Capítulo 18: Nightmare

...ADAM MILLER...

Tomo um banho e fico na sala trocando mensagem com a Isadora , mas como já está tarde mando ela ir dormir. A Sra. Chloe aparece na sala e olho para o braço dela que está vermelho, a campainha toca e ela vai até a porta e volta com uma bandeja com duas xícara de café.

Me levanto e volto com um kit de primeiros socorros sento do lado dela e puxo o braço dela devagar pondo em cima da minha perna. Passo o algodão com iodo pelo braço dela que eu diria ser mais branco que uma folha de papel, e tão macio como o algodão.

- Nao vou forçar você a falar nada tá bom? Eu só queria saber se você viu a cara da pessoa que fez isso.

Ela fica calada por alguns minutos e deixa a xícara em cima da mesinha de centro, e depois concorda.

- Você o conhecia?

Ela assente.

— Era a filha de um ex sócio meu, que descobri que ele morreu...se matou.

— Ela ameaçou você?

— Ela só está abalada, é uma boa menina. – ela diz olhando fixamente para frente. – Só está abalada pelo que aconteceu com o pai.

— Se ela voltar a te importunar, você me diz.

Ela concorda. Eu continuou cuidando dos arranhados no braço dela, Quando termino pego o kit e coloca em cima da mesinha, pego a xícara de café e tomo um pouco. Ela se levanta e olha pra mim e depois pro sofá.

- Espero que não se sinta tão desconfortável.

- Vou ficar bem.

- Boa noite!

- Boa noite! - respondo.

Arrumo o sofá e me deito ali, não estou com um pingo de sono e eu só queria saber quem fez isso com ela e a deixou tão pra baixo ao ponto de ela me dizer "obrigada".

[...]

Estou deitado no sofá colocando alguns pensamentos em ordem quando escuto algo no quarto, impossível alguém ter entrado nesse apartamento. São duas horas da manhã e eu não preguei os olhos ainda.

- Não, não, NÃO!

Corro para o quarto e abro a porta, Chloe estava se mexendo na cama de olhos fechados. Me aproximo dela e coloco a mão no seu rosto que estava muito soado.

- Eu não sou uma assassina, não sou!

Ela falava agoniada, balanço ela e chamo o nome dela até que ela acorda em um pulo e com a respiração ofegante.

- E-Eu não sou uma assassina. - ela fala e uma lágrima escorre dos olhos dela. - Não sou.

Em um impulso a puxo para o meu braço e dou abarço dela que choro em meu ombro repetindo as mesmas palavras " não sou uma assassina".

- Chore, você não precisa ser forte o tempo todo.

Quando sinto ela mais calma a solto e ela ainda está de cabeça baixa, coloco uma mecha de cabelo dela atrás da orelha e faço um carinho em sua tempora.

- Tá tudo bem, foi só um pesadelo.

- Eu não matei ninguém Adam...

- Eu sei que não, quando tiver pronta pode me contar o que aconteceu hoje está bem?

Ela concorda e levanta indo para o banheiro, saio do quarto e faço um chá de camomila para ela. Quando entro no quarto novamente ela está sentada de roupão na beirada da cama.

- Aqui. - entrego o chá para ela.

Ela pega o chá e bebe um pouco, seu que ela não se sente confortável para contra o que aconteceu e tudo bem, uma hora ou outra ela terá que falar. Nunca tinha visto Chloe tão vulnerável na vida, e hoje pude ver um lado dela que poucos puderam ver.

Saio do quarto e volto para o sofá, deixo a porta meio aberta. Durmo por um tempo mas, logo acordo novamente para ver como ela está, vou até o quarto e assim que entro vejo ela dormindo ainda com o roupão o nó já está um pouco frouxo deixando as coxas dela a amostra.

Cubro ela e saio do quarto novamente, e procuro dormir um pouco afinal o dia já vai amanhecer. Algumas horas depois eu acordo e peço o café da manhã, são sete horas da manhã, e Chloe tem uma reunião em poucas horas.

Quando o café da manhã chega deixo em cima da mesa e vou ver ser Chloe já está acordada, olho para a cama e constato a mesma toda a bagunçada, escuto o barulho do chuveiro e saio do quarto.

Vou para o outro banheiro e faço a minha higienização. Quando volto, vejo Chloe sentada na mesa tomando café da manhã.

- Terei uma reunião daqui a pouco. E amanhã voltaremos para casa, tenho que passar na empresa.

Concordo e fico esperando por ela, assim que ela termina vamos para o late clube que é uma espécie de restaurante com uma vista esplêndida para o mar.

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