NovelToon NovelToon

O Despertar Das Cerejeiras II

1° CAPÍTULO - JUN-HO EM O DESPERTAR DAS CEREJEIRAS!

— Jun-ho, Jun-ho acorda, mano ei acorda! Yumi chama pelo irmão a um tempo balançando seus ombros com força.

Jun-ho abre os olhos fitando a irmã com olhar confuso, ao se sentar na cama percebe que está sem fôlego em lágrimas que escorrem ao seu rosto ao tocar na bochecha molhada o jovem se encolhe estremecendo ao sentir seu corpo exalto.

— Que horror você estava tendo um pesadelo, falando sem parar “meu amor por favor não me deixa, volta para mim, meu amor por favor acorda.” fala aí mano quem é seu amor com quem você estava sonhando?

Yumi questiona em tom curioso ao olhar o semblante tenso do irmão ao despertar.

— Não faço ideia, não lembro, porém é tão estranho que meu peito parece doer tanto como se fosse tão real, nossa que angústia, o que será que estava sonhando e porque não consigo me lembrar. Jun-ho responde a irmã em tom trêmulo levando a mão ao peito como se pudesse acalmar o coração inquieto com o toque.

— Você está estranho desde de ontem, vê se toma um banho você está um nojo suado assim. Yumi fala em tom confuso olhando o estado do irmão na cama.

— Nossa Yumi, que mão pesada, meu ombro está latejando. Jun-ho retruca em tom ofegante levando a mão ao ombro sentindo a fisgada de dor apertar.

— Me desculpa, mas você não acordava de jeito nenhum. Ande logo quero passar no mercado antes de ir para escola e quero chegar antes do pessoal do clube.

— A garota chata já não vai ter comida o suficiente no ginásio. Jun-ho retruca em tom aborrecido já que detesta ir ao mercado.

— Há maninho vai ter comida, não salgadinhos e guloseimas, preciso de petisco para trabalhar duro hoje.

Yumi retruca em tom infantil desviando do travesseiro que o irmão joga ao sair da cama.

— Você não me disse nada ontem como está o Minjun, ele se machucou muito? Yumi questiona em tom preocupado.

— Ele vai ficar bem, foi só uma luxação no pulso e uma leve concussão. O que me deixou em choque foi como o Minjun fica mal em pânico dentro de um hospital. Jun-ho responde em tom confuso ao sentir um aperto no peito ao falar sobre Minjun.

— O Do-yun mencionou é por causa da mãe, o Minjun passou muito tempo em hospitais tadinho. (respira fundo) Espero que ele fique bem! Yumi diz em tom melancólico.

— Eu também espero que o Minjun fique bem! Jun-ho diz em tom angustiado sem entender as emoções que está sentindo nesse momento.

Yumi sai do quarto ficando ao corredor por um instante em pensamentos confusos: “Isso foi estranho, nunca vi o Jun-ho assim consegui ouvir os gritos dele do corredor fiquei tão apavorada, ele, ele não acordava de jeito nenhum mesmo chamado e o sacudindo muito. Meu amor? Quem poderia ser essa pessoa que o fez chorar tão desesperado assim em um sonho? Ok, ok esquece, foi só um pesadelo.” A jovem gentil balança a cabeça com as mãos ainda trêmulas ao peito desce para a cozinha.

Jun-ho no banho tenta lembrar do sonho porém a única coisa que consegue pensar e nele abraçado Minjun ontem no hospital “sem camisa”, o sentimento de querer protege-lo de algo que ele nem sabe dizer o que é, o sentimento de tê-lo em seus braços começa o deixar apavorado trocando a água do chuveiro para fria na tentativa de conter o calor que transcorre de seu corpo ao se lembrar do beijo acidental no carro.

“Eu vou ficar louco, assim preciso tomar uma atitude com esses sentimentos incontroláveis no meu coração. Será que me declaro de uma vez? Mas eu não sei ainda o que isso significa? Pode ser só um desejo de proteger algo frágil assim como Minjun transparece ser? Não, não, eu nunca sentia minhas pernas trêmulas, meu estômago se contorcer com um simples olhar dele. Jun-ho... ele também é um homem que deu em mim o que está acontecendo comigo? Há droga eu chamei a Lia para ir lá hoje no que eu estava pensando para envolver ela assim na minha confusão. (suspira fundo) Só sei que preciso tirar essa dúvida se não for hoje será amanhã.” Jun-ho sai do banho se encarando no espelho e diz a si mesmo em sussurros. “Você consegue, você consegue.”

