A viagem - Saint Tropez

Saint Tropez exala riqueza e luxúria. Tomás e eu chegamos a marina, passaremos os próximos dias em iate luxuoso no mar Mediterrâneo . Para a minha surpresa percebi que Tomás dispensou toda a tripulação e ele mesmo iria pilotar.

— E você sabe fazer isso ?

—Sei sim. Tenho uma lancha que fica ancorada na ilha onde sua irmã está com seu filho e um iate na Flórida. Prepare-se que serei seu capitão por alguns dias! Só tem um porém , como eu dispensei o capitão e toda tripulação não haverá ninguém para nos servir, nós mesmo teremos que preparar as refeições, lavar as louças...tá tudo bem para você ?

— Quem você acha que eu sou hein ? Nuca fui uma menina mimada e uma esposa do dondoca não, sempre coloquei a mão na massa.

— Está certo! Então vamos zarpar! Quero chegar cedo num ponto ótimo para mergulho antes dos turistas.

Assim que saímos fui conferir a dispensa,estava bem abastecida para uns 3 dias. Coloquei algumas bebidas para gelar e fui me trocar. Vesti o biquíni turquesa que comprei, esse era minúsculo,preciso renovar meu bronzeado, estou muito pálida. Coloquei um kimono branco e fui até a cabine do iate servir uma taça de suco de laranja,era o que tinha gelado no momento,estava muito calor.

— Nossa! Você está maravilhosa! Acho que Tomás soltou essa frase no automático, pensou alto e ficou muito sem graça.

— Obrigada! Você não vai se trocar?

— Assim que chegarmos,faltam uns 5 minutos.

Enquanto isso, fui tomar sol na proa,estava precisando da energia solar,me sentir viva novamente.

Virei de costas e percebi Tomás dividindo o olhar entre a navegação e eu.

Um arrepio percorreu o meu corpo,me senti tão sensual, com tanto desejo....se hoje ele investir eu não vou resistir.

O iate ancora e logo em seguida Tomás aparece trajando um calção de banho branco que marcava muito bem seu membro avantajado. Hoje definitivamente eu vou ceder, não passo mais vontade mesmo.

— E aí? Pronta para um mergulho?

— Ah ! Não sei não... eu nado em piscina e na praia não ultrapasso o limite da cintura.

— Temos boias e coletes aqui ,você vai ficar segura.

— Melhor eu ficar aqui tomando meu solzinho.

— Você quem sabe!

Nisso ele salta para a água.

— Vem! Você está perdendo,a água está uma delícia. Eu te seguro!

— Tudo bem,mas vou descendo as escadas.

Tomás me espera na escada,eu deslizo em seus braços, ele me segura olhando - me fixamente e diz:

— Suzana,eu sei que prometi não ultrapassar os limites depois daquela noite em Marselha, mas tem sido uma tortura dormir e acordar todos os dias do seu lado e não poder te tocar. Viveremos assim por um tempo indeterminado, e eu não sei até quando poderei me segurar.

Depois dele ter dito isso, eu o beijo e ele me corresponde. Em seguida se afasta.

— Olha, não se sinta pressionada a nada. Eu não sou um moleque e sei respeitar os limites de uma mulher. Eu só precisava ser sincero com você.

— E quem te disse que eu estou sendo pressionada ? Eu quero você Tomás, eu quero muito você!

Depois de ter dito isso, Tomás sorriu e me beijou avidamente. As coisas foram esquentando, esquentando... e nós voltamos ao iate.

Subo na frente, logo em seguida Tomás aparece e posso perceber a sua ereção, fico completamente louca de desejo, me aproximo e coloco a mão por dentro do seu calção o desamarrando e expondo toda aquela maravilha para mim.

Olho em volta e não há mais nenhum outro barco, então aproveito para saboreá-lo.

Tomás fica louco, geme alto e segura meus cabelos pela nuca,sinto que as pernas dele tremem de tanto prazer,então ele me levanta pelos cabelos e me beija.

