capítulo 4

Desde que começou a ingressar na faculdade, Pérola se destacava entre os alunos e muitos achavam que ela não merecia toda a inteligência que tinha, pelo simples motivo de ser órfão, pobre e ser bolsistas na melhor faculdade de medicina dos Estados Unidos, foi assim que deixou Los Angeles.

Apesar de nem ter terminado sua faculdade, Perola tinha muitas ideias, passava horas no laboratório tentando fazer descobertas que pudesse ajudar a humanidade.

No último ano da faculdade, surgiu um concurso patrocinado pelo Johns Hopkins Hospital, o vencedor conseguiria uma vaga para trabalhar no hospital e também ser chefe de uma unidade inteira.

Os alunos teriam que desenvolver uma tese, baseada no tratamento de alguma doença, teria que ter coerência, Pérola já tinha uma experiência iniciada, então não achou difícil, ela teria um ano para aprimorar as suas ideias.

O problema foi uma ex-colega de classe de Perola, Felipa, que não gostava nenhum pouco dela, não suportava o fato de que Pérola era uma ex-ninguem, comparada a ela, já que Felipa era a filha de uma grande família de médicos, e ela não chegava aos pés da inteligência de Pérola, então descidiu armar uma coisa contra ela.

Felipa pagou para que alguns homens pegassem Pérola de sua casa, levou ela até a clínica de fertilidade que pertencia a sua mãe e mandou insemina-la.

Eles conseguiram terminar a inseminação, mais Pérola acordou assim que acabaram e conseguiu fugir.

Com a ajuda de dois amigo, um advogado e um hackear, ela conseguiu processar Felipa, que foi presa e condenada a cinco anos de prisão, fecharam a clínica da mãe de Felipa, cuja a licença foi caçada, além da família ter que pagar uma grande indenização para Perola, que investiu cada centavo para seus filhos.

Ela levou a gravidez a diante mesmo sem saber quem era o pai de seus filhos, mais os bebês que estavam crescendo em seu ventre não tinham culpa de nada.

Ela se esforçou ao máximo para poder equilibrar sua vida como mãe e continuou sua carreira, ela conseguiu ganhar a competição, ela ganhou vários benefícios, continuou com suas experiências, ganhou vários prêmios, nunca deixando de ter tempo para os seus filhos, ela preferiu mantê-los fora dos holofotes, então não conta para qualquer pessoa sobre eles.

Ela mais do que ninguém sabia como era não ter uma família, ela foi deixada na porta de um orfanato quando tinha apenas alguns meses de vida, ela não poderia permitir que seus filhos passassem por isso.

Após terminar o banho, Pérola vestiu um pijama confortável e enquanto secava o cabelos, ela acabou se lembrando de Vinicius, realmente ela o achou lindo, mais estava na cara que era um tremendo mulherengo, que nunca levaria uma mulher a sério.

Apesar de sentir atração por ele, Pérola sempre foi uma mulher pé no chão, que sabe que um homem como aquele jamais iria querer nada com ela, além de uma noite de diversão e se apaixonar, era a última coisa que Pérola prescisava.

Depois de terminar de se arrumar, ela voltou para a sala, Jaqueline já havia preparado o jantar, então ela comeu, depois foi brincar um pouco com seus filhos, até dar o horário das crianças dormirem.

#COM VINICIUS#

GIOVANE - Eu andei a pensar e amanhã mesmo vou chamar a Jaqueline para sair, eu não posso permitir que outro tome ela de mim, por ter sido um covarde.- Disse para o primo que lia atentamente algo no celular.- Vinicius esta me escutando?

VINICIUS - Essa garota é incrível.

GIOVANE - Como?

VINICIUS - A Pérola ela é incrível, as pesquisas dela sobre o cancer ja salvaram quase 50 mil pessoas, ela já ganhou 20 prêmios com as descobertas, entre outras coisas.

GIOVANE - Está todo interessado nela.

VINICIUS - Não estou interessado nela, eu só estou curioso em relação a ela, a menina é consideravelmente jovem e colocaram ela como a chefe de duas alas.

GIOVANE - Realmente.

VINICIUS - E outra, se eu quiser pegar ela, tenho que mudar a minha abordagem.

GIOVANE - A garota já disse na sua cara que não está interessada.

VINICIUS - Ela não está interessada ainda, mais sabe que eu curto um desafio.

BERNARDO - Que desafio estão a falar?- Perguntou se sentando.

BERNARDO JAMIL, 30 ANOS, diretor do hospital e amigo de Vinicius e Giovane, um cara determinado a levando o hospital, calmo, romântico e sensível, que está a espera da mulher da sua vida.

GIOVANE - E aí parceiro.

BERNARDO - E aí.

VINICIUS - Como andam as coisas no hospital?

BERNARDO - Na mesma, estamos quase falidos, mais agora eu estou com um bom pressentimento, investi um bom dinheiro para trazer a Pérola para o hospital e acho que ela será a nossa salvação, hoje um casal ofereceu o dobro do valor da cirurgia, só para que o filho deles fosse operado por ela, tenho certeza de que ela vai atrair novos pacientes.

VINICIUS - Cara tenho que te falar, que avião que você contratou, já estou esquematizado tudo, para sair com ela.

BERNARDO - Nem pense nisso, não quero ver você perto dela.

VINICIUS - Qual foi, você nunca ligou para quem eu pegava dentro do hospital.

BERNARDO - Agora é diferente, com a situação do hospital estando tão ruim como esta, eu preciso dela, a Pérola é importante demais, para perdermos ela por causa de um idiota com tesão, essa garota para você é homem.

VINICIUS - É um pouco difícil, ela é muito gostosa, já viu aquele corpo e aquela cara de menina inocente que deve ser o terror.

BERNARDO - Essa garota é intocavel, proibida para você Vinicius.

VINICIUS - O proibido é mais gostoso.- Disse e deu um sorriso sinico para o amigo.

BERNARDO - Pelos nossos anos de amizade, pelo amor que sentimos pela mesma pessoa, faz o que eu estou te pedindo e dessa vez, mantém o pinto dentro das calças.

VINICIUS - Tá bom.- Disse mais não convenceu nem ele mesmo, algo atraia Vinicius até Pérola, mesmo que tenham se conhecido a menos de vinte e quatro horas, isso estava deixando o rapaz cada vez mais intrigado.

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