FINALMENTE AS GÊMEAS VÃO PRA CASA

20 FINALMENTE AS GÊMEAS VÃO PRA CASA

Ela já foi se preparar chorando. Foram vestir as roupas adequadas pra entrar la.

Ao pegar as lágrimas rolaram, quando a pequena começou a sugar ela caiu no choro.

-Doutora Gil pode pega-la um pouquinho?

-Não dar ela tem que voltar logo pra incubadora.

-Tudo bem, ver ela assim de pertinho já alivia a vontade.

Ela chorou quase todo momento que amamentava as filhas chegando em casa de olho inchado de tanto chorar.

-Aconteceu alguma coisa com as meninas.

-Eu peguei ela Aline, ela mamou em me.

-Não acredito! Então logo estarão em casa.

-Se Deus quiser.

Todo dia ela ia amamentar as filhas.

-O senhor Giovane esta?

-Quem é a senhora? Tem hora marcada?

-Dona Inês, conheci a voz e estranhei aconteceu algo. Disse Gil saindo de sua sala.

-Aconteceu! Minha menina acordo, minha filha acordou. Disse chorando.

-Que bom dona Inês. Disse abraçando a senhora.

-Estou indo lá, vou levar o bebe pra ela ver, só vim dar a boa noticia.

-Vamos eu levo a senhora.

-Não precisa.

-Não me custa nada aproveito e vejo minhas meninas no caminho pego Nique pode ser?

-Claro.

Chegando lá a garota nem parecia ter passado tantos dias em coma.

Depois de abraçar a filha e mostrar o bebe ela os apresentou.

-Aqui filha dois anjos da guarda que me ajudou nesse momento difícil, sem eles nem sei o que faria.

-Imagina não fizemos nada demais. Disse Nique.

-E ai doutor como ela esta? Disse Nique quando o doutor entrou.

-De acordo com os exames bem.

-Que bom, quero ir pra casa.

-Também não é assim, precisa se recuperar.

-Como ele esta forte, o que a senhora fez? Disse a garota se referindo ao filho.

-Eu não, ela, dona Monique todo dia o amamenta, por que ao contrario de você ela teve alta mais os bebes dela continuam internadas.

-Por que?

-Nasceram prematuras.

-Se Deus quiser logo estarão em casa. Disse Nique.

-Muito obrigada por cuidar do meu filho.

-Foi uma troca eu o alimentei e com isso meu leite não secou.

-Filha ele mama que é uma beleza.

-Trás ele pra ver se tenho leite. Disse a garota.

-Nada disso você esta muito fraca e amamentar requer esforço.

-Não fica triste filha agradece a Deus você nasceu de novo. Disse a senhora.

-Eu sei, e Nina como esta?

-Esta bem vive perguntando por você.

-Vamos indo melhoras viu. Disse Nique.

-É melhor eu voltar ao trabalho.

-Não dona Inês pode ficar aqui com tua filha.

-Obrigado seu Giovane.

Saíram depois de ver as filhas ele a deixou em casa e voltou pro trabalho.

Nique recebeu a ligação do advogado dizendo que a audiência do divorcio tinha sodo marcada.

-Gil vai ficar tão feliz ao saber, ele quer tanto casar com você. Disse Sofia.

-Mais não vou dizer pra ele.

-Por que não?

-Ele vai ficar aflito vou esperar a audiência pra contar.

-E quando vai ser.

-Depois de amanha.

-Já que bom que é rápido.

Enquanto isso Milton conversava com o amigo.

-Nunca imaginei que ela pediria o divorcio. Disse ele.

-Como esta com outro deve querer casar.

-Eu sei que estamos separados mais concretizar isso é estranho.

-Estranho por que se esta pegando geral.

-Claro faço isso por que sei que com ela não tem mais jeito.

No dia seguinte Iara a filha de dona Inês teve alta.

-Tchau dona Inês, vai visitar tua filha no hospital? Disse Gil ao encontra-la no fim do dia.

-Não disse hoje ela teve alta.

-Serio! Que boa noticia! Quem foi busca-la?

-Ela foi de ambulância, quando soube ela já estava em casa, me ligou dizendo pra não me preocupar.

-Mais tarde vamos visita-la.

-Esta bem.

Monique ficou feliz ao saber.

-Ainda bem que estou amamentando as meninas senão agora que Iara esta bem e não precisa mais de me pra amamentar o bebe meu leite podia secar.

-Vamos meninos não querem vim com a gente.

-Claro papai.

Chegando lá levaram uma lembrancinha pro bebe.

-Não precisa gente já fazem demais. Disse a senhora.

-Mamãe me disse tudo que fizeram por nós nem sei como agradecer.

-Não precisa agradecer nada.

-Qual o nome dele? Disse Maicon pegando na mão do bebe.

-Estão como nós que ainda não escolhemos um nome pras meninas.

-Eu estava na duvida entre alguns mais já me decidi. Disse Iara.

-Qual é?

-Giovane.

A olharam surpresos.

-Ao saber de tudo que fez por nós decidi fazer uma homenagem pro senhor e mamãe concordou.

-Imagina gente não precisa fazer isso.

-Mais é um nome bonito. Disse Iara.

-Agradeço a homenagem.

-Eu queria pedir uma coisa mais tenho vergonha de ser atrevida.

-Fala. Disse Nique.

-Não esquece.

-Ela quer pedir que sejam padrinhos de batismo do bebe. Disse a senhora.

-Sei que é querer demais que pessoas tão chiques sejam padrinhos de

-Seria uma honra pra gente não é amor? Disse Gil.

-Claro.

-Quer dizer que aceitam?!