No andar de baixo Yumi come em silêncio ainda pensando no que ouve momentos atrás, com a sensação que o irmão esconde algo que o perturba a ponto de ter pesadelos, se assustando com o chamado ríspido do pai.

— Yumi acorda, estou te chamando, não ouviu. Diz o pai em voz ríspida, fitando a jovem ao seu lado.

— Desculpa pai, do que precisa? Responde a jovem desviando o olhar para a mãe que lhe encara da pia.

— Se quer carona, agiliza com essa comida. Continua o pai dobrando o jornal.

— Obrigado pai, mas o mano está em casa vou com ele. Yumi responde em tom abafado desviando o olhar para o copo de suco em suas mãos.

O pai serra os olhos rapidamente encara a esposa desviando o olhar frio para Yumi questionando a jovem em tom alterado.

—Seu irmão dormiu em casa? E cadê ele? Como sempre está atrasado.

— Estou aqui senhor Im, bom dia a todos. Retruca o jovem esbelto recostado a porta encara o pai com braços cruzados sentindo um calafrio percorrer seu corpo ao encontrar o olhar frio do pai desviando o olhar rapidamente se direciona a mãe em passos ligeiros e pesados.

O pai range os dentes em reprovação encarando o jovem caminhar em passos ligeiros abraçando a mãe pelas costas.

— Que saudade desse cheirinho de mãe. Diz o jovem em tom trêmulo entre sorrisos disfarçados.

A mãe sorri apertando os braços fortes do filho ao seu ombro, respondendo em tom amável.

— Sei saudades faz umas semanas que não vejo sua carinha atrevida em casa, só mensagens não satisfazem uma mãe sabia.

— Desculpa seu filho malvado, prometo quando terminar de organizar meu quarto no dormitório e colocar as matérias em dia, venho com mais frequência para casa. Responde o jovem pegando o prato e copo das mãos da mãe que sorri balançando a cabeça não acreditando em nenhuma palavra do que o filho diz.

—Se está tão ocupado porque apareceu em casa do nada? Pergunta o pai em tom áspero fazendo Jun-ho e Yumi se olharem.

—Me organizei esses dias para ajudar o pessoal da escola com a festa dos clubes é uma tradição. Lembra? Os antigos presidentes passam a faixa para os novos. Por isso estou em casa. Reponde Jun-ho em tom abafado encarando o pai com olhar áspero nem percebendo que seus punhos fecham sobre a mesa fazendo a irmã e mãe engolirem em seco.

—Que seja! Yuna está indo, não me espere, não virei para o jantar, tenho uma reunião. O pai responde em tom sério, dá um beijo na cabeça da esposa e sai.

—Eu irei na festa amanhã, saudades de um bom papo de mãe com minhas colegas. Diz a mãe em tom sorridente tentando amenizar o clima tenso entre pai e filho.

— Excelente mãe vai ser muito divertido. Vamos mano, temos muito o que fazer  Yumi fala em tom trêmulo, apressado o irmão que quer continuar comendo.

— Poxa Yumi, quero comer mais essa comida deliciosa da mamãe. Retruca o jovem com a boca cheia.

— Não mandei demorar no banho. Retruca a jovem puxando o jovem da mesa que fecha a cara saindo em relutância.

Yuna balança a cabeça aos risos ao observar os filhos se estranharem ao sair da cozinha.

1º CAPÍTULO - PARTE 2 - O DESPERTAR DE MINJUN!

Enquanto isso na casa da família Min, Jia sobe as escadas em direção ao quarto da pequena figura se assustando ao ouvir a voz do jovem ecoar em desespero no quarto, Jia abre a porta rapidamente entrando, coloca a bandeja na escrivaninha fitando Minjun se contorcer na cama  em suor frio repetindo sem parar “preciso acordar me deixa volta para meu amor, me deixa acordar, me deixa acordar...preciso acordar meu amor não, não posso partir ... Jia já sentada na cama chama por Minjun em relutância para despertar, parecendo estar em um sonho profundo, Jia engole em seco ao encarar o choro escorrendo dos olhos apertados relutantes em abrir chamando e chamando de novo até que Minjun puxa o ar tão intenso abrindo os olhos se sentando na cama com o susto respira intensamente. Jia paralisa com o jovem a abraçando em choro profundo.

