Dúvidas

CONSTRANGIMENTO

No dia seguinte ele foi restritamente profissional.

Quando ia pra casa com os filhos perguntou.

-Giovane foi ver vocês, quer dizer as crianças?

-Foi. Disse Maicon.

-Ele brincou com vocês?

-Brincou de esconde-esconde com a gente.

Ela ficou aliviada pelo menos com eles ele não mudou.

-E ai como foi com ele. disse Sofia.

-Normal.

-Como normal?

-Há tratamos apenas do profissional.

-Ué mais antes não era assim?

-Antes ele era simpático, as vezes conversava comigo nos intervalos de algum trabalho, me chamava pra lanchar.

-Nunca tinha dito isso.

-Por que eu nunca ia, é numa lanchonete do lado da empresa, uma vez ele trouxe um pastel pra mim.

-Prefiro não te ouvir por que nessa hora sinto uma raiva de você. disse Aline.

-Perdeu a chance da tua vida.

-Parem meninas não quero nada com ele nem com ninguém.

-Claro vai ficar ai esperando um dia Milton se cansar da garota.

-Deixa de ser boba, olha isso aqui tem foto deles toda noite em um lugar diferente com a garota, enquanto com você não ia nem ao cinema.

-Você fica se guardando pra um canalha e rejeita um anjo. Disse Sofia.

-E Deus grego. Disse Aline.

Suas amigas saíram e ela deitou e chorou ao lembrar de Milton com outra.

No dia seguinte foi igual na quarta também. Se tratavam muito formalmente.

-Eu preciso que me acompanhe hoje em uma reunião de negócios, tem algum problema? Disse ele.

-Não, é com os ingleses não é?

-Isso mesmo, vai ser rápido não vai tomar muito teu tempo, tem quem cuide dos meninos? Senão providencio alguém.

-Não precisa tem sim.

-Então as 19 horas passo lá.

-Claro.

Ela ficou insegura sem saber o que vestir suas amigas ajudaram.

No jantar um dos caras não parava de jogar charme pra cima dela.

De proposito Giovane falou dos seus filhos isso fez o cara ficar na dele.

-Obrigada. Disse ele ao deixa-la em casa.

-Não quer subir pra tomar uma agua? Café?

-Não obrigada, até amanha.

Ela subiu triste notou que o interesse dele por ela a deixava feliz, a fazia se sentir viva.

-Por que estraguei tudo. Disse deitada na cama.

-Que raiva de me. Pensou agora nem ele me quer, por que continuo amando aquele babaca do Milton.

No dia seguinte quando voltou do almoço ao levar os meninos ele estava brincando com as crianças. Ao vê-lo os meninos correram o abraçando.

Ela ficou parada os observando.

Tinha um pequenino que mal sabia andar e engatinhava até ele que o pegou nos braços e continuou brincando com os outros com ele nos braços.

Foi trabalha pensando no fim de semana quando a garota disse que ela tinha o que todas sonhavam.

-Será que ainda tenho? Será que ele ainda gosta de me? Disse pra si.

Se gostasse não tinha sido tão frio ontem depois do jantar.

De noite suas amigas se preocupavam ao ver ela triste.

-Não aguento te ver assim por Milton. Disse Aline.

-Ele não merece.

-Não é por ele.

-Claro que é, olha pra você com cara de choro.

-Não devia derramar uma lagrima por ele.

-É por Giovane.

-O que!

Elas estavam surpresas

-Há meninas acha que sou burra? Sei o que perdi, é tão lindo ele com aquelas crianças ele tem tanta paciência com elas.

-Seria um pai perfeito pros meninos, mais você fica empancada com Milton.

-A gente não manda no coração.

-Vai me dizer que seria difícil pegar aquele gato? Disse Aline.

-Gato? Deus grego.

Monique sorriu.

-Pra que falar disso se eu já estraguei tudo.

-Nada disso por que não volta atrás.

-Como assim?

-Diz que se arrependeu que esta afim dele.

-Não estou afim dele.

Elas a olharam reprovando-a.

-Não estou mesmo apenas gosto de saber que tem alguém de olho em me.

-Se não se arrependeu por que essa cara triste, de choro.

-Por que fui injusta, muito injusta com ele.

-Pede desculpas de novo e se acerta com ele.

-Me acertar?

-Claro pra voltarem a serem amigos. Disse em tom malicioso.

-Monique erra é humano mais corrigir o erro é melhor ainda.

Na sexta ela passou o dia procurando uma forma de falar com ele de um jeito informal mais não conseguia pensar em nada.

