capítulo 8

Cap 22

Ana finalmente reencontra sua família após dois longos dias de separação desde o ataque na loja. Ao descer do helicóptero, ela corre para os braços de sua mãe, Maria, e de seu irmão, que parecia aliviado por vê-la novamente.

Lucas agradece emocionado: "Obrigada por salvar minha irmã."

Óscar responde humildemente: "Não há de quê. Toda vida é importante. Mas agora, vamos levá-la para ser examinada e, depois, vocês podem me convidar para alguns copos."

Ana, ansiosa, pergunta: "Onde está o papai? Como está a perna dele?"

Maria responde com um suspiro de alívio: "Ele está descansando. Perdeu muito sangue, mas o médico daqui foi rápido o suficiente para estabilizá-lo um pouco."

Ana, preocupada, pede: "Posso vê-lo?"

Maria concorda: "Claro que pode, mas primeiro precisa passar pelo registro para conferir algumas coisas. Depois disso, você estará livre para ver seu pai, está bem?"

Ana, curiosa, pergunta a uma mulher que acabou de conhecer: "Quem é você?"

Elena responde com seriedade: "Eu sou Elena. Sem mim e sem o Sérgio, tenho certeza de que não haveria esperança."

A família de Ana estava reunida novamente, e com a ajuda de Helena e Óscar, havia uma nova esperança de enfrentar os desafios que estavam por vir.

**Capítulo 23: Um Novo Começo**

O interrogatório de Ana foi intenso, com perguntas sobre seu nome completo, tipo sanguíneo e ocupação anterior. Ela estava um pouco chocada, mas sabia que não tinha escolha a não ser responder a tudo para se reunir com sua família.

Quando o interrogatório finalmente terminou, Ana se juntou a uma reunião no andar de cima, onde estavam Óscar, Elena e Sérgio.

Óscar dirigiu-se a todos com seriedade: "Sejam bem-vindos, e lamento que, em situações como essas, tenhamos que nos reunir. Não estamos aqui para celebrar, apenas para lamentar. Sei que a maioria já tem uma ideia do que está acontecendo, o que são aquelas coisas que têm o mesmo rosto de filhos e mães. Mas acreditem, eles não são mais do que cascas mortas do passado. Faremos de tudo para ajudar, mas para sermos ajudados, devemos ajudar. É assim que funcionará daqui em diante."

Elena acrescentou com firmeza: "Aqueles que podem farão o seu melhor, e aqueles que não conseguirem ajudarão no que puderem. Os que podem e não sabem aprenderão. Sigam as regras e sairemos vencedores."

E assim, Ana e os outros sobreviventes foram recebidos num novo grupo, unidos pela determinação de enfrentar o desconhecido e reconstruir um futuro num mundo que havia mudado para sempre

Cap 24

.** Dias de Sobrevivência**

Ana suspira enquanto observa o ambiente ao seu redor, sentindo a tensão que permeia o lugar. Ela fala com uma expressão séria:

"Faz alguns dias que estamos aqui, e o mundo lá fora continua se despedaçando lentamente. Fui obrigada a trabalhar na enfermaria para ajudar os médicos, já que tenho algum conhecimento. Não é muito, mas posso ajudar com algumas feridas."

Ela olha ao redor, refletindo sobre as mudanças desde que chegaram. "As pessoas continuam aparecendo. Algumas vêm sozinhas, outras são encontradas e ajudadas. Só se passaram duas semanas, mas parece que foi uma eternidade."

Os olhos de Ana se enchem de tristeza quando menciona os ruídos vindos das paredes. "Ainda não me acostumei com os barulhos que escuto através das paredes, são eles caminhando sem rumo."

Ela sorri ao pensar na sua família. " a minha mãe ajuda na cozinha, meu pai, embora não tenha muita força devido aos ferimentos, ajuda a vigiar. O meu irmão também está aqui, aprendendo e ajudando-me como aprendiz."

**Capítulo 25: Conflitos em Paranaville**

O clima tenso em Paranaville atingiu um ponto crítico quando Óscar, um dos líderes do grupo, começou uma briga com um homem recém-chegado. A discussão acalorada que se seguiu refletia a crescente tensão que pairava sobre o acampamento.

Sérgio, que costumava ser um parceiro de Óscar e agora estava encarregado da segurança, não conseguiu evitar um confronto com seu antigo companheiro. Ele olhou para Óscar com preocupação, tentando mediar a situação:

"Óscar, eu te avisei que era para ser mais paciente com os recém-chegados."

Óscar, ainda furioso, respondeu com raiva: "Porra, Sérgio, esse idiota deu um tapa na mulher, e eu sou o errado aqui só porque dei um soco?"

Sérgio suspirou profundamente, tentando manter a calma enquanto explicava a gravidade da situação: "Um soco? Só um soco? Você deslocou o queixo e quebrou 11 dentes, .

Óscar estava determinado e não recuava: "Poderia ter perdido todos os dentes, Sérgio, mas ainda assim não me arrependo!"

Sérgio finalmente cedeu, sabendo que não conseguiria fazer Óscar mudar de ideia naquele momento. Ele olhou para o amigo com tristeza e resignação:

"Olha, cansei de discutir com você, Óscar. Vá para a enfermaria tratar essa mão. Você não está errado, mas também não está certo."

A briga entre Óscar e o recém-chegado deixou claro que as tensões estavam a aumentar em Paranaville. À medida que o grupo lutava para sobreviver num mundo caótico, os conflitos internos se tornavam cada vez mais difíceis de evitar, testando a paciência e a lealdade dos sobreviventes.

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