Depois de sair da loja, Sara e eu fomos até a carruagem com um monte de caixas onde vinham os vestidos e alguns sapatos.
E assim iniciamos nossa viagem de volta à mansão... ao chegar lá, pedi para guardarem minhas coisas para depois ir para a biblioteca. Sei que deveria descansar, mas a curiosidade para saber sobre a profecia me consome.
Fiquei uma hora lá dentro, mas algo que me pareceu estranho é que Sara não veio em momento algum como fazia antes...
Saí da biblioteca para poder procurar por Sara, mas não a vi, então comecei a procurá-la pelos corredores. Ao me aproximar de um corredor, ouvi a voz de Rebeca, que estava em meus aposentos.
Ao me aproximar, vi Rebeca apertando o pescoço de Sara e gritando com ela. Aquela cena me deixou com tanta raiva que não pensei duas vezes e fui até onde elas estavam e, com força, separei-as. Vi Sara cair no chão agarrando o pescoço e tossindo.
- Que diabos está acontecendo, Rebeca?
- Você se importa tanto com essa criada? Então eu vou matá-la na sua frente! diz Rebeca, aparentemente sua fachada caiu
- Só tente para você ver o que acontece... agarro-a pelo pescoço apertando tão forte quanto ela fez com Sara* Não se meta com Sara, se meta comigo, mas com ela não, entendeu? aperto ainda mais o aperto*
- Só vejo Rebeca assentir* solto o aperto* Ótimo, já pode ir e espero não te ver mais por aqui.
- Maldita escória, você vai ver, vou te acusar com o nosso pai! diz Rebeca
- Me acusar do quê? eu disse
- Do que você acabou de fazer comigo!
- E o que eu fiz com você? eu disse com inocência
- Você acabou de me sufocar na frente de uma criada! ela diz
- Sério? Sara, você viu alguma coisa?
- Não, senhorita, eu não vi nada. disse Sara que acabava de se levantar do chão
- Viu? Você não pode me acusar sem provas ou testemunhas. eu digo
- Está bem, talvez eu não tenha testemunhas, mas tenho provas. ela diz
- É mesmo? E me diga qual é? eu disse
- Meu pescoço agora deve estar vermelho com marcas de seus dedos! ela diz
- Tem certeza, irmãzinha? Eu não estou vendo nada.
- Claro que sim, está bem ali!
- Na verdade, irmãzinha, você deveria olhar bem, porque aqui não tem nada... Se quiser, pode se olhar no espelho. aponto para um espelho que estava ao lado
- Mas o quê...? Por que não tem nada...? diz Rebeca
- Viu? Não tem nada... Você não pode acusar ninguém falsamente, e se o fizer, poderá ser punida. eu disse. Não sou boba, no momento em que a soltei, usei um pouco da minha magia para curar a marca e fazê-la desaparecer...
- Você vai me pagar! ela diz
- Como quiser. eu disse Se você me der licença, tenho coisas melhores para fazer... Peço gentilmente que se retire.
- Não pense que você se livrou de mim! diz Rebeca, se virando e desaparecendo pela porta do meu quarto
- Você está bem, Sara? perguntei Por que ela te sufocou?
- Estou bem, graças a você, senhorita... Ela me perguntou sobre a estufa que a senhorita mandou construir, eu disse que estava proibida de contar, então ela ficou com raiva e me agarrou pelo pescoço. diz Sara
- Ela conseguiu entrar?
- Não, senhorita... A porta estava trancada, então ela não entrou. diz Sara
- Está bem, vá descansar... Está ficando tarde, então é melhor eu continuar com o que estava fazendo. eu digo
- Sim, senhorita. vejo Sara sair
É hora de continuar com o que eu estava fazendo... Se a profecia se concretizar, isso significa que a história tomará outro rumo...
(3 dias depois)
Hoje chegará o professor de esgrima e defesa pessoal, então, assim que amanhece, me arrumo e saio para o jardim.
- Senhorita Dennis, me apresento, sou Miguel Laure. De hoje em diante, serei seu professor.
- Bem-vindo, professor. faço uma pequena reverência
- Por que uma dama da alta sociedade se interessaria em praticar esgrima? diz Miguel
- Bem, é fácil, é porque eu não sou como as outras damas. eu disse
- Bom, então vamos ver o que você sabe fazer... Em guarda!
Fiz tudo o que o professor pediu e, em tão pouco tempo, já estávamos tendo nosso próprio duelo de espadas... Nesses cinco anos, aprendi a manejar a espada, mas faltava colocá-la em prática, então agora tenho a oportunidade de fazê-lo.
- Você tem bons movimentos, senhorita. Acaso já tinha aprendido algo sobre esgrima?
- Claro... mas foi só um pouco. eu disse, respondendo ao professor que parecia um pouco cansado
- Bom, então é só por hoje. Na próxima, eu te ensino mais movimentos e posições... Até mais, senhorita. diz o professor
- Até breve. eu disse
- Senhorita, o príncipe a espera em seus aposentos. diz Sara ao notar que o professor havia ido embora
- Ciril já está aqui de novo? tão irritante
Troquei de roupa e fui para o meu quarto e lá estava ele, um rapaz de 17, quase 18 anos, alto e um pouco musculoso, até que estava bonito, mas não é o meu tipo.
- O que deseja, príncipe? eu disse, me aproximando dele
- Bom dia, senhorita Dennis... Só queria saber se você está bem. ele diz, se aproximando de mim
- Estou muito bem, príncipe. Se não se importa, gostaria de descansar um pouco, então... digo, mas o príncipe me interrompe
- Está bem, só queria saber se você irá ao baile em minha homenagem. diz o príncipe
- Eu deveria? digo
- Não é obrigada, mas eu gostaria muito que você fosse. ele diz, segurando minha mão
- Não prometo nada. digo, tirando minha mão da dele Agora, se me der licença, estou muito cansada, então...
- Já vou indo. Vejo você no baile, Dennis. diz o príncipe com um sorriso, indo em direção à saída
(Dois dias depois)
- Senhorita, o vestido que a senhora encomendou chegou! diz Sara com emoção e um sorriso
- Então vamos vê-lo! Daqui a dois dias será o baile, então vamos. eu disse
Abro a caixa e vejo um vestido azul escuro com branco. Ela o tira com cuidado e eu o vejo, é exatamente como eu pedi, é tão lindo! Sabia que Clary não me decepcionaria.
Vejo no fundo da caixa e lá está um bilhete de Clary: "Espero que se divirta no baile, Senhorita Dennis. Obrigada por confiar em mim para fazer seu vestido. Att. Clary."
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Atualizado até capítulo 87
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