Capitulo 16

Saímos quando chegamos a loja eu fico sentado enquanto o Henrique escolhe as roupas adequadas para mim, eu nunca fui bom em breve escolher roupas, então deixei o mafioso empresário as escolher para mim.

Observo aquele homem viril e percebo o meu coração acelerar, suspiro e ao respirar fundo deixo escapar um som gutural.

Me lembrei da loucura que tivemos fazer amor em sua mansão de eventos, foi uma loucura, mas uma loucura gostosa, a minha primeira vez foi inesquecível, claro que eu imaginava uma relação sexual cheia de amor, de carícias e de beijos, aquelas relações de livros de romance que o parceiro diz que irá fazer amor.

" Eu não faço amor, eu fodo"

As palavras de Henrique vem a minha mente e eu sinto meu coração acelerar, lembro que ele me falou que o amor é um sentimento e não uma receita, para ser feita.

Henrique literalmente me fodeu, não faltaram carícias, gemidos, beijos e desejos, fodemos gostoso em minha primeira vez.

Eu me imaginava com um rapaz da minha idade ou no máximo cinco anos mais velhos que eu, mas fui feito por um homem doze anos mais velho e gosto da sensação que eu estou sentindo.

— Henrique eu escolhi as roupas para você, vá até o trocador e se troque por gentileza, experimente todas, e não tenha receio você ficará bem nelas.

Faço o que ele me pede, entro e faço mais de quarenta trocas de roupas.

E a cada troca eu saio para que o Henrique me veja.

Ao término de provar as roupas, Henrique conversa com a atendente e ela recolhe com a ajuda de uma amiga as roupas.

— Meninas eu vou levar todas, meu homem ficou lindíssimo e muito atraente nelas.

Algum tempo depois fomos a uma loja de calçados e lá Henrique me comprou, mais de dez pares, entre, sandálias, botas e tênis.

Ao sair da loja eu já me sinto exausto, Henrique coloca as sacolas com os calçados com as de roupas no, porta malas do carro.

Entramos e nos sentamos no banco do passageiro.

— Estou vendo que você está exausto, Logan.

— Um pouco Henrique, minhas costas estão doloridas, e tenho um pouco de sono também.

Henrique me beija os lábios, eu sinto meu corpo arrepiar.

— Henrique espere...

Sou interrompido por um beijo ardente, não é possível, ele vai me querer aqui no carro com o motorista a nossa frente.

— Você me deixa louco, sabia?

Fico sem jeito e sinto a minha face corar.

— Logan tenho que te dizer uma coisa, a baixa iluminação do carro, e conjunto com a iluminação da cidade realçam os seus olhos que são bem sedutores.

Ao que parece o Henrique gosta de me ver sem graça, ele senta-se mais colado a mim e me abraça.

— Deite em meu ombro, Logan, pode dormir, estamos muito longe de casa assim que chegarmos eu te acordo.

Agradeço e fecho os meus olhos, eu precisava mesmo dormir, enquanto durmo eu sinto o ferimento em minhas costas latejar.

Sonho que estou sendo cuidado por Henrique.

— Está doendo muito.

— Calma, Logan, eu vou cuidar de você comigo, você está protegido.

O sonho muda de cenário e vejo o meu pai apontando uma arma para mim, e escuto um tiro, quando me dou conta vejo a minha mãe guardando sua arma no palito.

— Filho, você está livre agora desse homem, eu o amo, mas amo mais a você que nasceu de mim.

Escuto a voz de Henrique me acordando:

— Bebê acorde, chegamos.

Com dificuldade abro os olhos e desembarco do carro.

O motorista nos ajuda com as sacolas nos acompanhando até o nosso quarto.

— Obrigada Jonas, pode ir descansar meu bom-homem.

O motorista nos deixa no quarto e Henrique me olha no fundo do olho com seus olhos-verdes, me sinto paralisado, até que ele me dá a ordem:

— Logan, eu quero que tire a camisa.

— Para que Henrique o que pretende?

— Não me tire a paciência que já é pouca, tira a porra da camisa, Logan!

Obedeço e tiro a camisa jogando-a em cima da cama.

Henrique me pede para virar de costas para ele e se aproxima de mim.

Sinto ele tocar o meu ferimento.

— Dói Bebê.

— Um pouco Henrique.

Sinto ele beijar cada ponto de minhas costas, e sinto meu coração disparar e subir para a garganta.

— Meus beijos de amor e de desejo vão fazer a dor passar.

Me sinto seduzido por ele.

Digo que estou melhor, ele se afasta e eu me sento em nossa cama:

— Aqui está bebê, tome é um anti-inflamatório, você ficará bem.

Tomo o remédio e Henrique se senta a meu lado, e me conta que no carro ele me ouviu murmurar que estava com dor.

— Eu estava sonhando, Henrique e você cuidava de mim.

— Sempre cuidarei de você querido.

Ele invade meus lábios com os seus e me deita na cama delicadamente.

Enquanto me beija, acaricia o meu tórax, sua mão é quente.

Sinto ele descer a mão para o caminho da perdição e parar.

— Não, não vou te atiçar, você precisa de descanso, amanhã faremos as suas fotos para o book e a sessão de fotos é um pouco longa.

Ele se levanta e eu vejo ele pegar uma pomada anestésica.

— Se vire bebê, eu vou aplicar essa pomada em suas costas para dormir sem dor.

Faço o que o Henrique me pede e sinto ele massagear as minhas costas bem de leve com a pomada.

— Agora se deite Logan e não teime comigo querendo argumentar.

Não o faço, me deito e sinto o sono chegar novamente, é o remédio começando a fazer o efeito.

Sinto um beijo de leve e terno em meus lábios.

— Bebê, boa-noite, sonhe comigo.

Apago e não ouço mais nada.

Durmo a noite toda e quando acordo procuro Henrique com as mãos e o encontro dormindo a meu lado.

O observo dormir e noto o quanto ele é lindíssimo. Contorno suas sobrancelhas e lábios com o leve toque de meu dedo indocador.

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