Capítulo 10: Torn clothes

Escuto alguém falar no telefone quase em um sussurro, me aproximo mais pra ver de quem se tratava Era Alexandre, ele estava conversando com alguém mas, não deu para ouvir a conversa.

Volto para o meu posto e vejo quando o Alexandre entra na casa e não demora muito para sair, esse homem é estranho.

Fico com os demais seguranças da casa esperando pela senhora Chloe.

Uma hora e meia depois ela sai com da casa mexendo no celular e anda para a saída, me aproximo dela o que faz ela olhar para trás com o susto.

— Aí que susto!

— Desculpe.

A primeira coisa que vejo quando avisto o carro é um papel em cima, o que é muito estranho já que aqui é um condomínio fechado e só entra pessoas conhecidas, peço para a Chloe me esperar e caminho até lá e pego o envelope.

— O que é?

— Uma carta. - olho ao redor e não avisto ninguém.- Vamos ter que comunicar o seu pai.

— Vai ver não é uma ameaça, pode ser só um...sei lá um convite pra alguma coisa?

Franzo o cenho e olho para ela que abraça o próprio corpo como se quem estivesse com frio, não foi preciso nem nos entramos já que o Sr Henrique apareceu no portão.

— Oque houve? Os seguranças me disseram que estavam aqui.

—Achamos isto. - ergo o envelope. - Bem aqui em cima da capota do carro.

Ele pega o envelope e começa a abrir, dentro tinha um pequeno relógio de pulso e uma carta, olho para Chloe que ainda abraçava o próprio corpo e olhava ao redor, eu podia ver o medo em seus olhos mas, ela não estava nem um pouco afim de demonstrar isso.

"as horas estão passando...

nenhum guarda-costas no mundo será capaz de proteger a sua filhinha Cooper.

estamos seguindo cada passo dela e vocês ainda não perceberam.

tic tac"

— Vou mandar investigar quem foi que deixou essa carta aqui, me envie as filmagens da câmera por e-mail.

— Não é melhor passarem a noite aqui? é perigoso voltar para casa tão tarde.

— Mão pai, vamos ora minha casa eu preciso de um banho.

– Sra. Chloe diz.

Abro a porta para ela entrar e assim que ela entra, o senhor Henrique puxa meu braço e fala em um tom baixo para mim:

— Cuide da minha filha, Miller.

— Estou fazendo isso senhor.

— Não a deixe sozinha.

Assinto e entro na parte do motorista, já que ela dispensou Dimitri, arranco o carro dali e sigo pela estrada em direção ao condominio onde ela mora.

Quando chegamos lá, eu sair primeiro e olhei ao redor quando vi a tranquilidade só ai abrir a porta para ela sair.

Quando ela entra em casa, me aproximo dos outros seguranças e pergunto como estava o movimento por ali, de repente um grito alto e angustiante, corro e entro na casa correndo em direção de onde o grito veio, do quarto.

Assim que entro no quarto vejo Chloe em pé segurando uma bolsa rasgada e assim que olhei em volta me deparei com a metade das roupas dela tricotada no chão.

— Eu vou matar quem fez isso! - ela diz com muita raiva, - quem entrou aqui Rachel? - ela pergunta para a empregada logo atrás de mim.

— Não sei senhora, não foi eu quem fez a faxina.

— Quem fez?

— A diarista, hoje era nosso dia de folga senhor.

— Rachel, recolhe todas essas roupas e joga fora, amanhã eu mando o Magnus trazer mais.

Ela diz e sai do closet visivelmente cansada Ainda fico ali assimilando quem diabos cortaria todas as roupas de Chloe?

— Aí que desperdício, eram todas de marcas caras. – Rachel diz.

Não sei quem foi, mas sei que a pessoa que fez isso tem total envolvimento com a mesma pessoa que manda as cartas.

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