capítulo 16

Capítulo 40

Seis dias se passaram, quase uma semana, e incrivelmente, Ana estava viva. Apesar da lembrança dolorosa de pular da janela e de ter deslocado o braço, ela continuou correndo sem olhar para trás, mesmo com muita dor. A determinação e a vontade de sobreviver eram suas únicas companheiras enquanto ela vagava por esse mundo perigoso e desconhecido.

A experiência que Ana estava vivenciando a estava transformando, tornando-a mais resiliente a cada dia. Ela sabia que, apesar dos desafios, tinha que continuar a lutar por sua própria sobrevivência em meio ao desastre

A última lembrança de Ana era a visão do local sendo devastado, com janelas sendo quebradas, carros ativando seus alarmes e o caos resultante disso atraindo os zumbis para dentro. A sensação de desespero e pavor era esmagadora enquanto ela testemunhava a destruição ao seu redor.

Essas imagens a assombravam, constantemente

A sobrevivência de Ana não era nada fácil. Ela mal conseguia dormir e sua alimentação era escassa. Parecia que os zumbis ficavam ainda mais agressivos durante a noite, tornando essas horas particularmente perigosas. No entanto, durante o dia, bastava ser cuidadosa e evitar fazer muito barulho para passar despercebida.

A rotina de Ana era uma luta constante pela sobrevivência, onde cada dia representava um novo desafio e uma oportunidade de escapar do perigo. Ela estava determinada a superar as dificuldades e continuar sua jornada em busca de um lugar seguro

Ana estava exausta, sem forças para continuar, e se viu encurralada. Sabia que a morte era uma possibilidade iminente. Sem mais opções, ela caiu de joelhos, esgotada, e acabou perdendo a consciência.

A situação de Ana estava em um ponto crítico, e sua vida pendia por um fio. A incerteza do que aconteceria a seguir pairava no ar enquanto ela permanecia inconsciente e vulnerável .

Deus parecia ter sido bondoso com Ana naquele momento de desespero. Em um momento em que ela estava perdida e sem esperança, a última coisa que alguém poderia esperar aconteceu: Oscar encontrou Ana e conseguiu salvá-la.

A sorte ou o destino sorriu para Ana naquele momento, proporcionando-lhe uma segunda chance de sobreviver no mundo pós-apocalíptico. Era um lembrete de que, mesmo nas situações mais sombrias, ainda poderia haver um raio de esperança e ajuda inesperada vinda de quem menos se esperava.

Ana estava completamente desnorteada ao acordar. Ela se encontrava sem roupa, deitada na cama, coberta por lençóis vermelhos e com ataduras em seu braço. O ambiente ao seu redor era estranho e sombrio, iluminado apenas por velas, o que tornava difícil determinar se era dia ou noite.

A incerteza da situação e o ambiente misterioso criavam uma sensação de desconforto e confusão em Ana.

Ana tentou se levantar, mas seu corpo estava dolorido, especialmente seu peito, e ela sentiu uma dor aguda. Nesse momento, Oscar chegou rapidamente e tentou impedi-la de se levantar.

"Não faça isso, você precisa ficar deitada", disse Oscar com preocupação.

Ana, ainda confusa, olhou para ele e perguntou: "Oscar? É você mesmo?"

Ela imediatamente questionou sobre sua mãe e seu irmão, preocupada com seu paradeiro.

Oscar, com um semblante sério, respondeu: "Desculpe, Ana. Não posso dizer onde eles estão ou se estão bem, porque eu não sei. Assim como você, eu me perdi e tentei sobreviver."

Oscar compartilhou lentamente sua própria história e experiência com Ana. Ele explicou que, após a separação do grupo, eles desceram e, em algum momento, o caos se instalou, resultando no prédio pegando fogo. Oscar não conseguia entender como aquilo aconteceu, mas ele se viu forçado a sair o mais rápido possível. Nesse caos, ele não conseguiu encontrar ninguém e a situação se tornou um verdadeiro inferno.

Ana, ainda enfraquecida pelo ocorrido e pelo descanso breve, estava chorando desesperadamente. Oscar, vendo seu sofrimento, sentia-se impotente diante da situação. Ele sabia que não havia palavras que pudessem aliviar a dor que ela estava sentindo naquele momento.

Em silêncio, Oscar se aproximou de Ana e a abraçou, oferecendo-lhe o conforto da presença e o apoio emocional. Às vezes, nos momentos mais difíceis, a companhia e a empatia podem ser mais reconfortantes do que qualquer palavra.

Ana, enquanto abraçava Oscar, repentinamente percebeu sua própria situação e a falta de roupas adequadas. Ela estava apenas com roupas íntimas e coberta por um lençol, enquanto Oscar estava sem camisa. A surpresa a fez dar um salto para trás, constrangida pela situação.

Oscar, preocupado, perguntou a Ana se ela estava bem após o seu salto para trás. Ana, um pouco envergonhada, reconheceu a situação, pois era óbvio que não havia ninguém mais além de Oscar ali que poderia ter tirado suas roupas.

Ela olhou para Oscar e perguntou: "Oscar, por que estou sem roupas?"

Oscar riu da situação e se levantou da cama, olhando para Ana com um sorriso. Ele explicou: "Fique calma, Ana. Só fiz o que era necessário. Você estava muito machucada e suja, e ficou inconsciente por cerca de três dias. Eu estava preocupado e pensei que poderia esperar o pior."

A explicação de Oscar revelou que ele havia cuidado de Ana enquanto ela estava inconsciente, e sua intenção era garantir que ela estivesse bem e recebesse os cuidados necessários. Mesmo em meio às circunstâncias duvidosas

Ana, ainda sentindo um pouco de vergonha pela situação, se encolheu na cama e ficou em silêncio por um momento. Com a voz meio trêmula, ela finalmente agradeceu a Oscar, reconhecendo que o que ele havia feito era muito mais do que a maioria faria em um mundo tão hostil.

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