O Despertar Das Cerejeiras II
— Jun-ho, Jun-ho acorda, mano ei acorda! Yumi chama pelo irmão a um tempo balançando seus ombros com força.
Jun-ho abre os olhos fitando a irmã com olhar confuso, ao se sentar na cama percebe que está sem fôlego em lágrimas que escorrem ao seu rosto ao tocar na bochecha molhada o jovem se encolhe estremecendo ao sentir seu corpo exalto.
— Que horror você estava tendo um pesadelo, falando sem parar “meu amor por favor não me deixa, volta para mim, meu amor por favor acorda.” fala aí mano quem é seu amor com quem você estava sonhando?
Yumi questiona em tom curioso ao olhar o semblante tenso do irmão ao despertar.
— Não faço ideia, não lembro, porém é tão estranho que meu peito parece doer tanto como se fosse tão real, nossa que angústia, o que será que estava sonhando e porque não consigo me lembrar. Jun-ho responde a irmã em tom trêmulo levando a mão ao peito como se pudesse acalmar o coração inquieto com o toque.
— Você está estranho desde de ontem, vê se toma um banho você está um nojo suado assim. Yumi fala em tom confuso olhando o estado do irmão na cama.
— Nossa Yumi, que mão pesada, meu ombro está latejando. Jun-ho retruca em tom ofegante levando a mão ao ombro sentindo a fisgada de dor apertar.
— Me desculpa, mas você não acordava de jeito nenhum. Ande logo quero passar no mercado antes de ir para escola e quero chegar antes do pessoal do clube.
— A garota chata já não vai ter comida o suficiente no ginásio. Jun-ho retruca em tom aborrecido já que detesta ir ao mercado.
— Há maninho vai ter comida, não salgadinhos e guloseimas, preciso de petisco para trabalhar duro hoje.
Yumi retruca em tom infantil desviando do travesseiro que o irmão joga ao sair da cama.
— Você não me disse nada ontem como está o Minjun, ele se machucou muito? Yumi questiona em tom preocupado.
— Ele vai ficar bem, foi só uma luxação no pulso e uma leve concussão. O que me deixou em choque foi como o Minjun fica mal em pânico dentro de um hospital. Jun-ho responde em tom confuso ao sentir um aperto no peito ao falar sobre Minjun.
— O Do-yun mencionou é por causa da mãe, o Minjun passou muito tempo em hospitais tadinho. (respira fundo) Espero que ele fique bem! Yumi diz em tom melancólico.
— Eu também espero que o Minjun fique bem! Jun-ho diz em tom angustiado sem entender as emoções que está sentindo nesse momento.
Yumi sai do quarto ficando ao corredor por um instante em pensamentos confusos: “Isso foi estranho, nunca vi o Jun-ho assim consegui ouvir os gritos dele do corredor fiquei tão apavorada, ele, ele não acordava de jeito nenhum mesmo chamado e o sacudindo muito. Meu amor? Quem poderia ser essa pessoa que o fez chorar tão desesperado assim em um sonho? Ok, ok esquece, foi só um pesadelo.” A jovem gentil balança a cabeça com as mãos ainda trêmulas ao peito desce para a cozinha.
Jun-ho no banho tenta lembrar do sonho porém a única coisa que consegue pensar e nele abraçado Minjun ontem no hospital “sem camisa”, o sentimento de querer protege-lo de algo que ele nem sabe dizer o que é, o sentimento de tê-lo em seus braços começa o deixar apavorado trocando a água do chuveiro para fria na tentativa de conter o calor que transcorre de seu corpo ao se lembrar do beijo acidental no carro.
“Eu vou ficar louco, assim preciso tomar uma atitude com esses sentimentos incontroláveis no meu coração. Será que me declaro de uma vez? Mas eu não sei ainda o que isso significa? Pode ser só um desejo de proteger algo frágil assim como Minjun transparece ser? Não, não, eu nunca sentia minhas pernas trêmulas, meu estômago se contorcer com um simples olhar dele. Jun-ho... ele também é um homem que deu em mim o que está acontecendo comigo? Há droga eu chamei a Lia para ir lá hoje no que eu estava pensando para envolver ela assim na minha confusão. (suspira fundo) Só sei que preciso tirar essa dúvida se não for hoje será amanhã.” Jun-ho sai do banho se encarando no espelho e diz a si mesmo em sussurros. “Você consegue, você consegue.”