— Tudo bem você está em casa, você acordou tudo bem tudo vai ficar bem. Jia fala em tom suave afagando as costas tremulas molhadas pelo suor.

Minjun leva um tempo para se aclamar deixando Jia preocupada.

— Desculpa assusta-la tia Jia é que, é que não sei o que houve. Minjun diz em voz rouca deixando de dizer que a dor estridente em seu peito quase o sufoca, respirando lentamente a pequena figura vai se aclamando segurando as mãos quentinhas e delicadas de Jia que sorri aguardando pacientemente o jovem gentil se aclamar.

— Deve ser o pânico de ter acordado no hospital ontem, mas olhe só você está em casa e seguro ok. Jia fala em tom amável passando levemente os dedos na mecha que cobre o curativo na cabeça do jovem gentil, que respira fundo olhando para ao redor do quarto, desviando o olhar em direção ao braço machucado.

— Como vim parar em casa? (engole em seco, sentido o coração acelerar) E o Jun-ho que estava comigo? Minjun em tom tremulo e ofegante questiona lembrando da sua estadia ao hospital ontem.

— Bom conheço a família dele a muito tempo, fiquei muito grata pelo cuidado que ele teve com você. Quando cheguei ao quarto você estava agarrado a ele tremendo e chorando muito então a enfermeira o medicou e você apagou, o retiramos do hospital o mais rápido possível, Jun-ho é muito atencioso emprestando sua jaqueta e o carregando até o carro. Jia fala com leve sorriso contido deixando Minjun intrigado ainda se recuperando do despertar apavorante.

Jia se levanta em direção a bandeja a trazendo até Minjun que encara o mingau sentindo embrulho no estômago.

— Posso tomar um banho antes de comer. Minjun questiona em voz rouca desviando o olhar da vasilha.

— Claro, mas não demore ou vai esfriar. Jia responde em tom suave com leve sorriso de canto coloca a bandeja na mesinha ao lado da janela, e abrindo as cortinas a seguir.

Minjun se levanta se direcionando ao guarda roupa pega uma calça jeans clara e uma camiseta preta básica, ao entrar no banheiro o jovem gentil respira fundo se encarando no espelho passa a mão sobre a testa retirando o curativo fazendo cara feia para um ponto cobrindo o sutil corte avermelhado, depois de enrolar uma tolha no pulso Minjun: “Tinha que ser no braço direito” sussurra a pequena figura ao abrir o chuveiro estremecendo com toque da água em seu corpo pequeno e frágil. A água quentinha traz a efeito de renovação ao corpo suado que parecia ter lutado uma longa batalha em seus sonhos a pouco, em um lampejo o jovem busca lembrar o que sonhava, porém só o que vem à mente é o abraço reconfortante que receberá de Jun-ho no hospital ontem.

“O que digo a ele quando o encontrar? Será que o Jun-ho se assustou com o meu desespero? Preciso buscar ajuda de um profissional para melhorar isso, já que desastrado como sou é bem capaz de retornar a um hospital, ui nem gosto de pensar nisso, a meu corpo todo se arrepia. Jun-ho o que será que se passa por sua cabeça agora?” Minjun continua em pensamentos confusos terminado de se vestir meio desajeitado com a tala incomodando.

— Pronto renovado, posso comer todo esse mingau agora estou faminto. Diz a pequena figura se sentando na cadeira próximo a mesa da janela, voltando seu olhar para brisa refrescante de primavera emanando o cheiro de flores recém desabrochadas.

— Posso secar seu cabelo e renovar seu curativo? Jia questiona em tom ansioso já que sabe que a mãe de Minjun tinha o costume de secar seu cabelo.

Minjun sorri com a colher na mão assentindo com a cabeça que sim. Jia contém o riso envergonhada por transparecer que ficou feliz com essa brecha de aproximação ao iniciar o delicado secar Jia inicia uma fala mansa e risonha.