-Aceitamos sim.

-Obrigado, muito obrigado. Disse a garota.

-Amor esta emocionado. Disse Nique abraçando o marido.

-Desculpa é que sou uma manteiga derretida, afinal é a primeira vez que sou padrinho.

-Não podia ser outra pessoa, ninguém nunca nos apoiou como vocês.

-Foi uma ajuda mutua cuidar desse fofinho aliviou a saudade das nossas meninas. Disse Nique.

-Quando quiserem podem vim aqui, ou chama que vamos lá.

-O que acha de ir passar o fim de semana com a gente? Disse Nique.

-Boa ideia. Concordou Gil.

-Se não for incomodar tudo bem. Disse a garota.

-Incomodo nenhum, agora estamos indo por que ainda vamos no hospital ver nossas meninas.

Se despediram e saíram.

No hospital ela amamentou as filhas.

-Cada vez que as amamento sinto uma emoção tão grande.

-Imagino, se ver ele sugando já me emociona.

-Gostei de ser madrinha do Giovane.

-Imagine eu.

-Estranho chamar outra pessoa de Giovane.

-Ainda bem que pra você sou amor, Gil.

-Apenas uma pessoa a menos.

No dia seguinte era a audiência de divorcio ela saiu cedo logo depois que Gil foi pro trabalho.

-Ai meninas ele não entendeu por que hoje não fui ver as meninas cedo com ele.

-Mais você disse que ia contar?

-E vou quando estiver realmente separada.

-Por isso fingiu a dor de cabeça.

-Foi e mesmo assim ele saiu desconfiado, mais depois eu explico tudo.

-E se Milton não aceitar, se não te der o divorcio?

-Não tem por que? ele sabe que não temos volta.

-Vamos torcer pra ele não ser do contra.

-Tchau meninas. Disse saindo.

Por sorte ele não implicou e ela saiu do fórum divorciada.

Foi direto pro escritório dar a noticia ao entrar ele estava conversando com uma mulher.

-Amor que surpresa! Desculpa eu entrar sem bater.

-Imagina esse lugar é seu, vem cá quero te apresentar, Poliana essa é Monique minha mulher.

-Prazer. Disse Poliana.

-O prazer é meu.

Se cumprimentaram.

-Vou indo. Disse Poliana.

-Não precisa eu não vou atrapalhar mais. Disse Nique.

-Você nunca atrapalha amor, e já terminamos nossa negociação.

-Até semana que vem. disse Poliana ao sair.

-O que tem semana que vem?

-A concretização do negocio.

-Não sabia que fazia negocio com mulheres.

-Ué amor que historia é essa, preconceito? Mulher não pode ser empresaria?

-Não é que...

-Meu amor esta com ciúmes. Disse a abraçando.

-Claro qualquer uma ficaria, ela é bonitona, gostosona.

-Não mais que você. disse a abraçando e beijando.

Nisso o celular tocou.

-É a doutora será que aconteceu algo? Disse ela.

-O que foi doutora.

-Queria que viessem no hospital.

-Por que? o que foi?

-Venham aqui a gente conversa.

-Não chora amor. Disse ele.

-Aconteceu algo com nossas filhas.

-Quem sabe não é nada demais.

-Como não Gil ela nunca ligou pra gente.

Ao chegar no hospital ela estava desesperada.

-O que foi doutora, elas pioraram? Qual delas? Foi as duas? Diz logo.

-Calma não é nada disso.

-Eu sei que é pode dizer logo.

-Deixa a doutora falar amor.

-Esta bem diz.

-Podem levar elas pra casa, estão de alta.

-Não pode ser! Não acredito! Disse abraçando o marido.

-A senhora tem certeza? Se tira-las daqui não vão correr riscos?

-Não já estão bem desenvolvidas, não disse nada antes por que estava esperando o resultado dos exames.

-Minhas meninas. Disse chorando quando as enfermeiras as trouxeram cada um pegou uma com lágrima nos olhos.

-Posso amamenta-las?

-Claro devem estão famintas.

-Vem amor da mamãe toma. Disse sentando e a colocando no peito.

-Parecia que esse dia não ia chegar nunca. Disse ela.

-Eu imagino como esses dias foram difíceis pra vocês.

-Mais doutora qualquer coisa eu ligo pra senhora.

-Pode ligar.

Foram direto pro ateliê das meninas.

-Não pode ser. Disseram ao vê-los entrando com as pequenas.

-Me dar. Disse Aline.

-Deixa eu pegar. Disse Sofia.

-Toma, cuidado com nossos tesouros.

-Pode deixar.

-Imagina os meninos quando as verem. Disse Gil.

-Vão ficar tão felizes.

-Esta quase na hora de pegá-los na escola. Disse Gil.

-Ainda vai pra empresa?

-Claro que não amor hoje não desgrudo delas.

Na hora de pegar os meninos ela ficou no carro com as meninas.

Eles se encantaram com as pequenas.

-Deixa eu pegar. Disse Maicon sentando do lado da mãe.

-Em casa mamãe deixa.

Mal entraram o menino pediu.

-Me dar mamãe.

-Antes tem que lavar as mãos, não podem encostar nelas com as mãos sujas se não elas adoecem.

Eles correram pra lavar e logo voltaram.

Ela explicou como ele devia colocar as mãos.

-Segura bem amor ela é muito frágil.

-Também quero pegar. Disse o menor.

-Amor você é muito pequeno.

-Eu seguro direitinho mamãe.

-Vem cá, senta no sofá que mamãe põe no teu colo.

O menino correu pro sofá.

Ela colocou mais ficou segurando as mãozinhas dele.

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