Tomás

Que oral maravilhoso! Eu já estava quase gozando, mas não era assim que queria finalizar. Então a levanto pelos cabelos, a beijo e a encaixo na minha cintura, vamos para dentro da embarcação. Na sala de estar a coloco de pé no chão e volto a beijá-la,desamarro a parte de cima do biquíni e sugo seus seios, ela geme e eu enlouqueço com esse som. Na parede a viro de costas, ela empina aquela bunda redondinha já entendendo o que eu quero, pelo visto ela também quer. Arrasto o biquíni para o lado e a penetro devagarzinho, sentindo cada centímetro do seu corpo maravilhoso. Caralho! Além de muito úmida, ela é apertadinha! Enlouqueço de tesão e acelero cada vez mais. Ela geme mais alto e eu a seguro pelos cabelos,quando me faz um pedido.

— Me xinga!

— Como assim?

— Me xinga porra, não sabe como xingar numa transa selvagem?

Suzana nem parecia a mulher composta e educada do dia a dia,estava solta, sexy e livre!

Faço como ela deseja, uso umas palavras de baixo calão e ela geme cada vez mais alto pedindo para puxar com mais força os seus cabelos. Quando estou quase lá, ela se vira e me empurra pra cima do sofá. O que essa mulher quer? Me deixar maluco?

Ela vem e senta em cima de mim,cavalga com vontade,rebolando cheia de tesão, aí eu não aguento mais e gozo me agarrando ao corpo dela ,que não para de rebolar em cima de mim até gozar também.

Ficamos um tempo que não sei precisar o quanto, com ela em cima de mim,abraçados e ofegantes.

Ela sai e se joga no sofá.

— Isso foi...incrível! digo eu ainda anestesiado

— Eu sei...foi todo esse tesão acumulado de dias. No meu caso de meses . Ela ri.

— Você é sempre assim,selvagem e indomável ?

— Óbvio que não. Tem dias que eu quero sexo mais bruto, outros mais romântico e em outros dias eu posso querer só o básico. Depende muito do meu estado de espírito ou de como eu sou estimulada.

— Você me surpreendeu!

— E te garanto que você ainda não viu nada!

Visão de Suzana

Me levanto e vou até a cozinha buscar algo para beber. Deixo Tomás no sofá me olhando com uma cara de incredulidade, acho que não esperava que uma transa com uma mãe de 40 anos, divorciada, fosse ser tão gostosa assim.

Quando retorno ele já está se recompondo, eu ainda estou nua apenas vestindo meu kimono.

— Peguei duas cervejas para nós hoje está muito quente, o dia pede!

— Ótimo! disse ele.

Ele bebe tudo em quatro goles eu fico observando o quanto esse homem é bonito e gostoso. Uma pena ser meu somente por conveniência e agora por necessidade sexual, mas nunca será de alma e coração.

Afasto esses pensamentos, vou me permitir viver apenas o momento,sem planos,somente o agora.

— Acho que já podemos voltar ao nosso mergulho e dar uma relaxada na água. disse Tomás.

— E quem disse que quero relaxar na água?

Ele entende o que quero dizer, ri de um jeito safado e vem beijar novamente, me pega nos braços e me conduz para o quarto,onde começamos tudo outra vez.

A manhã passou e nós vivenciamos todas as horas fazendo amor. Já haviam outras embarcações perto da nossa, muitas pessoas pulando na água se divertindo . Como já era a hora do almoço, resolvemos ir para a cozinha preparar algo. Tomás disse que ficaria por conta dele,eu apenas vou auxiliá-lo.

— Eu gosto de cozinhar, para mim é como se fosse terapia. Pode não parecer, mas eu sou um homem que tem alguns dotes muito além dos negócios dentro de um escritório. Ultimamente não tenho tido muito tempo, mas sempre que consigo eu vou para cozinha e Cora é minha cobaia.

Rimos,e logo em seguida fomos preparar a mesa. Tomás fez uma massa ao molho vermelho e salada mediterrânea. Preferimos dar um tempo no álcool e bebemos água.

Após comer e lavar a louça, tomamos uma ducha e fomos deitar um pouco, dessa vez apenas para descansar.

Pegamos no sono, e quando eu acordo Tomás já não está do meu lado, o encontro admirando o entardecer no convés.

Assim que me vê, me abraça e diz.

— Faz muito tempo que eu não sei o que é descansar, ficar sem pensar em nada, nos problemas,nos meus erros... eu tô aqui admirando a luz do sol brilhando no reflexo das águas. Estava precisando de um tempo de qualidade desse. Às vezes eu acho que você chegou em boa hora na minha vida.

