Desenvolvendo habilidades.

Os meus músculos parecem que estão desgrudando dos ossos, olho para o lado e o comandante está olando na minha direção, assim que os nossos olhos se encontram ele vira de costas.

Dor forte, sinto de segundo em segundo, estou prestes a perder a consciência quando o médico maluco aplica o que ele diz ser a última dose do dia.

Então percebo que irei passar por mais torturas.

-Como vai fazer para arrancar a memória dela sem a transformar em um bebê?

-A minha pesquisa é perfeita e não vamos tirar toda a sua memória só deixaremos de fora a história real dela deixando sua mente confusa,conseguindo que ela acredite assim na nossa versão dos fatos, posso implantar algumas memória falsa para acreditar sem levantar nenhum questionamento, tipo ela vai lembrar das atrocidades que ela fez e principalmente do acidente que ela sofreu na perseguição, só que a verdadeira Ava morreu,vocês fizeram uma grande tolice.

Assim que o tal comandante pergunta isso um desespero toma conta do meu ser, tudo fica ainda pior quando eu escuto o que o médico planeja fazer, com a merda da minha mente, ele planeja deixar as minhas lembranças uma bagunça, sabe o que me deixa mais puta da vida? É saber o que vai acontecer comigo e não poder fazer nada para mudar a minha situação.

Como pode existir pessoas assim sem um pingo de remorsos em causar tanta dor em uma pessoa que não faz mal a ninguém?

Desmaio com aqueles pensamentos.

Quando acordo já estou no quarto, a minha cabeça dói o meu corpo todo está quente como se eu estivesse com uma terrível febre.

Tenho necessidade de tomar um banho, escuto passos a uma distância considerável.

Movimento o meu corpo de forma rápida e fico atrás da porta, quando a pessoa abre a porta eu a bato com força na cara de quem está entrando.

-Ai droga, Ava você é uma menina tão mal, quase quebra o meu nariz.

-Quem é você? Pergunto, olhando para o nariz do soldado sangrar.

-Ava eu sou Zian, foi eu que te apaguei enquanto você tentava fugir do Lion.

-Então você sabe nitidamente que eu não sou a droga da Ava, então corta essa, eu sou Poliana Soares.

-Eu não sou o seu inimigo, na verdade não queria está no meio disso tudo, porém fui transferido para cá e não posso ir contra o meu país e as ordens que eles dão, futuramente se eu puder te livrar de tudo isso eu farei, agora infelizmente nada posso fazer, vim te levar para um quarto você está a alguns dias sem tomar banho, esse lugar não é nada confortável.

Sem estiver nada deixo que ele me guie para fora daquele lugar quando saio percebo que estamos numa base no meio do nada.

Olho ao redor e vejo algumas casas.

-Respondendo a sua pergunta, sim são as casas dos soldados, não voltamos com frequência para casa a maioria do nosso tempo passamos aqui.

-Como se eu me preocupasse com o bem estar de vocês, se dependesse do meu desejo estariam todos mortos principalmente aquele médico cientista estranho que bolou esse experimento estranho.

-Quando você conhecer o Sam vai ver que ele é gente boa e se está fazendo tudo isso não é por vontade própria, o sonho dele é de desenvolver as habilidades humanas, fazendo um super humano que pode defender o país, para nos foi uma surpresa que o DNA que precisávamos não foi encontrado aqui na Coreia.

-Então vocês sabem que a minha família tem poder? Sabem que se eles desconfiaram que estou presa aqui vai vir atrás.

-Por isso você não é mais Poliana minha querida, a moda base fica distante da cidade,aqui só tem soldados e os criminosos mais perigosos que tem por aqui, mudando de assunto você toma banho, tem roupas aí dentro fique pronta, pois daqui a uma hora vai voltar para a sala do doutor.

Entro e bato a porta na cara dele cambaleio sentindo meu estômago embrulhar, os meus batimentos ficam acelerados e sinto as minhas pupilas dilatarem.

Não sei o que eles estão fazendo comigo, mas os efeitos são terríveis.

Tiro a minha roupa com dificuldades, entro no chuveiro e a água quente faz eu respirar aliviada por o jato quente anestesiar a minha pele.

Olho para a pia e encontro tudo o que eu irei precisar para a minha higiene.

-Se eu usar essas habilidades loucas para fugir daqui?

Pergunto para mim mesmo porém é o comandante que responde atrás da porta do banheiro.

-Se eu fosse você não faria isso, pois estarei de olho em você, sabe o Coronel está vindo para cá, ele é o velho que vamos fingir que salvou você, de uma morte certa.

