CAPÍTULO 16.

Brenda aguardava inquieta que Eric terminasse o seu banho, desejando poder tomar o seu logo em seguida, estava louca para se livrar do suor e da poeira do dia.

Enquanto ouvia o som da água caindo no chuveiro, uma angústia crescia em seu peito.

Sabia que em breve Eric se juntaria a ela na cama, e aquela seria a primeira vez que dormiriam juntos.

Na expectativa de manter os limites de intimidade respeitados, Brenda escolheu um pijama de manga comprida e calças.

Cada detalhe da sua escolha refletia o desejo de uma noite tranquila, sem constrangimentos desnecessários.

Porém, Eric não parecia disposto a cooperar, vestindo apenas um short branco de tecido fino.

Ao sair do banheiro sem camisa, ele exibia um corpo esculpido que emanava um magnetismo indomável.

Cada músculo se destacava, desenhando um corpo robusto e definido.

O cheirinho do sabonete se misturava com a fragrância natural da sua pele, criando uma combinação irresistível que preenchia o ambiente.

E as gotinhas teimosas de água nos seus cabelos adicionaram um toque ainda mais tentador.

Brenda sentiu o seu coração disparar e o seu rosto queimar ao ver aquela cena.

Lutando para manter a compostura, ela desviou o olhar e, apertando o tecido do pijama com mãos trêmulas, disse:

— Você não tem senso? Por favor, coloque uma roupa! — reclamou Brenda, sua voz tensa.

Eric, com um ar de deboche estampado no rosto, ao perceber o desconcerto de Brenda, retrucou:

— Não era isso que você queria? Pensei que estivesse no contrato.

Brenda, não se deixando intimidar, respondeu com sarcasmo:

— Bem, parece que você leu uma versão diferente do contrato. Ou será que estava em braile para eu não perceber?

Eric, aproveitando a oportunidade para continuar provocá-la, perguntou:

— Por quê? Você não está gostando do que vê?

— Ah! Sim, estou adorando. É sempre bom assistir a um show de… narcisismo.

Eric logo percebeu a personalidade forte de Brenda e viu que não seria fácil dominá-la.

— Não se faça de sonsa! Sei que sou atraente. Brenda, pelo jeito você não tem autocontrole! Fica toda ouriçada só de ver um peito nu? — provocou Eric, com um sorriso desafiador nos lábios.

— Atraente? Só se for para uma competição de arrogância. Tenha prudência, você não me conhece, Eric. Não subestime minha capacidade de lidar com homens como você, eu sou do tipo que não abaixa a cabeça. A questão é simples: apenas não me sinto à vontade.

Eric ficou surpreso com a postura de Brenda. Ela não permitiria que ele a tratasse de qualquer forma.

Seria um desafio instigante, pois teriam que conviver por muito tempo e a troca de provocações seria intensa.

— Você é só uma garotinha de 18 anos, aposto que nunca teve um homem capaz de te ensinar algumas lições e te fazer gemer de verdade. Em outro contexto, eu poderia te mostrar como ficar bem mansinha, mas para seu azar, nossa circunstância não nos permite — disse Eric, com um sorriso maldoso, provocando Brenda.

A raiva tomou conta dela ao ouvir as palavras de Eric. Ela não permitiria que ele continuasse com aquelas provocações.

Com indignação, pegou uma toalha e pisando alto se dirigiu ao banheiro, mas não sem antes lançar um olhar de desdém a Eric, que a observava intensamente.

Eric deitou-se na cama, com o olhar fixo em Brenda enquanto ela se afastava. Ele não conseguia tirar da cabeça os seios fartos dela, naquela camiseta.

A imaginação de Eric começou a voar, desejando morder e chupar aqueles mamilos, explorar cada curva do corpo de Brenda.

Num impulso, ele levantou-se, sentindo a ereção pulsar, e foi até a porta do banheiro.

— Brenda, você está aí? — perguntou Eric, batendo na porta do banheiro.

Brenda, que estava se olhando no espelho, se assustou com a voz de Eric. Ela tentou controlar a respiração antes de responder:

— Sim, estou bem. O que você quer?

— Nada, só queria saber se você precisa de alguma coisa. — respondeu Eric, com uma voz suave que fez Brenda tremer.

— Não, não preciso de nada. Pode voltar para a cama.

Eric voltou para a cama, porém não conseguia dormir.

Ele se perguntou se Brenda estava tão excitada quanto ele e se ela estaria se tocando no banheiro pensando nele.

O seu membro rígido pressionava contra o short, fazendo-o levar instintivamente a mão até lá e apertá-lo com força, buscando aliviar a tensão.

Os seus dedos fecharam-se em punho enquanto ele lutava para manter o autocontrole.

Contorcia-se na cama, procurando uma posição mais confortável.

Fechou os olhos e tentou se concentrar em outra coisa, mas a imagem dos seios de Brenda era quase insuportável.

Virou-se de lado, tentando esconder a ereção. Precisava se acalmar antes que Brenda voltasse e percebesse o estado em que ele se encontrava.

A situação era delicada e os limites do contrato precisavam ser respeitados.

A consciência de Eric, como um juiz implacável, declarava a sentença: ele não podia ceder às suas fantasias.

“Não posso me deixar levar pelo impulso do momento. Afinal, há muito mais em jogo do que apenas a atração física” — pensou Eric, forçando o sono desesperadamente.

Brenda entrou no quarto e viu Eric dormindo profundamente, alheio à sua presença.

Ela se aproximou da cama sem fazer barulho e ficou observando Eric dormir, seu rosto relaxado e pacífico.

Ela se deitou ao lado dele e suspirou, fechando os olhos na tentativa de acalmar a sua mente turbulenta.

Brenda e Eric estavam em uma batalha interna entre seus desejos e emoções.

Eles sabiam que precisavam ter cuidado para não se envolverem demais, mas não podiam negar a forte atração que sentiam.

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O futuro era uma incógnita, mas uma coisa era certa: o jogo estava ficando perigoso, e as linhas entre o contrato e a realidade podiam se apagar a qualquer momento.

Eric sentia-se atraído por Brenda, mas também temia o que poderia acontecer caso deixasse as coisas irem muito longe.

Do que exatamente Eric parecia ter tanto medo? Seria apenas o medo de perder o controle ou havia algo mais profundo em jogo?

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