Capítulo 4

Kaleb:... jantamos juntos, e aproveitei ao máximo o pouquinho de tempo que eu tinha com a minha esposa, porque mesmo antes de viajar, a saudade já aperta.

- Por favor, mi amor, se cuide e se alimente direito enquanto eu estiver fora. - eu a abraço apertado e dou um beijo leve nela, antes de ficar de joelhos e encostar minha testa em sua barriguinha. - Filho, o papai vai ter que viajar por alguns dias, mas você vai estar no comando até eu voltar, está bem? - ouço a risada gostosa da minha esposa e acabo sorrindo também. - Não deixe a mamãe ficar muito tempo sem comer, então sempre que tiver fome, faça muita bagunça, assim ela vai perceber e vai comer muitas coisas gostosas que o papai comprou para vocês. - respiro fundo e dou um beijo no pequeno montinho no ventre da minha Lupe. - Te amo muito, meu filho.

Me levanto e olho nos olhos da minha esposa, acariciando seu rosto, onde eu enxugo uma lágrima que rola lentamente.

- Por favor, mi amor.... não chore. Meu coração dói em te deixar...

Lupe: Eu vou ficar bem... - respiro fundo e ponho a mão dele sobre a minha barriga. - Nós vamos ficar bem, e estaremos ansiosos esperando o papai voltar. - me aconchego no peito do meu marido, que afaga meus cabelos, antes de se afastar um pouco e me dar o beijo apaixonado que só ele sabe me dar. - Amo você.

Kaleb: Amo vocês. - digo, passando meu nariz no dela. - Agora tenho mesmo que ir.

Lupe: Que Deus os acompanhe, os guarde e os traga de volta em segurança. - abençoo meu marido. - Essas palavras servem para você também, cunhado. - sorrio, carinhosa.

Bento: Obrigado, cunhadinha. - sorrio de volta. - Pode deixar que vou trazer seu marido inteirinho e o mais rápido possível.

Lupe: Isso se você não encontrar uma odalisca, resolver ficar por lá, e mandar meu marido de volta sozinho, né? - sorrio levemente e meu cunhado faz uma careta. - Sei lá, nunca se sabe, não é mesmo?! - jogo os ombros.

Bento: Quais as chances de isso acontecer? - ponho as mãos nos bolsos, sorrindo divertido.

Kevin: Eu chutaria uns 90%! - me aproximo, caminhando devagar.

Bento: Pai! - sorrio e o abraço. - Não sabia que viria.

Helena: Viemos buscar nossa gravidinha. - beijo meu caçula e vou até meu mais velho, beijando ele e abraçando minha nora. - Você vem conosco, minha filha! Vamos cuidar de você... - acaricio sua barriguinha. - E de você, não é neném da vovó?! - mudo a voz... sou avó coruja mesmo!

Lupe: Viu mi cariño, eu e nosso hijo seremos mimados! - digo, abraçada a minha sogra.

Kaleb: Vi sim, mi amor. - beijo a testa da minha esposa e a da minha mãe em seguida. - Obrigado mãe, por cuidar dos meus tesouros mais valiosos.

Helena: Aí meu filho... - fungo. - Kevin, seu filho vai me fazer chorar! - finjo estar brava.

Kevin: Agora é MEU FILHO? - meneio a cabeça. - Achei que fosse nosso, mas esqueci que passo a ser pai solo toda vez que um deles te faz ficar emocionada ou te deixa brava. - bufo.

Helena: Mas tirando essas duas circunstâncias, eles são nossos, e são meus bebês! - aperto a bochecha do Kaleb.

Kaleb: Mãe, bebê que faz bebê já não é mais...

Helena: Calado, menino mal criado! - reclamo. - São meus bebês e pronto! A Lupe é minha bebê também e não reclama, não é minha filha. - olho com carinho para minha pequena.

Lupe: Claro, sogrinha! Sou sua bebê e não me importo em ser mimada. - faço língua para o Kaleb, que me olha incrédulo.

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