capítulo 12

Capítulo 35

Oscar observou Ana e não pôde deixar de notar a incrível semelhança com Ester, sua irmã mais nova. Ela tinha a mesma idade que Ester tinha quando morreu há 15 anos atrás. Essa conexão sutil, a lembrança de sua irmã e a preocupação por Ana o faziam sentir-se atraído por ela de uma maneira que ele não conseguia explicar completamente.

Sergio escutou atentamente enquanto Oscar começava a falar sobre Ester, a irmã dele.

"Você sabe, Sergio, não sei se você se lembra de Ester," começou Oscar. Houve um silêncio antes de Sergio responder, "Lembro, claro que lembro."

Oscar continuou, sua voz repleta de nostalgia: "Então, quando estou perto dessa garota, me lembro dela. É engraçado, faz tanto tempo que nem falo o nome dela em voz alta."

Essa conexão entre Ana e Ester estava mexendo com as emoções de Oscar de uma forma profunda e surpreendente.

Sergio soltou uma risada leve e disse: "Sério, Oscar, só pode ser mesmo o fim do mundo para você estar falando sobre isso. Mas, de qualquer forma, parece que essa garota trouxe algumas lembranças à tona. Talvez isso seja uma oportunidade para você enfrentar o passado de uma maneira que nunca imaginou."

A conversa entre os dois amigos tinha um toque de humor, mas Oscar sabia que as emoções profundas que Ana despertava nele não poderiam ser ignoradas por muito tempo.

Sergio olhou para Oscar com seriedade enquanto dizia: "Antes de você me responder qualquer coisa, quero que pense: Ana não é sua irmã e nunca vai ser. Ficar sofrendo pelo término com Camila só vai te matar. Nós nos conhecemos há muito tempo, a maior prova é que, apesar de tudo o que aconteceu, ainda estou aqui. Mas amanhã posso não estar, e não estou dizendo para se casar, ter um cachorro e viver feliz para sempre. Estou dizendo para ter alguém que possa ficar ao seu lado nos momentos em que eu não posso."

Oscar refletiu sobre as palavras de Sergio

O dia continuou intenso, com os novatos demonstrando pouca habilidade em lutas e defesa pessoal. Oscar, embora não fosse naturalmente paciente, mostrou-se habilidoso em ensinar, ajudando os novatos a melhorarem gradualmente.

Por outro lado, Sergio e Elena estavam frequentemente em conflito, pois suas opiniões divergiam em muitas questões. As tensões entre eles continuavam a crescer à medida que enfrentavam as dificuldades e decisões desafiadoras que o novo mundo lhes impunha. A dinâmica do grupo estava longe de ser harmoniosa, mas cada um deles estava determinado a encontrar seu caminho e sobreviver a esse novo cenário.

Enquanto a noite avançava lentamente, Ana se encontrava conversando com um paciente que havia chegado recentemente. Ele não estava em boas condições e, devido à confusão em sua mente, ele a confundia com sua filha, chamando-a de Nana. Ana, compreensiva com a situação, permitia que ele a chamasse assim, sabendo que seria difícil explicar para o senhor que ela não era sua filha. Ela se esforçava para oferecer conforto e apoio, fazendo o seu melhor para aliviar a confusão e a angústia dele naquela situação difícil.

Ana olhou com compaixão para o senhor Paulo e respondeu com gentileza: "papai eu entendo que você queira ir para casa, mas por enquanto, estamos em um lugar seguro. Os bichos lá fora não podem nos machucar, prometo."

O senhor Paulo continuou preocupado, insistindo: "Não, não, eu quero ir para casa! Eu não gosto daqui."

Ana segurou a mão dele suavemente e disse com calma: "Eu sei que é difícil, mas estamos fazendo o melhor para mantê-lo seguro aqui. Vou cuidar de você, está bem?"

Ela esperava que suas palavras conseguissem acalmar um pouco a agitação do senhor Paulo

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