Lee sorri segurando levemente nos ombros de Minjun que desvia o olhar para o médico, o cumprimentando respeitosamente.
— Um, você é novidade. Retruca o médio em tom curioso.
— Si-woo adivinha quem é só pelo olhar? Lee gesticula em direção ao médico que leva a mão ao queixo, engolindo em seco com a vaga lembrança em sua mente.
— Os olhos da Hana, meu Deus, ele é a fotocopia da Hana. Minjun filho do U-jin. Si-woo responde em tom de surpresa.
Os três jovens se entre olharem confusos com a fala do médico principalmente Minjun que questiona em tom curioso. — O senhor conheceu minha mãe?
— Conheci sim éramos do mesmo grupo na faculdade, porém história muito longa depois eu conto. O que traz o mochinho aqui? Fora aqueles dois que o motivo está estampado na cara e nas mãos. Si-woo fala de uma forma casual e gentil entre sorrisos e olhares sutis.
— Estou com um pouco de dor de cabeça. Minjun responde em tom gentil desviando o olhar dos jovens de cabeça baixa nas cadeiras ao lado.
— Há é mesmo, você não sofreu um acidente ontem? O que faz na escola? Não deveria estar repouso mocinho? Si-woo questiona em tom calmo direcionando Minjun à cama para examiná-lo.
— É que acordei bem e queria ajudar meus colegas hoje. Minjun responde em tom trêmulo ao olhar em volta se sentando na cama.
— Que pergunta a gentileza da mãe, mas a teimosia do pai que combinação perfeita para te dar trabalho em Si-woo. Lee retruca em tom risonho lembrando o quanto U-jin deu trabalho a Si-woo na faculdade e até hoje.
Si-woo balança a cabeça ao ouvir tais palavras, se desconcentrado ao medir a pressão do jovem gentil a sua frente, desviando o olhar para a mancha vermelha no braço fino e frágil o médico direciona o toque ao braço observando atento. Minjun desvia o olhar envergonhado se assustando com a voz ríspida do jovem à frente.
— Isso é obra desse idiota aqui, segurou tão forte o braço do Minjun que deixou uma marca. Jun-ho fala em tom ríspido ao observar o médico examinar o braço.
Si-woo balança a cabeça em desaprovação desviando o olhar para Lee que dá de ombros. Do-yun fecha as mãos em punhos sobre a coxa se contendo para não socar Jun-ho novamente por falar demais já que se trata dos amigos íntimos de seus pais na sala.
— A pressão está ótima, tome esse remédio e descanse um pouco, de um tempo para seu celebro se recuperar do trauma de ontem e não se esforce tanto ok. Si-woo finaliza em tom afável entregando um copo com água e o comprimido a Minjun que sorri em seguida sentindo a vontade imensa de abraçar Si-woo apertado, contudo engole em seco se deitando obediente as ordens do médico que se desvia em direção aos jovens que respiraram aliviados com a fala do mesmo.
Depois de cuidar dos jovens encrenqueiros, Lee sai com Do-yun relutante da enfermaria já que Si-woo pediu que Jun-ho aguardasse para conversar com ele. Minjun adormeceu exalto com o choque a pouco e com a dor de cabeça. Jun-ho gentilmente se aproxima da cama cobrindo Minjun com o lençol e afagando suavemente o cabelo sedoso caído sobre a testa levemente suada.
Si-woo observa a cena de sua mesa levando a mão à boca com a surpresa da gentileza do Jovem encrenqueiro de sempre que nunca esboça cuidado a ninguém a não ser sua irmã, o médico se aproxima da cama em sorriso contido. Jun-ho se sentou em uma cadeira ao lado e continua o afagar no cabelo sem perceber a aproximação do médico se assustando com a pergunta suave.
— Foi você que levou o Minjun ao hospital ontem e como foi?
Jun-ho engole em seco apertando os dedos no ar ao lembrar da angustia e pânico que presenciou respondendo em tom rouco se surpreendendo ao terminar de falar em voz alta o que ecoava em seu coração desesperado.
— Foi desesperador ver como lhe faz mal-estar em um hospital, meu coração se partiu ao velo sofrer. (suspira fundo), entretanto acendeu uma chama dentro de min em desejo de protege-lo e cuidar dele entende.
