capítulo 20

PÂNTANO

Zeldris está treinando a sua telepatia com Liz, para caso algum dia, ela precise dele novamente.

— Daqui a três dias eu irei ter que sair do purgatório. — Ela a olha curiosa. — Caso me aconteça algo, use esse cristal Demoníaco, feito com o meu sangue — Ela fica preocupada.

— Como assim!? Você não irá ficar comigo? E se você não voltar? — Fala rapidamente e ele rir.

— Calma, calma, princesa — A abraça e dá alguns tapinhas nas costas dela. — Como uma rainha, fica tão preocupada com um demônio? Não se preocupe muito. — Ela afasta-se dele e o olha, e em seguida da um tapa no ombro dele — Nossa, que violência amor — começa a rir.

— Como não iria me preocupar com você, se eu o amo — Fala sem querer e fica tímida, enquanto Zeldris abre mais um sorriso.

— Tão fofa! — dá um beijo na testa dela — Já que se preocupa tanto, porque não se casar comigo? — o coração de Liz acelera rapidamente.

Ele corta o seu pulso e o sangue escorre, fazendo Liz se assustar, o repreendendo na hora.

— Você está maluco!? — Fala num tom alto.

— Toma, para você — entrega um anel feito do seu sangue. — Não importa, aonde você estiver; ele sempre a protegerá quando eu não estiver com você. E até mesmo do meu pai. — A preocupação dela se transforma em alegria. — Quando você ser a minha mulher, irei dar um anel melhor. — Ela pula nele e o dá um grande abraço.

— Obrigada! — diz entusiasmada. Ele sorrir e a aperta no seu abraço aconchegante.

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CIDADE DOS PERDIDOS

Após um dia de viagem, os dois chegam a grande Cidade dos perdidos, onde tudo é um mistério. Um dos olhos de Merlin já apareceu a marca do seu poder, mas ela não contou para Dragon, pois não queria preocupa-lo.

Dragon, percebeu que ela está um pouco estranha, porém não pergunta nada. Ele está com poucas emoções e ela não sabe ainda. O passado dele é um mistério, até mesmo para ele ou não.

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RESÍDUOS — PASSADO DE DRAGON...

Há alguns séculos, um pequeno garotinho com marcas negras e chifres, foi entregue a uma aprendiz de Deuses. O seu clã inteiro foi exilado e os arcanjos não chegou a tempo para ajudar. A sua mãe com as asas cortadas e ferida, entrega o seu único filho, a uma deusa para ser salvo daquele massacre.

O pequeno garotinho chorava por ser pego das mãos da sua amada mãe. A Deusa o pega nos braços e voa até o céu, mas antes de ir embora ela apaga o fogo que incendiava tudo.

A mãe, olha para o seu pequeno filho e sorrir, dando o seu último suspiro. Aquele não seria o fim, para o pequeno, que se chama Dragon.

PASSADO OFF...

— Vamos descansar nessa cidade por uma noite, e pela manhã, continuamos a nossa jornada. — Merlin diz, e dragon concorda. — Sr. Cocheiro, pode guardar a carruagem no armazém da estalagem. Amanhã, nos encontramos aqui. — Os dois saem, enquanto o homem obedece a sua ordem.

Ao chegar na estalagem, um casal de senhores o recebe, e os leva até um quarto. A estalagem fica localizada no centro da cidade.

(Cidade dos perdidos — Um lugar estranho, com pessoas estranhas. Não se sabe o porquê contém esse nome, mas aqueles que vivem há muitos anos nesse lugar, contam que existe uma lenda.)

Merlin, sai dos aposentos e vai até as águas termais que existe perto da cidade. Ela queria relaxar uma pouco, já Dragon saiu para caçar algo.

Depois de alguns minutos tomando banho, Merlin percebe que a uma neblina escura, cobrindo as árvore impossibilitando a sua visão, mas isso é uma coisa Banal. Ela consegue ver mesmo com tanta neblina.

— O que quer? — Merlin fecha os seus olhos, e avista uma aura poderosa, e ela sabia de quem se tratava, aquela presença.

O homem cujo o rosto não é visível, dá uma risada Alta e sombria — O que,eu quero? — Na escuridão e na neblina tensa, mostra-se o seu rosto, revelando ser Ban, o Assassino do reino de agoner. — Vim atrás de vingança — Merlin o olha sem nenhuma expressão, e se levanta da água, mostrando o seu corpo por completo, revelando as suas tatuagens simbólicas.

— Estou sem tempo, para suas loucuras. — Quando ela ia saindo ele aparece na sua frente, rapidamente. Merlin respira profundamente e o olha.

(Há muito tempo, Ban era amigo de Dragon, porém isso foi arruinado, quando houve a guerra santa. Dragon perdeu o controle dos seus poderes, atacando todos ao seu redor, incluindo Ban. Por isso ele pensa que a culpa daquilo tudo era da Merlin. O seu rancor por ela só alimentou ainda mais, quando Dragon preferiu ir embora ao lado dela. Ban considerava Dragon um irmão querido, mas isso mudou quando a filha do rei demônio apareceu na vida dele.)

(Ban, veio de agoner ao descobrir que Dragon estava por perto, a sua raiva subiu ao saber que ele ainda está com Merlin. Hoje ele veio atrás de vingança, como diz ele)

— Você vai me pagar, por tirar o meu irmão de mim! — O seu ódio subiu ainda mais, ao vê-la sem esbanja reação. — você o machuca, e isso será a Ruína dele — Ele agarrar o pescoço dela, e a Suspende.

Merlin, apenas fecha os seus olhos e pensar por alguns segundos, enquanto ele continua apertando o seu pescoço com mais força. — haha, depois de tantos séculos, você ainda continua o mesmo. — a sua voz sai um pouco abafada, enquanto vai perdendo o seu fôlego.

De repente, ela some das mãos dele, o fazendo ficar intrigado. Quando ele olha para frente, ver Merlin no colo de Dragon, o fazendo abrir um sorriso.

— Porque está a machucando? — Fala calmamente, sem expressão nenhuma ou emoção. — Porque? — Perguntar mais uma vez.

O olhar de ambos é tenso e, ao mesmo tempo calmo, fazia tanto tempo que eles não se viam, que é estranho até mesmo para Merlin, que já estava no chão. Dragon a cobre com o seu casaco de couro e dá um passo para frente.

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