capítulo 14

Capítulo 37 - Invasão Alerta

Quinze dias se passaram desde a última conversa sobre os zumbis que se aproximavam perigosamente do prédio. Durante esse tempo, Ana se ocupou intensamente na enfermaria, cuidando dos feridos e doentes que chegavam, o que a impediu de procurar Oscar para aprender a se defender.

No entanto, uma manhã, o som de alarmes e gritos de pânico ecoou pelo prédio. Ana sabia imediatamente que algo estava errado. Ela saiu apressadamente da enfermaria e viu que a invasão que eles tanto temiam finalmente havia acontecido. Era hora de todos se unirem e defenderem o que restava de seu refúgio.

Lucas estava coberto de sangue, sua expressão determinada enquanto segurava firmemente Ana, que parecia desesperada. Ela perguntou angustiada: "Lucas, onde está papai?"

Ele respondeu sem rodeios, sua voz trêmula: "Ele tentou correr, mas a perna machucada o fez cair, e então eles o devoraram." As palavras caíram como um peso no coração de Ana, que gritou em negação, incapaz de acreditar na terrível notícia.

Ela virou-se, desesperada para chegar à torre de vigia, mas Lucas a impediu com firmeza. "Não, Ana, não podemos ir lá agora. Precisamos encontrar mamãe." Ele a puxou com força, decidido a seguirem juntos em busca de sua mãe no meio do caos, sabendo que, pelo menos, estavam vivos. A esperança de reencontrá-la os impulsionava a seguir adiante.

Ana estava em um estado de choque, agindo como se estivesse em um transe. As vozes das pessoas ao redor dela se misturavam em um tumulto ensurdecedor enquanto ela subia as escadas em direção à torre de vigia. Parecia que, por mais que se esforçasse, nunca conseguia chegar ao seu destino.

Foi então que deu de cara com Sérgio, que a olhou com preocupação em seus olhos. Ele a segurou com firmeza pelos ombros e disse com urgência: "Ana, precisamos manter a calma. Você está bem? O que está acontecendo?"

Sérgio tentou trazer Ana de volta à realidade, ciente de que eles estavam em meio a uma situação caótica e precisavam manter a cabeça fria para sobreviver.

Ana, com a voz fraca que parecia nunca sair de sua garganta, murmurou: "Minha mãe, preciso encontrá-la rapidamente."

Lucas interveio e dirigiu-se a Sérgio com determinação: "Não se preocupe, eu posso cuidar do resto da minha irmã. Precisamos encontrar nossa mãe o mais rápido possível."

Sérgio compreendeu a urgência da situação e concordou com um aceno de cabeça. Ele permitiu que Lucas e Ana partissem em busca de sua mãe enquanto ele ficava para ajudar os outros a defender o prédio contra a invasão dos zumbis. A esperança de reencontrar a mãe os guiava em meio ao caos, enquanto Lucas assumia a responsabilidade de proteger sua irmã.

A mãe de Ana e Lucas estava viva, pois o andar de cima não tinha sido invadido pelos zumbis. Ela correu para abraçar seus filhos quando percebeu que algo estava errado. Ela olhou para os lados e perguntou com ansiedade: "Cadê seu pai?"

Lucas fez um gesto negativo com a cabeça, indicando que algo terrível havia acontecido com seu pai. A mãe deles entendeu imediatamente e, por um instante, pareceu que o peso do mundo havia caído sobre seus ombros. A família enfrentava uma perda devastadora, mesmo em meio à alegria de se reencontrarem.

Em meio às lágrimas e agarrada à sua mãe, Ana chorava inconsolável. Lucas sabia que não havia salvação se os zumbis continuassem se aproximando, e logo eles chegariam ao seu andar. De repente, um tumulto irrompeu na cozinha quando um grupo pequeno, liderado por Elena, Oscar e Sérgio, junto com alguns outros sobreviventes, entrou apressadamente.

Elena gritou com urgência: "Fechem as portas! Tragam as mesas pra cá!"

Lucas e sua mãe, com lágrimas nos olhos, imediatamente ajudaram a reforçar as defesas na cozinha, enquanto o grupo se unia em um esforço desesperado para impedir a invasão iminente dos zumbis.

O caos reinava na mente de Ana enquanto ela se esforçava para segurar a porta, impedindo a entrada dos zumbis. De repente, sua mão que segurava a porta tocou a de Oscar, e por um instante, os dois se olharam com um misto de reconhecimento e preocupação. No entanto, o momento não permitia consolo ou conversa.

A situação exigia ação rápida e coordenação para manter os zumbis à distância. Oscar e Ana compartilharam um breve momento de entendimento antes de voltarem a se concentrar em proteger o grupo e manter o que restava de seu refúgio seguro. O perigo estava à porta, e eles não tinham tempo a perder.

Com a porta finalmente trancada, o grupo dentro do prédio respirou aliviado por um momento. No entanto, pelo rádio, eles escutaram outros grupos que também haviam conseguido se salvar, mas agora enfrentavam um novo desafio: como se livrar da situação em que estavam.

A realidade cruel do mundo pós-apocalíptico estava clara para todos. Eles sobreviveram a uma ameaça imediata, mas agora enfrentavam a incerteza do futuro.

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