— Pobre garoto, irei providenciar uma clínica para ajudá-lo a trabalhar o trauma que foi perder a mãe e da forma que foi, sozinho sem muito amparo. Si-woo continua em tom melancólico.
Jun-ho trava o maxilar com a mão levemente apoiada ao topo da cabeça de Minjun que se mexe suavemente na cama sem acordar, Jun-ho desvia o olhar para Si-woo ainda processando o que ele acaba de dizer.
— Irei ajuda-lo, ficarei ao seu lado de agora em diante. Jun-ho diz em tom rouco confirmando em sua mente e coração que não conseguirá se afastar de Minjun nunca mais.
Si-woo ri de canto levando a mão ao queixo impressionado com a resposta do jovem, dizendo em tom suave. — Você está perdidamente apaixonado meu caro jovem.
Jun-ho sorri em aprovação voltando seu olhar ao rosto sereno em respiração leve e calma se derretendo por inteiro ao percorrer com os olhos brilhantes a linha da boca pequena rosada entre aberta, desviando o olhar rapidamente respirando fundo com a cabeça baixa ri da sensação extraordinária que percorre seu corpo só de imaginar sua boca tocando aquela boca bem ali tão próximo, nem percebendo que Si-woo se retirou da sala em movimento sutil e rápido assim como o paciente ao lodo que também saiu depois de ter tirado uma foto comprometedora dos jovens ao lado.
Jun-ho desvia o olhar para a porta percebendo a irmã com os braços cruzados com semblante confuso recostada a porta, o jovem esbelto engole em seco tirando a mão rapidamente de onde estava. Yumi tremula esboça um riso de canto chamando o irmão para conversar no corredor que a segue rapidamente com as mãos no bolso envergonhado.
— O que significa isso mano? Yumi questiona em tom tremulo temendo ouvir a resposta que pela cena de mais cedo e a cena de agora lá no fundo ela sabe a resposta.
— Não sei ainda, mas, mas eu acho que eu gosto dele. Jun-ho responde em tom rouco desviando o olhar dos olhos confusos da irmã.
— Você acha que gosta? Cai na real, você está perdido ou o que? Abraçando o Minjun do nada e depois afagando os cabelos, mano você tem noção do que está fazendo. Yumi dispara em desespero tentando controlar o volume da voz.
Jun-ho engole em seco, ficando tenso com as colocações da irmã respondendo em tom ríspido.
— Que foi sua preocupação é porque somos dois homens.
— Minha preocupação é você estar perdido e se magoar e magoar o Minjun. Olha a situação que você está todo machucado. Você sabe que o Minjun passou por muita coisa e mais um idiota querendo brincar com seus sentimentos é demais você não acha? Yumi continua em tom tenso achando que seu irmão está agindo como o Do-yun.
— Não me compare com aquele idiota do Do-yun, eu gosto do Minjun e isso está me sufocando e o que mais você quer que eu faça. Jun-ho confessa em tom tremulo levando a mão a testa.
Yumi engole em seco, estremecendo ao ouvir a confissão do que está na cara, porém quer confirmar em todos os detalhes. — Se você gosta do Minjun o que aquela jovem na minha barraca te aguardando.
Jun-ho olha para a irmã com semblante embaraçado ao lembrar que esqueceu a Lia para traz, esboçando um leve sorriso de canto respondendo a irmã em tom firme.
— Isso responde as suas perguntas a deixei lá para vir atrás do Minjun, que por acaso viu a Lia me abraçando e eu entrei em desespero e o segui para explicar.
Minjun acordou a um tempo, porém ao ouvir a voz do Jun-ho e da amiga travou a porta ouvindo a conversa sentindo as emoções explodirem no peito com cada palavra que Jun-ho diz e ao mencionar Lia a pequena figura leva a mão a boca contendo o riso.
— Que seja, (bufa brava) você dá muito trabalho se é isso então vamos resolver agora mesmo. Yumi fala em tom firme agarrando a mão machucada do irmão sem dó o puxando para fora.
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Atualizado até capítulo 114
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