No andar de baixo Yumi come em silêncio ainda pensando no que ouve momentos atrás, com a sensação que o irmão esconde algo que o perturba a ponto de ter pesadelos, se assustando com o chamado ríspido do pai.
— Yumi acorda, estou te chamando, não ouviu. Diz o pai em voz ríspida, fitando a jovem ao seu lado.
— Desculpa pai, do que precisa? Responde a jovem desviando o olhar para a mãe que lhe encara da pia.
— Se quer carona, agiliza com essa comida. Continua o pai dobrando o jornal.
— Obrigado pai, mas o mano está em casa vou com ele. Yumi responde em tom abafado desviando o olhar para o copo de suco em suas mãos.
O pai serra os olhos rapidamente encara a esposa desviando o olhar frio para Yumi questionando a jovem em tom alterado.
—Seu irmão dormiu em casa? E cadê ele? Como sempre está atrasado.
— Estou aqui senhor Im, bom dia a todos. Retruca o jovem esbelto recostado a porta encara o pai com braços cruzados sentindo um calafrio percorrer seu corpo ao encontrar o olhar frio do pai desviando o olhar rapidamente se direciona a mãe em passos ligeiros e pesados.
O pai range os dentes em reprovação encarando o jovem caminhar em passos ligeiros abraçando a mãe pelas costas.
— Que saudade desse cheirinho de mãe. Diz o jovem em tom trêmulo entre sorrisos disfarçados.
A mãe sorri apertando os braços fortes do filho ao seu ombro, respondendo em tom amável.
— Sei saudades faz umas semanas que não vejo sua carinha atrevida em casa, só mensagens não satisfazem uma mãe sabia.
— Desculpa seu filho malvado, prometo quando terminar de organizar meu quarto no dormitório e colocar as matérias em dia, venho com mais frequência para casa. Responde o jovem pegando o prato e copo das mãos da mãe que sorri balançando a cabeça não acreditando em nenhuma palavra do que o filho diz.
—Se está tão ocupado porque apareceu em casa do nada? Pergunta o pai em tom áspero fazendo Jun-ho e Yumi se olharem.
—Me organizei esses dias para ajudar o pessoal da escola com a festa dos clubes é uma tradição. Lembra? Os antigos presidentes passam a faixa para os novos. Por isso estou em casa. Reponde Jun-ho em tom abafado encarando o pai com olhar áspero nem percebendo que seus punhos fecham sobre a mesa fazendo a irmã e mãe engolirem em seco.
—Que seja! Yuna está indo, não me espere, não virei para o jantar, tenho uma reunião. O pai responde em tom sério, dá um beijo na cabeça da esposa e sai.
—Eu irei na festa amanhã, saudades de um bom papo de mãe com minhas colegas. Diz a mãe em tom sorridente tentando amenizar o clima tenso entre pai e filho.
— Excelente mãe vai ser muito divertido. Vamos mano, temos muito o que fazer Yumi fala em tom trêmulo, apressado o irmão que quer continuar comendo.
— Poxa Yumi, quero comer mais essa comida deliciosa da mamãe. Retruca o jovem com a boca cheia.
— Não mandei demorar no banho. Retruca a jovem puxando o jovem da mesa que fecha a cara saindo em relutância.
Yuna balança a cabeça aos risos ao observar os filhos se estranharem ao sair da cozinha.
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Atualizado até capítulo 114
Comments
🌟OüTıß🌟
Aí,lembrei da minha mamãe,ela é a melhor❤❤❤❤
2024-03-20
2
🌟OüTıß🌟
Que bom q ele já tá quase aceitando a paixonite dele,mas espero que tenha uma explicação logo,que beijo?
2024-03-20
2
🌟OüTıß🌟
Pera,ele já conhece o Min?
(Nem sei quem é mas já dei apelido)
2024-03-20
2