— Bom não sei se deveria te contar isso, mas achei Jun-ho muito fofo ontem. Quando ele o colocou no banco de trás do carro, ele tropeçou e sem querer acabou dando um selinho em você “rsrsrs” (colocando a mão sobre a boca) Jun-ho se assustou com que fez, se levantou tão rápido que bateu a cabeça, nem percebeu que eu estava no carro.

Minjun engasga ao engolir o mingau pensado ter ouvido errado questiona ao limpar a garganta fitando Jia que ri com a mão na boca. — Eu ouvi bem o Jun-ho me carregou até o carro e por acidente me deu um selinho?

Jia assente com a cabeça em risos contidos encara o jovem com boca entre aberta corando o rosto com a confirmação dela. Minjun abaixa a cabeça com o coração acelerado volta a comer tentando conter o coração no peito, Jia volta a secar o cabelo e depois gentilmente coloca o curativo se direcionado a uma sacola na escrivaninha pega uma munhequeira se voltando ao jovem que quase está no fim da tigela de Mingau. O jovem gentil sorri estendendo o braço sobre a mesinha Jia troca a tala fazendo Minjun suspirar em alivio.

— Vou para escola tudo bem? Minjun diz em tom suave em sorriso de canto.

— Tem certeza que está bem? Jia questiona em tom ansioso.

— Estou ótimo, quero muito estar com o pessoal do clube e me sentir útil sabe. Minjun responde em tom meigo com leve sorriso de canto.

— Ok faça como quiser, se divirta já que é seu último ano escolar aproveite cada momento único. Há chame um taxi nem pense em ir de ônibus com esse braço. E não force esse pulso senão irá demorar mais para sarar. Jia diz em tom amável entre sorrisos gentis.

Minjun ri assentindo com a cabeça se levanta para escovar os dentes e terminar de se arrumar percebendo a jaqueta preta estendida na cadeira da escrivaninha, Jia sai do quarto com a bandeja e sem perceber a pequena figura andou em passos lentos segurando a jaqueta em mãos a levando ao nariz sentindo o corpo estremecer abraçando a jaqueta relembra o cheiro e o abraço firme e aconchegante preencher seu coração chegando a sua alma, voltando a si a pequena figura coloca a jaqueta na cadeira novamente em pensamentos confusos. “o que foi isso agora em Minjun, esquece um cara desses jamais se apaixonaria por uma pessoa desastrada e chorona como você.” Minjun ri se direcionando ao banheiro.

1º CAPÍTULO - PARTE 3 - TODOS OS CAMINHOS ME LEVAM A VOCÊ!

Na escola, Yumi supervisiona de perto o irmão e Haru colocar a faixa de sua barraca encarando olhares curiosos que passam em passos lentos ao observar os jovens lindos com as mangas arregaçadas ao levantar os braços deixando a mostra as costas definidas fazendo as jovens e jovens suspirarem ao passar.

— Ok, Ok ficou ótimo desçam logo daí antes que matem alguém de infarto. Yumi fala em tom debochado revirando os olhos.

— Que foi Yumi, esse tipo de ajudante dá muito trabalho. Jae fala em tom risonho ao se aproximar da jovem de braços cruzados.

— Nem me fale, parece que gostam de chamar atenção para si. Yumi responde em tom risonho encarando Jun-ho e Haru que balançam a cabeça em reprovação com a fala da moça.

Jun-ho se afastam se direcionando a pilha de caixas atrás da barraca, Haru sobe até o ginásio buscar água, Yumi entra na barraca antes de Jae se afastar, Yumi o questiona em tom curioso.

—Ei, Jae, o que houve ontem? Percebi que o Minjun chorou.

Jun-ho se aproxima sem querer ao ouvir “Minjun chorou” fechando as mãos em punhos com o relato de Jae do acontecido no banheiro, ficando agitado ao saber das insistências de Do-yun sobre Minjun. Jae sai logo depois, deixado Yumi em suspiros contidos abrindo caixas e mais caixas de livros voltando seu olhar para frente a moça se assusta com a pequena figura em sorrisos admirando a faixa da barraca.

— Minjun você aqui tão cedo? Yumi questiona em tom meigo.

— Oi Yumi, estava ansioso para ajudar. Minjun responde em tom feliz esboçando um sorriso brilhante sentindo vontade de abraçar Yumi com carinho.