Não esperava ouvir aquela frase, e não espero me iludir por ela...desconverso para não alimentar meus sentimentos.

— Está cheio por aqui agora não é? Eu andei pesquisando e como é verão, a Riviera recebe turistas de várias partes da Europa e do mundo.

— Sim, é alta temporada. As praias e as cidades ficam cheias, tem muitas festas...aliás hoje a noite iremos em uma na balada na praia em La Petite Plage.

— Balada... faz tanto tempo que eu não vou em uma... acho que vou ficar deslocada.

— Que bobagem é essa Suzana? Depois dessa manhã eu posso ter certeza de uma coisa, tímida você não é, vai se sair muito bem.

Por volta das 20:00, nós atracamos na praia e descemos para a festa ao ar livre. Confesso que fiquei com muito medo de encontrar gente jovem e eu me senti envergonhada, mas vi muitas pessoas com mais de 50, 60 anos vivendo a vida despreocupadamente, bebendo curtindo e dançando. Então eu fiquei mais à vontade.

Dançamos, fizemos amizade com pessoas de outros países. Graças a Deus investi no meu inglês, mesmo a contragosto de Sérgio que achava um gasto desnecessário.

Por volta das 22:00,fui ligar para Elisa e saber como estão as coisas. Como será chamada de vídeo para eu poder ver Samuel,vou ao iate onde não há muito barulho. Aviso a Tomás e subo.

Samuel atende o telefone,pois já estava esperando pela ligação.

— Mamãe ,você não acredita no que eu acabei de fazer! Ganhei o tio Ricardo no videogame ele tá até agora sem acreditar.

— Você é muito esperto meu amor ,e o tio Ricardo não sabe de nada. Começo a rir da reação do meu cunhado no canto da tela - Como você está filhote? Comendo direitinho e obedecendo o seu tio e sua tia?

— Sim mamãe. E hoje foi um dia muito legal, nós passeamos de barco!

Lembrei da lancha que Tomás falou que estava na ilha.

— E chegamos de helicóptero também.

— Nossa! Que incrível meu amor!

Divirta-se bastante,em breve a mamãe vai retornar e grudar em você. Agora,você pode passar pra tia Lili?

Elisa atende o telefone.

— Oi Su! Nossa você está ótima, bronzeada... tá aproveitando muito aí?

— Aproveitando até demais...

Elisa percebeu o meu tom de voz e se afastou do restante do pessoal.

— Tive me trancar no quarto,percebi seu tom malicioso. Espera aí quer dizer que vocês estão aproveitando muito além do que o esperado ?

—Eu relutei minha irmã, eu fugi o quanto eu pude, mas hoje eu não resisti . O Tomás é um gato e você sabe né ? Eu estava passando umas dificuldades... há muito tempo que eu não sabia o que era sexo.

Gargalhamos, e alguém bate a porta do quarto onde está Elisa.

— Deixe- me ir, fica tranquila que aqui está tudo bem,as crianças estão me procurando. E quando você voltar vai me contar essa história em detalhes!

— Ah...não sei se posso contar todos os detalhes...

— Oh! Dona Suzana ,que pervertida!

Rimos mais uma vez e nos despedimos.

Subi de volta ao convés e avisto Tomás na praia conversando com duas moças altas e loiras,muito bonitas,pareciam modelos europeias. Me escondo e fico observando os três, era visivelmente um flerte,elas alisavam os braços dele, que não fazia a menor esforço para afastá-las. Lembrei da noite em que o conheci, seminú, bêbado com os amigos e quarto mulheres na sala da mansão em um ménage. Toda ponta de esperança que poderia existir dentro de mim é afastada pelas lembranças que tenho e pela cena que vejo.

Foi bom na realidade, assim eu não me iludo. Já me feri demais, não tenho mais tempo ou disponibilidade pra sofrer por homem. Esse relacionamento não passará de negócios!

Perdi a vontade de voltar pra festa, troco de roupas e vou dormir. Sinto ,horas depois, Tomás deitar do meu lado.

— Suzana? Você está bem? Por que não voltou?

— Estou bem sim, senti uma dorzinha chata na cabeça, tomei um comprimido e deitei. Pela manhã já estarei melhor, boa noite Tomás, espero que tenha aproveitado bastante.

Me viro novamente e durmo. Amanhã é outro dia.

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