capítulo 20

#COM PÉROLA#

SEMANAS DEPOIS...

A repercussão sobre o namoro de Vinicius e Pérola estava cada vez maior, afinal, o homem fazia com ela, coisas que nunca haviam feito com outras mulheres, mais o que mais chamou a atenção, foram as crianças, ele as levava para passear e brincar em vários lugares, o que foi um prato cheio para a imprensa, principalmente após ser descoberta a identidade de Pérola e que eles trabalhavam no mesmo hospital, foi como se eles estivessem protagonizando alguma série ou filme romântico de médicos.

Em meio a todo o caus até estava se passando, Pérola conseguiu um momento para relaxar com as amigas em uma cafeteria perto do hospital.

JAQUELINE - Então, apesar das turbulências que estão visivelmente extresantes, como está o seu namoro com o doutor gato?

PÉROLA - Até agora não tive do que reclamar, tirando a mídia, os reporteres que não me deixam nem comer em paz.- Disse olhando para um homem no canto do restaurante, que tiravam fotos dela disfarçadamente.- Vinicius se mostrou um homem atencioso e parceiro, todos os dias vai lá para casa ajudar com as crianças, me dá atenção e não forçou nada até agora.

LUCIANA - O papa meu, vai lava nos pu shopping.

EMA - Que legal pulguinha.

JAQUELINE - Você é muito lenta, eu já estou me esbaldando no corpo do meu loirinho, ele é um pouco tímido mais esta se soltando.- Disse com um sorriso malicioso.

EMA- Coitado do meu irmão, está sendo abusado.

JAQUELINE - Ele está adorando os abusos, pode apostar.

PÉROLA - Mais e você Ema, parece meio estranha- Disse tomando um gole de café.- Está comendo mais do que o normal e estou notando que o seu quadril está mais largo, você não está grávida?

EMA- Nem brinca com uma coisa dessas, eu tomei a pílula do dia seguinte, só estou um pouco nervosa.

JAQUELINE - Aconteceu alguma coisa?

EMA- O Roberto ligou e marcou de se encontrar comigo, hoje a noite, disse que prescisava falar comigo sobre algo bem serio, eu estou quebrando a minha cabeça, para tentar descobrir o que ele quer tanto falar comigo.

JAQUELINE - Talvez ele só queira te ver.- Disse já sabendo o que seu irmão queria fazer.

EMA- Não, já falamos sobre isso, o seu irmão não tem o menor interesse em mim.

PÉROLA - Não vejo porque não teria, você é bonita, inteligente, independente, e tantas outras coisas mais, que se ficássemos listando ficaríamos aqui o resto do dia.

EMA- Sabe que esse homens não olham as qualidades e sim o exterior das mulheres, se ao menos eu encontra-se o homem daquela noite.

JAQUELINE - Falando naquela noite, o que aconteceu com a Fernanda?

EMA- Ela está presa, vocês não acreditam no que mais, para começar ela foi violentada no meu lugar, ela tinha mandado uma amiga dela, que tambem esta presa, falar com três rapazes que tinha uma garota queria uma brincadeira a quatro, nesse meio tempo eu fui tirada da boate e ela entrou no quarto que era para eu estar e os rapazes pegaram ela.

PÉROLA - Não vou dizer que fico com pena, afinal ela queria fazer isso com você.

EMA- Ela vai pegar alguns meses de prisão e vai ter que cumprir serviço comunitário, como ela odeia as pessoas mais humildes, acho que é o castigo merecido.

LUCAS- Mama, eu que pipoca.- Disse apontando para o carinho do outro lado da rua.

PÉROLA - Então vamos lá comprar.- Disse pegando o bebê no colo.- Quer também Lu?

LUCIANA - Não mama.

PÉROLA - Então espere aqui com as suas tias.

Pérola com o filho nos braços, atravessou a rua, aparentemente vazia, derepente um carro dobrou a esquina em alta velocidade e foi para cima deles.

Foi um ato muito rápido, Pérola só notou o carro quando estava bem próximo dela, a sua primeira reação, foi virar de costas para o carro, com a intenção de proteger o filho do impacto.

Depois o carro saiu em disparada, sem prestar nenhum socorro, Jaqueline foi até a amiga estirada no meio da rua, enquanto Ema, deseperada, pegou Luciana no colo, tampando os seu olhinhos e ligou para a ambulância.

Mãe e filho estavam no meio da rua, desacordados, o pequeno estava com o rostinho cheio de sangue, enquanto a mãe chorava tentando ir até ele.

JAQUELINE - Por favor não se mexe.- Disse segurando a amiga.

PÉROLA - O meu- Meu filho, salva ele.- Foi a última coisa que consegui dizer antes de desfalecer.

Como estavam perto do hospital, a ambulância chegou logo e levaram os dois para o hospital, Luciana estava chorando desesperada, perguntando pelo irmão.

A conexão de gêmeos é algo que nem a ciência conseguiu explicar, muito afirmam que um pode sentir a dor do outro.

No hospital, Pérola e Lucas foram encaminhados até o pronto socorro, Ema e Jaqueline havisaram a todos os interessados.

Minutos depois Vinicius entrou feito um foguete na sala de espera, estava nervoso, mais tentou se controlar ao ver a menina desolada.

VINICIUS - Vem com o papai meu amor.- Disse pegando a menina no colo e a abraçando.- Calma meu amor, papai tá aqui.

LUCIANA - A mama e o Lucas.

VINICIUS - Eles vão ficar bem, eu preciso que se acalme, eu também estou com medo, mais precisamos ter calma.- A menina secou os olhinhos e continuou abraçada com Vinicius.- O que aconteceu?

EMA- Foi muito rápido primo, mais um carro foi para cima dela, ele não tentou desviar.

VINICIUS - Atropelaram a minha mulher de propósito?- Perguntou com raiva em seus olhos, mais se contendo para não assustar ainda mais Luciana, mais jurando em seu interior, que quem tivesse feito isso iria pagar.

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