Jun-ho ao ouvir a irmã chamar Minjun, o jovem esbelto estremeceu de imediato colocando rapidamente a caixa no chão espia entre a cortina ficando sem fôlego ao ver o sorriso gentil segurando sua jaqueta, dando um passo para trás levando a mão a boca entre aberta.

— Há, onde está seu irmão, preciso devolver a jaqueta e agradecê-lo por ontem. Minjun questiona em tom suave entre sorrisos sutis.

“A não o que faço o que eu faço, que isso Jun-ho se controla” (dá um tapa na cara)

— Nossa, o que foi isso, você está bem. Minjun questiona segurando o riso ao olhar para o jovem com a boca entre aberta com o rosto ficando vermelho.

— Hein, há um mosquito. Jun-ho responde a primeira coisa que lhe vem em mente em tom mais trêmulo do que gostaria.

Minjun sorri sentindo o coração acelerar e se aproxima em movimento rápido levando a mão trêmula ao rosto de Jun-ho que estremece ouvindo a voz gentil próximo ao se rosto.

— Nossa ficou vermelho, você bateu muito forte.

Jun-ho engole em seco imóvel ao sentir uma explosão de sentimentos e sensações com toque repentino. “Minjun você está muito perto, não consigo me conter, porque meu coração está na boca agora, desesperado para te abraçar.” O Jovem não consegue conter a intensa corrente de sensações e sentimento em seu peito abraçando Minjun com força que fica imóvel com a cabeça apoiada ao peito largo e suado de Jun-ho. Minjun engole em seco deixado a jaqueta cair ao chão levando as mãos a cintura firme de Jun-ho que estremece com  toque sutil de braços finos o envolvendo, o tempo, as pessoas o lugar parece parar por um instante contemplando o encontro de duas almas sedentas um pelo outro recebendo o choque com uma leva de flores de cerejeiras cair sobre eles, fazendo os jovens apertar ainda mais o abraço, deixando lágrimas sutis percorrer os rostos ruborizados pelo intenso domínio dos sentimentos ardendo em seus corações, batendo no mesmo ritmo.

Yumi ouviu o barulho do tapa passando a mão pela cortina e fica paralisada ao observar a cena diante de seus olhos: “Porque o Minjun e Jun-ho estão abraçados?(Yumi fecha a cortina) Minha nossa será que o “meu amor” do mano é o Min... não, não pode ser isso é complicado” Pensa Yumi com as pernas trêmulas levando a mão a boca entre aberta voltando a cortina disfarça chamando por Minjun.    — Minjun você... diz a moça em tom trêmulo.

Jun-ho e Minjun se afastam bruscamente ao ouvir a voz da moça desviando o olhar um do outro ao secar rapidamente o rosto, ofegantes com o coração mais tão, mais tão acelerado e confusos em pensamentos rápidos, Jun-ho sai disparado em direção as cerejeira, em passos largos quase correndo anda em direção ao ginásio, procurando se distrair do agora que é uma completa confusão em sua mente.

Minjun engole em seco se abaixando lentamente e pega a jaqueta ao chão desviando do olhar da jovem paralisada segurando firme na borda da cortina. Minjun engole em seco já que sente que se falar uma palavra desmoronaria a chorar sem parar, ao se levantar segura com força a jaqueta de cabeça baixa. Yumi sorri sem mais querer causar constrangimentos chama Minjun para dentro em tom afável. — Venha, entregue a jaqueta, depois temos muito trabalho a fazer.

Minjun sorri em alívio por não ser questionado por algo que ele não conseguiria explicar entrando na barraca atendo as instruções da jovem em sorrisos contidos.

Jun-ho para no meio do caminho se abaixa ao chão passando a mão pelos cabelos sentindo algo entrelaçar seus dedos, fitando as pequenas flores de cerejeiras em suas mãos suspira fundo sem forças nas pernas sussurra ofegante. “Você é um completo covarde, o que foi aquilo? Porque meus braços se moveram sozinhos e que abraço foi esse? (engole em seco) mas o Minjun me abraçou de volta o que isso significa? E porque diabos eu chorei é realmente esse mocinho está mexendo com a minha cabeça e eu não posso negar isso...”

— Hyung Jun-ho, o que foi está passando mal? Haru questiona ao ver Jun-ho a um tempo ao chão com olhos fixos nas flores em seus dedos.

