anda fala logo.

\- Eu não sei Dominique, faz muitos dias que o Zac não vem ver o Levi...

Pronto o crianção começou a falar como um retardado outra vez, tenho horror quando ele começa com isso.

\- Olha só garoto, me diz logo o que você sabe ou eu juro que vou estapear você aberração!

Não tem jeito, o bocó começou a chorar e se balançar, e correu pro quarto pra buscar aquela maldita chupeta.

Não suporto olhar pra esse garoto. Melhor ir embora, olhar pra ele só me faz querer esganar ele. Não acredito que sofri tanto durante a gravidez, estraguei meu corpo, e o pior de tudo, tive que me casar com aquele imprestável do pai dele. Pensar que passei por tudo isso e me veio um ômega fraco, doente e carente. Nem pra ser bonito e saudável pra poder arranjar um bom Alfa e trazer ainda mais prestígio a nossa família, mas não , nem pra isso essa peste serviu. Ah se arrependimento matasse.

Há 20 anos atrás eu não consegui conquistar meu objetivo, achei que poderia realizar esse sonho através do Levi, mas ele não teve nem chance. Mas depois eu pensei bem, e vi que eu ainda sou uma mulher bonita e atraente, passei esses anos todos cuidando da minha aparência e do meu corpo, e com certeza não aparento a idade que tenho, foi aí que percebi que não é tarde demais, eu ainda posso realizar meu sonho, só preciso mudar o alvo.

Sou bonita, tenho dinheiro, e sou muito, muito inteligente, não tem como eu não ganhar dessa vez, eu só preciso me livrar de uma certa coisinha de cabelos vermelhos.

Liguei pra sonsa da Domitila e disse a ela exatamente o que deveria fazer, essa idiota precisa fazer tudo do jeito certo!

Domitila

Resolvi seguir o conselho da minha irmãzinha e tentar bancar a sogra boazinha pra ver se consigo tirar aquele ômega vulgar e sem classe de perto do meu filho, nem morta que vou deixar ele denegrir a imagem e o prestígio da minha família, aquele ômega nunca vai ser um Chesterfield, não enquanto a mamãe aqui estiver por perto.

Como a Dominique falou, o capanga do meu marido Walter tinha o endereço do garoto, foi só dizer que eu ia fazer uma surpresa pra ele que o bobinho caiu direitinho.

Fiquei horrorizada quando cheguei na casa do ômega, aquele lugar exalava pobreza.

Toquei a campainha e esperei alguém atender, e quem atendeu foi o ômega de cabelo vermelho.

\- Ah , é você? O que a senhora quer aqui?

\- Fica tranquilo querido, quero apenas conversar. Como o meu filho decidiu ficar com você ,não tem muito que eu possa fazer. Então vim aqui pra gente conversar, quero que saiba onde está se metendo, e garantir que não vai nos envergonhar no eventos sociais que vamos participar.

\- Eventos?

\- Sim, muitos dele. E o Isaac tem que ir em todos.

Ele fez uma carinha feia e eu convidei pra um café, fomos no shopping mais próximo. Chegando lá eu enrolei ele com um monte de conversas sobre como é a vida social sendo um Chesterfield. Depois que quase matar o garoto de tédio, me senti satisfeita e deixei ele ir, marcamos um café pra próxima semana. Devagar eu vou abrindo caminho, e essa coisinha insignificante daqui a alguns dias não vai ser nada mais do que uma lembrança, uma lembrança bem ruim.

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