ABERTURA:
( Essa é uma história contada há 1000 anos depois da guerra santa, onde raças de reinos diferentes lutavam entre si. E por castigo por desafiar o seu pai, a princesa Merlim uma vampira diabólica, vai pagar pelo seus pecados)
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Após chamar Sariel; a Deusa suprema fica andando de um lado para o outro, se perguntando “como uma pessoa que nem contém todos os poderes conseguiu lutar com um dos Arcanjos mais poderosos?” Porém isso não quer dizer que ela desistiria tão fácil de acabar com a filha do demônio, nem que para isso ela morra.
— Marli?— chama a aprendiz de deuses, e ela logo aparece. — Quero que ordene Miguel, o arcanjo dos trovões, acaba com Merlin, e mande Samy também, precisamos apressar isso o quanto antes, caso contrário, vai ser difícil acabar com o caos — Se senta no trono e fica pensativa, articulando vários planos para acabar com esse problema.
— Como desejar, minha Deusa. — Sai imediatamente, para atender as ordens que lhe foi dada.
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ALGUM LUGAR DO PARAÍSO DO CÉU...
Miguel descansa em uma nuvem gigante, como um preguiçoso, sem nada para fazer; ele está pouco se lixando para os problemas dos deuses, mas isso logo ira acabar.
— Miguel, tenho uma ordem para você — Ele abre os seus olhos lentamente, e avista uma linda mulher, com um vestido branco, e as suas asas perfeitas.
— Se for um sonho, não me acorde nunca mais — Abre um sorriso, e ela revira os olhos. — E qual seria, essa ordem? — Fecha os seus olhos novamente, e espera pela resposta.
— Vá para onde Merlin está e a mate. — Ela responde, e se aproxima dele, voando ate a nuvem
— Como quiser. — Apenas confirma, e boceja. Ele não liga para isso, mas como é uma ordem da suprema, não vai poder desobedecer.
Ela aproxima-se dele e se senta ao seu lado, e ele abre os seus olhos mais uma vez, a olhando fixamente e por um instante ela o encara, abrindo um sorriso gentil. Ele a puxa pelo pescoço levemente e a beija.
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CIDADE DOS MORTOS.
— Me digam o que querem? — Perguntar mais uma vez, e olha nos fundos dos olhos dela, que não demonstra medo ou algo do tipo.
— Quero apenas saber algo. — responde normalmente — Se puder me responder, vou ser grata — diz e ele a olha, respirando profundamente.
— Ok, irei escuta-la, mas seja breve. Entre — Ela fica aliviado, por ele querer ouvi-la.
Após eles entrarem, eles se surpreende. A casa é magnífica por dentro, como se fosse um castelo mágico, enfeitado por magia e ouro. Não só isso, mas ele tem uma mulher.
— Querido, quem são eles? — Perguntar gentilmente e ele a responde, com uma voz calma e serena, fazendo Merlin ficar ainda mais surpresa.
Eles terminam de se apresentar e vão até o quintal onde havia uma varanda iluminada por vaga-lumes azuis e que contém uma mesa com quatro cadeiras.
(Vaga-lumes azuis — São mortalmente perigosos e pode matar qualquer ser vivo; eles sugam a energia vital de outros seres, porém somente os fracos. É uma espécie rara, que existe apenas na cidade dos mortos.)
Após se sentarem e ser servidos por uma xícara de chá, Merlin conta o que vieram fazer na cidade dos mortos. No começo Escanor ficou perplexo com tal história, mas depois foi entendo aos poucos.
— O seu pai é realmente um demônio. — Fala, após ter escutado tudo. — Mas o que a Srta. Gostaria de saber? — Perguntar.
— O Sr. Sabe como acabar com essa maldição, que irá acabar com a minha vida, por centenas de vezes? — Ele para pensar um pouco e a olha calmamente.
— Talvez tenha um modo de acabar com essa maldição, mas você precisara acabar com a sua sanidade, e por último se afasta dele, para sempre. — cruza as suas mãos e observa as estrelas, enquanto Merlin fica sem reação, já Dragon permanece neutro. — sabe srta, amar também significa deixar ir, e se sacrificar, para que cada lado seja feliz, caso contrário, não restará nada. — A olha novamente.