-Até segunda. Disse ele ao sair no fim da tarde.

-Seu Giovane. Disse ela.

-Oi, tem alguma coisa pendente?

-Não é que eu...

-Você o que?

-O senhor vai pra algum lugar amanha?

-Por que quer saber?

-É que...se não tiver nenhum compromisso se quiser pode ir jantar la em casa.

Ele a olhou surpreso.

-É por causa dos meninos eles pediram.

-Bonito da tua parte quer agradar teus filhos mesmo se sentindo mal com minha presença, mais vou aliviar teu lado, diz que não aceitei, viu. Disse saindo.

-Espera. Disse ela e ele parou.

-Eu me interpretei mal, também quero que o senhor vá.

-Tem certeza? Disse ele se aproximando.

-Tenho, você vai? Quer dizer o senhor.

-As 7?

-Isso mesmo.

-Então até amanha. Disse saindo.

-Não acredito! Disse Aline quando ela contou.

-Você teve coragem? Disse Aline quando ela contou.

-Por que? Acha que errei? Que fui atrevida?

-Não, fez o que devia fazer.

-Quer dizer que amanhã tem visita pra jantar.

-Quem? Papai vem jantar aqui mamãe?

-Não filho, é seu Giovane.

-Oba! Disse o menino vibrando.

-Miguel. Disse Maicon correndo pra contar pro irmão.

-Gente foi engano meu ou ele ficou mais feliz ao saber que em vez do pai é teu patrão?

-Eles adoram ele, vocês vão ver que além de gato é muito legal.

-Nós não podemos vim.

-Por que não? Disse Aline.

-Por que esse é um momento de vocês.

-Sem essa meninas é um jantar simples.

-Eu sei mais amanhã temos um compromisso. Disse Sofia piscando pra Aline.

-Isso mesmo, fica pra outro dia, aposto como esse será o primeiro de muitos.

No dia seguinte ela ficou nervosa sem saber o que fazia pra ele.

Na hora de se arrumar foi outro problema não sabia o que vestir, provou vários vestidos até escolher um.

Quando ele chegou os meninos correram e o abraçaram.

Ela se emocionou com a cena.

-Trouxe cupcake pra sobremesa. Disse ele.

-Eu quero. Disse o pequeno.

-Não pode Miguel só depois do jantar. Disse Giovane.

-Põe o jantar logo mamãe. Disse Miguel.

-Calma filho.

-Vem. disse Maicon pegando na mão dele o levando pra dentro.

-Filho pra onde esta levando ele? Não vai alugar ele.

-Relaxa. Disse ele indo com o menino.

Minutos depois ela foi atrás ele estava no vídeo game com o menino.

Ela ficou os observando se emocionou por lembrar que o marido nunca brincou daquele jeito com os filhos.

-Não quer brincar? Disse ele com ela.

-Mamãe não sabe. Disse o pequeno Miguel.

-Serio?

-Nunca entendi direito isso.

-É fácil vem. disse pegando na mão dela e a sentando perto dele.

-Vamos ensinar a mamãe.

Ela não conseguia aprender pois estava muito concentrada nele.

-Depois me ensinam mais agora vou colocar a mesa.

-Eu te ajudo. Disse ele.

-Agora não. Disse o menino.

-Esqueceu da sobremesa? Disse ela. Eles correram pra mesa.

-Lavem as mãos primeiro.

Durante o jantar os meninos o enchia de perguntas.

-Você tem filhos?

-Não Maicon.

-É casado?

-Também não.

-Tem namorada?

-Não.

-Filho para de fazer perguntas.

-Tudo bem eu não me importo.

Depois do jantar ele a ajudou a lavar a louça.

-Deixa que eu termino pode ir ficar com as crianças.

-E deixar terminar tudo sozinha nada disso, dois fazem mais rápido.

Como queriam brincar, pra agilizar os meninos ajudaram a terminar.

Depois eles foram mostrar seus brinquedos, ele parecia criança brincando também.

Esse homem não existe, pensou ela os olhando.

-Hora de dormir meninos.

-Há não mamãe ainda é cedo.

-Querem ouvir uma historia? Disse ele.

-Quero. Disseram os dois se sentando.

-Aqui não na cama de vocês vamos.

Ela foi atrás ficou os observando na metade da historia dormiram.

-Essa é minha deixa. Disse ele depois de os cobrir junto com ela.

-Teus filhos são um amor. Disse ele indo pra porta de saída.

-Eles te adoram.

-Eu também adoro eles.

Ficaram em silencio.

