CAPITAL DE LIONES
O céu está escuro e sombrio. Toda a capital é coberta por uma névoa negra, e com ela havia monstros malignos, que anseia por sangue; eles estão sendo controlados por alguém poderoso. Os humanos estão com muito medo, pois até um ser comum, sente essa presença sinistra.
Ao tentar correr, os seres humanos estão sendo mortos com crueldade. Atrás da grande horda de monstros, a um homem encapuzado e em sua volta, existem sombras negras.
— Matem, todos! — O homem Misterioso fala num tom alto e com um sorriso sombrio.
Enquanto isso, o rei do castelo de Liones, está desesperado; ele nunca havia enfrentado algo tão diabólico, como isso.
As pessoas corriam e as suas casas pegavam fogo; alguns foram decapitados, e outros estão sem forças para lutar. Porém, uma luz Branca aparece no céu e ilumina a capital. Os arcanjos Miguel e Samy estavam passando pelo local quando avistou esse pequeno imprevisto.
— Mas que saco! — O homem encapuzado, respira profundamente — Irei brincar em outra hora. Podem acabar com tudo meus amiguinhos — Ele rir e da o sinal para os monstros. Em seguida some sobre a escuridão.
Miguel estala os dedos, e centenas de facas aparecem, matando uma quantidade de monstros. Já o Samy faz uma cara de sono, e ativa a sua luz divina, queimando os monstros de uma vez. Eles olharam para a situação, e estranhou por que tem tantas criaturas num único lugar.
O rei agradece, e as pessoas que sobreviveram também, mas estavam muito tristes ao ver entes queridos mortos. Miguel percebe que a cidade está pegando fogo, então faz uma magia para teletransportar a água de uma rio próximo, para apagar as chamas.
Após ajudar as pessoas feridas, eles desaparecem, para cumprir a missão que lhe foram dadas.
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PURGATÓRIO — INFERNO
O inferno, está num silêncio mortal, como se não houvesse ninguém, mas perto de uma árvore sugadora de almas, está Zeldris deitado na rede, pensando em algo misterioso, quando o seu irmão do meio, Rendrickson aparece com um sorriso estranho no rosto
— O que quer? — olha com desdém, e ele não está nada feliz, por ver esse idiota no castelo.
— Que amor! — sendo sarcástico, como sempre e Zeldris revira os olhos. — Vim apenas bater um papo com o meu irmãozinho — Os seus olhos demonstram frieza e escuridão, mas, ao mesmo tempo ternura pelo seu irmão.
— Não tenho tempo para suas loucuras. — diz e Rendrickson rir. — Qual é graça? — Olha mortalmente.
— Incrível, como você ainda tem raiva de mim; eu realmente queria entender? A ama tanto, que não consegue esquecer? — Sua expressão fica seria. — Confesso que errei, mas é apenas parte do passado. tenho algo a dizer; ela será a sua ruína — Nesse exato momento, Zeldris dar um soco no rosto de Rendrickson e ele passa a mão levemente, dando, mais uma risada. — Você não mudou nada. Mas pare de machucar os seus irmãos, não temos culpa pelos seus erros. E principalmente a Merlin — Zeldris o olha com raiva, mas o evita desaparecendo, na escuridão que existe no purgatório.
Um passado que machucar Zeldris, que faz ele ser assim; ele tornou-se frio, e passou ter raiva de Rendrickson, por algo que ele fez com Elisabeth. Já com Merlin é algo difícil de decifrar. Mesmo que ela gostasse muito dele; ele a afastou, a deixando triste e criando uma contenda entre os dois.
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PÂNTANO — CASA DE ELISABETH
Elisabeth, está deitada na sua cama. Ela está um pouco cansada, pois, ajudou os moradores a construir novas casas. Após terminar, tomou um banho e deitou-se para descansar um pouco.
Ela está preocupada com Zeldris, pois ele não apareceu já tem algumas horas. No começo ela pensou que ele não estava falando sério, quando ele se declarou. Porém, os seus pensamentos logo muda, quando ele aparece no seu quarto, pela escuridão, mesmo tomando um susto ela não consegue evitar um sorriso.
A luz do quarto está apagada e se ver apenas os olhos esverdeados dele, que brilhavam perfeitamente. Ela está com uma camisola fina, e quando percebe, se cobre rapidamente, mesmo que isso não vá adiantar, pois, ele consegue ver no escuro. O seu coração acelera e ele dá um sorriso ao ouvir os batimentos dela.
— Lhe assustei? — Se aproxima, e se senta na beira da cama. Os vaga-lumes vermelhos entram no quarto pela janela, que está aberta, dando alguns momentos de luzes, que dava para perceber os cabelos brancos de Elisabeth.
(Vaga-lumes vermelhos — São seres inofensivos, que suga sangue de animais do Pântano; eles têm essa cor, por causa disso. Só aparecem, no quarto de Elisabeth todas as noites, para iluminar a escuridão que tem no seu quarto. Eles são símbolo de amor infinito ou morte.)
— Um pouco, pensei que não o veria mais — timidamente, e ele rir mais uma vez.
— Você é fofa, e isso me faz se apaixonar ainda mais. — essas simples palavras, fazem o coração dela acelera ainda mais.
Os dois conversa por um bom tempo, até que ele resolve ir embora, mas antes de ir; ela o convida para ele dormir na sua casa. No começo ele recusa, mas ela insistiu, então acabou aceitando.
— Ok — ela fica feliz, por ele ter aceitado.
Zeldris, tira os seus calçados e em seguida a sua capa, que fica por cima das suas roupas. Liz olha para uma pequena abertura na sua camisa que mostra o seu peitoral, mas também algumas cicatrizes. Ela suspende a coberta e ele deita-se a seu lado. Ela consegue enxergar no escuro, devido aos vaga-lumes, porém por alguns breves segundos.
Por um simples impulso, Liz passa a sua mão pelo peitoral dele, apenas para sentir as cicatrizes.
— Nossa, já quer adiantar as coisas? — fala e rir; ela da um tapa nele e o repreende.
— Não, seu idiota! Só queria sentir as suas cicatrizes. — Ele segura na mão dela, e os seus olhos esverdeados, a encarava profundamente.
— São apenas cicatrizes. — Passa a mão nos cabelos dela e a beija lentamente e docemente, a fazendo se esquecer as cicatrizes. — Agora descanse, eu sei que você se esforçou muito hoje. — Ele afasta-se dela, e se encosta no travesseiro, e ela apoia a sua cabeça nele, fechando os seus olhos, e o segurando firmemente.
Ele acaricia os cabelos dela e abre um sorriso de canto; ele gosta dela e faria qualquer coisa por essa mulher, e só de pensar que há um tempo atrás, quase a perdeu, faz ele se sentir culpado e com raiva, não dos outros, mas sim dele mesmo.
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Atualizado até capítulo 60
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