Mesmo não importanto de está só de toalha abro a porta e ele me olha de forma demorada ignoro ele é vou até o guarda roupa que tem lá pego as roupas, viro para voltar ao banheiro ele agarra o meu braço.

-Para que tanta pressa?

-Escute as minhas palavras comandante Xing, mesmo eu perdendo a minha memória o nojo, raiva e desprezo que sinto por você não vai ser esquecido, irei te odiar sem saber o porquê e jamais confiarei em você, juramento de Poliana Soares, não esquece jamais o que te falei agora eu irei porém farei com que jamais esqueça.

Ele vêm para cima porém não sei como sei tudo os movimentos que ele pretende fazer, bloqueio todos seus ataques mesmo nao sabendo lutar, quendl ele tenta socar a minha cara eu agarro a sua mão e com um novimento rápido consigo quebrar o braço dele.

-Olha só o monstro que vocês criaram parece que está querendo despertar. Sorrio, sentindo o meu corpo leve, é como se eu estivesse pisando em algodão.

Ele arregala os olhos de forma medonha, olhando na minha direção, se levanta e sai rápido do quarto, medo vi o genuíno medo estampado nas suas pupilas, espero que eles consigam-me conter caso eu saia do controle, ou melhor, espero que eles não consigam.

Pego as roupas que caíram no chão e vou para o banheiro, visto e quando saio do quarto encontro o cientista biruta sentado na cama.

-Você assustou o comandante quase até a morte.

-Eu queria o matar, talvez algum dia ainda o faça, Sam e Lion, eu os odiarei mesmo depois de não restar nem sombra de quem eu fui.

-Eu perdi os membros da minha família em guerras Poliana, emboscadas, os meus avós morrerem queimados, somos ligados ao exército desde os nossos antepacados eu fui o único que não quis um cargo militar queria desenvolver algo para que não pudéssemos morrer de forma tão rápida e trágica,só não sabia que o meu sonho iria se tornar o pesadelo de outra pessoa, estava cansado de viver em luto e aí eu dediquei anos na verdade 10 anos para desenvolver o experimento,meu nome é Sam como já sabe e não sou seu inimigo aqui.

Afasto do médico e não tenho dó das minhas palavras que irei falar-lhe.

-A desgraça da sua família não tem nada haver comigo muito menos a dor que você está infligido a minha família, você acha que minha mãe e pai estão bem lá? Você é casado? Já tem filhos? Se isso acontecesse com um deles você ficaria tranquilo? Doutor você não pode tirar a sua dor e colocar em cima de outra pessoa,mesmo não sabendo minha identidade já sabia o quando a pessoa iria sofrer para ter esse poder.

Abro a porta e Lion está ajeita a postura e fica em sinal de alerta quando eu aproximo dele, soreio e falo no ouvido dele.

-Eu sinto o seu medo e me delicio com ele.

-Ela, ela já começou a desenvolver as habilidades? Ele pergunta para Sam que balança a cabeça de forma positiva.

-Vocês continuaram os experimentos mesmo eu desacordada não foi? Pergunto sentindo uma raiva grande tomar conta do meu corpo.

Lian se afasta junto com o médico, sinto a merda do medo deles sinto que estão temendo pela vida deles.

-Responde droga.

-Sim, você passou cinco dias apagada, precisava continuar e mesmo desacordada estava reagindo bem a todo o processo. Sam responde com a voz trêmula.

-Ora a minha pequena Ava já está colocando medo nos meus soldados?

A voz do homem é fria e rouca olho para vê quem é aquele que está falando e encontro um senhor com uma cicatriz da sobrancelha ao queixo, olho para ele com a mesma expressão fria dele.

-Coronel. Lion bate continência se tivesse rabo com certeza abanava para o velho

-Veio presenciar como seu médico vai tirar a minha memória? Espera que um dia eu te chame de pai?

Ele não responde só lança na minha direção um sorriso sinistro.

-Mesmo que queira fugir daqui docinho, não vai conseguir, vamos começar logo com isso, agora estou ansioso para observar de perto a sua inteligência meu querido neto.

-Seus avós não estavam mortos? Pergunto para Sam.

-Os de parte da mãe estão, da parte de pai só o meu avô ainda vive.

Então percebo algo interessante, neto e avô não de dão bem, olha que interessante.

-Quem você quer proteger afinal? Pois você não morre de amores pelo seu avô. Não obtenho respostas o que é importante para esse cara, por que é ameaçado pelo próprio avô?

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