Jun-ho respira fundo voltando a si encara o jovem sem dizer nada pega dois fardos com garrafas de água das mãos do belo jovem que assente com a cabeça em agradecimento desviando o olhar do rosto avermelhado de Jun-ho que o questiona em tom tremulo. — Para onde está levando?

— Para nossa e para a barraca do clube de esportes. Haru responde em tom casual.

Jun-ho assente com a cabeça, diz em tom trêmulo. — Entrego a do clube de esportes.

Haru assente com a cabeça andando em passos lentos ao lado do jovem esbelto observando de canto de olho o olhar profundo perdido no horizonte de barracas estendidas até o portão da escola. O jovem príncipe da escola ri de canto ao observar a expressão fixa de Jun-ho ao suspirar profundo ao passar pela barraca de literatura, parando ligeiramente percorrendo seu olhar a procura de algo ou de alguém, quando o jovem ia perguntar se o Hyung queria alguma coisa o jovem acelera os passos ao cruzar seu olhar com o de Minjun que ruboriza de imediato, Haru entre olha os jovens contendo o riso e entendo as expressos claras e acentuadas entre os mesmos.

Jun-ho chega à barraca com o rosto corado e retira uma garrafa do fardo jogando a água ao rosto. Jae ri de canto encarando os gestos desesperados do Hyung à sua frente perguntando em tom atrevido. — Que foi Hyung Jun-ho, algo o incendiou?

Jun-ho volta o seu olhar para Jae esboçando um leve sorriso malicioso, respondendo em tom atrevido.

— Pelo jeito sim e essa água não chega nem perto de apagar o fogo que emana em min agora.

Jae gargalha segurando o abdômen retrucando em tom debochado. — Se for o tipo de fogo que estou imaginando meu caro Hyung está ferrado.

— Que reconfortante, vamos o ginásio deve estar um caos com os preparativos do almoço. Jun-ho retruca em tom risonho.

Jae dá  a volta acompanhando Jun-ho que nem se importou em disfarçar os passos lentos e o pescoço cumprido ao passar pela barraca da irmã, entreolhando Jun-ho e a única pessoa que está retirando livros da caixa no balcão da barraca em sorriso brilhante que arrancam suspiros do jovem ao seu lado, Jae leva a mão ao queixo em balançar de cabeça questiona Jun-ho em tom curioso.

— Não vá me dizer que aquela pequena figura gentil te fisgou também?

Jun-ho estreme ao ouvir “também” desviando o olhar para Jae que ri com a mão na boca.

— E se eu disser que sim, tem algum problema? Jun-ho responde curto e grosso ao enfiar as mãos ao bolso acelerando os passos.

— Problema nenhum se o Hyung não tiver medo de enfrentar uma fila de adversários? Jae retruca em tom debochado acelerando os paços ao fitar Jun-ho fechar os punhos pronto para briga com um semblante que responde à pergunta de imediato.

Jae e Jun-ho vão se engalfinhando o caminho todo com a vitória de Jun-ho com um mata leão na porta do ginásio, fazendo os jovens pararem de imediato em suspiros profundo levando a mão a testa. Tudo estava um caos e logo iniciariam o almoço, os jovens a porta balançam a cabeça adentrando ao ginásio iniciam os trabalhos o mais rápido que podem. Jun-ho contem seus impulsos de encrenqueiro no decorrer da arrumação entre encaradas frias e ásperas a Do-yun que se aproximou a pouco o agradecendo pela ajuda com Minjun ontem. Jun-ho só assente com a cabeça se controlando para não voar na garganta do jovem no meio da quadra.

Um tempo depois o ginásio começo a se encher com grupos se ajeitando ao chão para comer, Jun-ho liga para irmã da mesa ao receber as últimas marmitas, distraído com a organização da mesa e ajudando na entrega das marmitas Jun-ho não percebe o ginásio lotado procurando seu grupo com algumas marmitas nas mãos fica imóvel em frete ao seu grupo ao ver Minjun ao lado e Do-yun o abraçando com tanta facilidade, a sensação do sangue ferver em suas veias o faz tremer segurando firme as marmitas nas mãos, sentindo o corpo estremecer ao encontrar ligeiramente o olhar de Minjun ao se sentar.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!