Capitulo 10

Henrique é direto em suas palavras e eu fico meio sem jeito com isso. Ele consegue me atiçar sexualmente, e em simultâneo consegue me por medo.

Visto as minhas roupas, meu pai quando me trouxe para cá pensou em tudo e colocou todas as minhas roupas em malas e me trouxe para os braços do Henrique.

Só de pensar o que meu pai me fez, eu sinto náuseas e uma vontade imensa de vomitar, minhas costas ainda doem, eu sinto minha pressão cair, uma vertigem horrível, olho para o Henrique e noto que a minha visão está turva.

Quando penso que vou desmaiar, fecho os meus olhos e sinto alguém me amparar pelas costas.

— Encoste em mim Logan, eu percebo que você não está bem.

Não estou mesmo, mas quero sair e saber no que máfia de Henrique trabalha, pois ele quer me fazer o seu segundo chefe, seu esposo, seu amante entre outras coisas a mais.

Sinto ele beijar o meu pescoço e escuto ele me pedir para ter calma.

— Venha, se sente na cama, tenha calma, eu estou aqui com você.

Devagar ele me ajuda a me sentar na cama que de hoje em diante passará a ser nossa cama.

Henrique não me deixa só em nenhum momento, logo vou me acalmando e o mal-estar vai passando devagar até que fico oitenta por cento melhor.

— Eu estou bem Henrique, vamos, quero que me mostre no em que tipo de negócio estarei a seu lado envolvido.

— Está bem, vamos, posso confiar que está bem?

— Pode, as minhas costas e meu bumbum doem um pouco, mas nada que me impeça de sair com você.

— Então por que passou mal ainda a pouco.

Me dói ainda falar sobre isso, mas não menti para o Henrique, lhe disse que eu me senti mal, pois lembrei do que meu pai me fez.

— Esqueça o seu pai Logan, você está comigo agora e sua vida será diferente.

— Assim espero.

Digo baixando a cabeça, pois a minha vida mudou drasticamente.

Ele levanta a minha cabeça com mãos.

— Ei, Logan não baixe a sua cabeça, ande com ela erguida.

— Você agora está protegido por mim e ninguém mais vai afrontar você e eu te fortalecerei, está bem?

Apenas concordo e saímos.

O motorista nos espera em um carro comum e Henrique me explica que para onde vão é necessário ser discreto, um carro importado chamaria a atenção e é isso que ele evita em seu ramo chamar a atenção.

Chegamos ao píer e lá vejo inúmeros caminhões carregados com armas e bombas, nunca havia visto tantas armas juntas.

— Logan, esse é apenas um dos meus empreendimentos, eu trabalho com armas e essa é apenas uma pequena parcela das armas que eu recebo aqui.

Eu escuto com atenção, e noto, que ele é cuidadoso com seu ramo de negócios, Henrique me diz que essas armas abastecem cartéis e outras máfias.

— Logan eu só compro armas de qualidade, para uso de meus subordinados e para vender, por esse motivo a minha máfia é bem sucedida em seu ramo de negócios.

— E por fora, Henrique do mundo da máfia com o que você trabalha?

— Tenho uma agência de modelos, tantos masculinos, como femininos, e Logan eu quero que você participe da minha próxima campanha.

— Eu?!

— Não adianta tentar argumentar, Logan está decidido, você será o meu modelo.

Ele é assim autoritário e mandão, como ele decide uma coisa assim, não tenho talento para modelo, aliás nunca pensei nessa carreira, o que o Henrique tem em mente?

— Sei que deve se perguntar o que eu tenho em mente, mas não se preocupe, eu sei o que faço e vamos ganhar muito dinheiro para a nossa agência Logan.

Nossa agência? Até onde eu sei esse homem me comprou do meu pai, não entendo o que ele quer de mim.

— Tenha calma, Logan tudo a seu tempo, antes de modelar para mim e fotografar, você terá que sarar o seu corpo e a sua alma — Você vai se curar, pois eu quero um modelo de sorriso espontâneo e sua face no momento é de melancolia.

Ele se aproxima de mim e segura a minha mão.

— Eu vou te ajudar a se curar Logan, apenas me deixe agir.

Devagar ele se aproxima de mim e roça sua barba em meu pescoço, causando um arrepio que vai da cabeça até o meu membro.

Vamos os caminhões estão carregados e vão sair para o meu galpão e nós vamos para a agência quero te mostrar o quão ela é bem sucedida meu querido.

Meu coração dispara quando eu escuto a palavra querido, a única pessoa que me chamou assim foi minha mãe, e eu senti a mesma proteção em suas palavras.

Ou esse homem me enlouquece, ou ele me cura, ou até mesmo as duas opções juntas.

Seguimos para agência e foi impressionante ver que a agência de Henrique, é bem situada em uma bela mansão. Inevitável não ficar de boca-aberta com tanta imensidão.

— Vejo que se encantou com a minha agência não é mesmo?

Não consigo dizer uma palavra, apenas fico de boca-aberta olhando toda aquela imensidão de beleza.

Sinto Henrique fechar a minha boca.

— Vai cair seu queixo se ficar assim Logan, venha me acompanhe, vamos entrar.

Acompanho Henrique que não perde a oportunidade de pegar o no meu bumbum e apertar.

Não digo nada, apenas ouço ele falar:

— Esse bumbum ainda será todo meu, Logan.

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