Capitulo 25

Fico estarrecido com o que o Henrique me conta, eu que cheguei da sessão de fotos cheio de novidades para contar, sou bombardeado por uma, notícias dessas, eu tive um irmão mais velho e nem sabia de sua existência e muito menos que havia sido assassinado, abraçado a Henrique me acalmo e pergunto quanto aos pais de David a mãe deve ser uma ótima pessoa, pois criou o filho gerado de um abuso, e guardou segredo de seu marido que acha até hoje que David é seu filho biológico.

A resposta que Henrique me deu me deixou triste, os pais de David não aceitavam que ele fosse homossexual e o deserdaram, segundo Henrique me contou eles pediram para sair da máfia e foi lhes dadas três tarefas, porém eles não conseguiram concluir e morreram.

Em uma ocasião meu pai me contou que não se pode sair da máfia, e quem tenta sair és lhe dado um cala a boca.

Triste, mas necessário ex-mafiosos podem abrir a boca podendo prejudicar a máfia.

— Os pais de David não aceitavam que ele fosse homossexual, eu não sei se o Leandro um dia soube que sua esposa foi abusada antes do casamento, o fato é que assim como o seu irmão eles estão mortos.

Minha cabeça dói é muita emoção por um dia.

— Eu preciso tomar um banho relaxante, Henrique.

— Eu vou preparar um banho de banheira para vocês, venha comigo para o nosso quarto.

Vou com o Henrique para o quarto e lá ele me prepara um banho com essência, de ervas aromatizantes e calmantes.

Ele não permitiu que eu me despisse, cuidou disso para mim, me ajudou a entrar na banheira e me fazendo cafuné nos cabelos, me relaxou.

Enquanto relaxava em meu banho, eu digeria toda a história que o Henrique me contou e chego a conclusão que meu pai é um monstro, o maldito abusa de uma jovem, e ainda anos depois assassina o filho dela, por ser gay, um filho que já havia sido deserdado pelos pais.

Eu perdi a oportunidade de conhecer o meu irmão e se não tomar cuidado, talvez nem chegue a velhice, pois, o meu pai, vai me pegar e vai querer me matar.

Meus olhos se enchem de lágrimas novamente, respiro fundo e em contenho, não, não vou chorar devido a esse homem maldito.

Me banho e as essências passam a fazer efeito, me acalmo e bate o sono.

Termino o meu banho e Henrique me ajuda a secar e vestir.

— Estou cansado, Henrique, porém não sei se conseguirei dormir.

— Deite-se na cama, Logan, eu vou lhe aplicar uma injeção que lhe fará dormir, uma injeção calmante que o Dr Morte me receitou.

Me deito e vejo o Henrique pegar uma ampola e a injeção.

Logo ele puxa com a injeção o conteúdo da ampola e senta-se a meu lado na cama.

— No braço esquerdo ou direito Logan

— No esquerdo, por favor.

Henrique me explica que é um calmante que se aplica na veia, que o efeito é quase que imediato, é para mim que estou agitado, porém, cansado, concordei com que ele aplicasse a injeção.

Ele aplica na minha veia e após me beija os lábios.

Me lembro que a última palavra que pronunciei foi boa-noite, após isso não me lembro de nada mais.

Na manhã seguinte acordo melhor, Henrique ainda dorme, e eu para falar a verdade para você, me passaram muitas informações sem eu ter estrutura mental e emocional para receber essa notícia.

Olho para o homem que dormiu a meu lado a noite toda e me pergunto se ele conseguiu jantar ou se ele ficou cuidando de mim, afinal eu não estava bem, se ele cuidou a noite toda de mim, provavelmente não jantou. Não posso permitir que ele viva sua vida em função de cuidar de mim, ele precisa se cuidar também.

Como ele não se levantou, resolvi esperar ele acordar e acabei adormecendo, sou acordado por sua voz e pelo eu cafuné em minha cabeça.

— Logan assim que melhorar do choque eu vou querer lhe ter.

 Eu não achei que Henrique iria me querer, eu já estou melhor, do choque que levei. Mas ainda assim prefiro esperar.

Me levanto acompanhando de Henrique e fomos tomar uma ducha, juntos ali no toalete, senti que eu devo proteger Henrique não de mafiosos ou desafetos da máfia mais dele mesmo.

Naquele chuveiro, após tomar banho, eu e Henrique voltamos para o quarto enrolado com uma toalha na cintura.

Enquanto me dá as instruções de como eu devo me portar partir de hoje, Henrique se troca e comunica que irei trabalhar com ele na agência hoje.

— Por que faz isso Henrique? Quer me deixar louco?

— Você disse que o Heleno irá comigo para todos os lugares e hoje que vou trabalhar com você.

— Ele vai nos acompanhar em um carro paralelo ao nosso.

A resposta satisfez, pois o homem é muto grande e seu tamanho me intimidou um pouco.

Composto fomos para a cozinha ver o que a Bernadete preparou para o café da manhã.

Para nossa surpresa é panqueca e tanto eu como o Henrique adoramos esse sabor de infância, a Bernadete caprichou dessa vez.

Sentamos a mesa e pegamos cada uma porção de panquecas, regamos com molho, não tocamos no assunto de meu pai e de nenhum problema da máfia.

Fomos para o trabalho na agência e Heleno nos seguiu em um carro paralelo como disse o Henrique, com meu pai andando livremente por aí temos que ter cuidado, principalmente eu que não quero cair nas mãos desse demônio.

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Comments

Marcia Gonçalves Cardoso

Marcia Gonçalves Cardoso

Nossa que homem desgraçado Por que que essa praga não morre agora já matou um filho e agora tá afim de matar o outro ainda extorquindo ainda o Henrique

2024-05-22

2

Elenilda Soares

Elenilda Soares

o tá vindo a cavalo ele que se prepare

2024-05-20

1

Cornelia Ferreira Pereira

Cornelia Ferreira Pereira

Ele não pede sair matando assim,na máfia tem regras.

2024-01-15

2

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