— E como ela deve fazer isso? — Dragon perguntar e Merlin nega com a cabeça; ela não quer se separar dele — Merlin, você tem que parar de ser egoísta, e seguir o seu coração, só assim será livre. — Olha para ela e da um sorriso, mesmo sendo forçado. — Ou você prefere matar o seu próprio pai? Mesmo que ele seja um ser maligno, ainda continua sendo a sua família — Ela abaixa a cabeça, e ele continua a pergunta para Escanor.
— Ela precisa ir ao rio das emoções e esquecimento, só assim a maldição será quebrada ou esquecida, e jamais será ativada, mas para isso ela precisa esquecer de você, e todos a sua volta, é um preço alto a se pagar. O rio é localizado na montanha diabólica, no sul da Britânia. — Ele fala e Dragon concorda.
— Ok, senhor Escano, obrigado! — Ele se levantar e segura na mão de Merlin a puxando.
— Porque vocês não dormem aqui? Temos um quarto de hóspedes — A Sra. Reliana fala e Escanor concorda com ela.
— Verdade, passem a noite aqui, logo irá escurecer, e esse território a noite, é bastante aterrorizante. — Ele se levanta da cadeira. — Irei caçar a janta para vocês, então fiquem a vontade. — Ele sai e a sua mulher vai logo atrás.
Merlin permanece em silêncio e Dragon volta a se sentar ao lado dela, e conversa um pouco, pelos menos é o que ele pensa.
— Desculpe, não quis ser rude com você, mas está na hora de fazer algo; eu não estou pronto para ver a mulher que amo morrer, por mil vezes ou mais. Não vou suportar essa dor, mesmo que um dia eu não sinta nada, mas isso ainda me corroer por dentro. — Passa a mão nos cabelos dela, e a vira para olhar nos olhos dela. — Você me perdoa? — Faz uma voz manhosa.
(Realmente! Mesmo que ele esteja perdendo as emoções, o seu coração ainda bate por ela, e ele não quer perde-la mais uma vez, pois há 500 anos ela caiu num sono profundo, e agora irá morrer, quando essa maldita maldição for ativada. Mas também não é uma certeza de que esse modo vai funciona, porém deve se tentar)
— Eu não estou com raiva, mas estou muito triste, por que não irei lembrar de você, quando entrar naquele rio e o meu amor desaparecera. — Toca no rosto dele, e o abraço fortemente. — Isso me machucar, Dragon. Como iria suporta essa triste realidade? O meu pai irá dar risada do meu fracasso. — Chora sem parar. A sua tristeza está maior que qualquer outro sentimento nesse momento.
— Não se preocupe, quando esquecer de tudo, não haverá mais dor e não precisara se preocupar com nada. — Acaricia os cabelos dela, e depois se afasta. — Por essa noite vamos esquecer de tudo ok? — dá um sorriso gentil.
Ele a beija na testa, nas Bochechas, e ela rir quando ele beija na ponta do seu nariz, em seguida desce lentamente até a sua boca e a beija profundamente; um beijo carinhoso e demorado; ela segura o rosto dele, e ele faz o mesmo. Em seguida se afasta e a olha com os seus olhos, que agora estão na cor negra e os dela vermelhos, assim como no dia que se conheceram.
— Não importa quantas vidas, eu sempre a amarei e mesmo que eu perca todas as emoções, eu ainda vou ama-la por toda a minha vida, até o último suspiro —ela não entende sobre as emoções, mas abre mais um sorriso doce ao ouvir essas belas palavras.
— E não importa se eu me esquecer de tudo; eu ainda o amarei, por toda a minha vida e faria tudo de novo, para ter o seu coração para mim — O abraça mais uma vez.
(Ela não conseguia imaginar, que haveria uma solução para acabar com essa maldição, e não imaginava que seria um preço muito alto, mas resolveu fazer isso, mesmo que se esqueça de Dragon.)
(Rio das emoções — Um lugar, cuja a magia é desconhecida, mas altamente eficaz. Em casos mais sérios pode causar a morte de um ser vivo. Ele permite que a pessoa renasça como novo e que se lembre de alguns fragmentos das memórias passadas, mas nada além disso; é impossível uma pessoa volta a se lembrar do seu passado novamente)
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Atualizado até capítulo 60
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