-Queria te agradecer pelo convite se não fosse você teria jantando em casa sozinho.

-Pode vim quando quiser.

-Olha que venho mesmo, tchau e obrigado. Disse saindo.

-Giovane. Disse ela e ele se virou ainda na porta só que do lado de fora.

-Oi esqueci algo?

-Isso aqui. Disse ela o beijando.

Ele não acreditava e quando o soltou ele a abraçou e beijou novamente a levando pra dentro.

-Sonhei com esse beijo desde quando te conheci. Disse ele quando se soltaram.

ela pegou na mão dele o levando pro sofá ele sentou a colocando no colo e a beijando.

-Nunca aconteceu isso comigo pareceu amor a primeira vista quando te vi naquele dia algo mexeu aqui dentro.

-Aqui. Disse ela beijando no peito dele.

-Sei que pensa que sou assim com todas mais juro que não, nunca me envolvi com ninguém do trabalho é a primeira vez.

-Eu sei, acredito em você e já disse que não penso aquilo de você falei num impulso.

Ele a acariciava no rosto e a beijava. Logo entre beijos e caricias a coisa esquentou.

-Vamos pro teu quarto. Disse ele a beijando no pescoço.

-Não! Disse ela levantando rápido.

-Também não é assim.

-Esta bem, eu me empolguei desculpa, por favor me desculpa não queria estragar esse momento.

-Vamos com calma.

-Esta com raiva de me?

-Não, só peço paciência.

-Toda paciência do mundo. Disse a abraçando e beijando.

-É melhor eu ir pra casa. Disse abraçado com ela.

-Como é difícil sair.

-Uma hora vai ter que ir.

-Tem razão, vou logo antes que me mande embora.

-Imagina eu não faria isso.

Ele a beijou.

-Tchau até segunda. Disse ela.

-Não, quero te ver amanhã posso?

Ela ficou calada pensando no que seus filhos pensaria se ele fosse lá novo.

-Tudo bem então até segunda. Disse ele ao notar que ela não queria ver ele.

-Tenho medo de ir depressa, os meninos podem estranhar você aqui de novo.

-Não precisa ser aqui, pensei em ir com eles na praia ou num parque, pensa se quiser me liga.

-Quero, achei que quisesse algo aqui, ou só comigo.

-Imagina não quero você sozinha, mais você e os meninos.

-Então te espero amanha. Disse o beijando e ele saiu

Ela ao deitar pegou o celular e viu mensagens das amigas que pediam pra ela ligar quando terminasse.

E ela mandou.

E ai rolou algo?

Um beijo.

Ela estranhou pararem as mensagens.

A campainha tocou eram elas pois moram no mesmo prédio.

-Não acredito.

-Até parece que ia aguentar saber por mensagem diz logo como foi.

-Há foi um beijo.

-Que sem graça pelo visto não gostou.

-Adorei, ai meninas ele me encheu de beijos.

-Mais você disse que era só um.

-Há gente não contei.

-Pelo visto foram muitos e eu pensando que ele não teria coragem.

-E não teve.

-Como assim? Se você disse que

-Eu o beijei.

-Serio!

-Quando vi ele saindo notei que dependia de me.

-Gente o cara deve ter pirado.

-Foi tão bonito, ele disse que foi amor a primeira vista, que pensa em me desde o dia que cheguei lá.

-Ai que fofo.

-Ele beija bem? Tem pegada?

-Claro que tem tanto que logo as coisas esquentaram.

-Quer dizer que transaram!

-Claro que não!

-Por que não se disse que

-As coisas esquentaram mais eu o barrei não ia pra cama assim de primeira.

-Eu mato essa garota. Disse Aline.

-Como pode dispensar um gato daquele.

-Não o dispensei.

-Vai dizer que não sentiu vontade.

-Claro que senti mais tenho que ir devagar.

-Que devagar Monique, a vida é curta tem que aproveitar cada minuto.

-Também não é assim, vocês não entendem mais pra mim é difícil me ver nos braços de outro.

-Já sei só no de Milton.

-Mais se beijar ele foi bom ir pra cama também.

-Claro que deve ser só que quero ir me acostumando aos poucos com essa nossa relação.

-E os meninos? Se deram bem com ele.

-Muito bem, ele os colocou pra dormir.

-Não acredito, Monique se você perder esse homem eu te mato. Disse Sofia.

-Fico imaginando como vai ser segunda quando se verem.

-Segunda não amanhã, vamos ao parque com os meninos, ou a praia eles quem escolhem.

-Quem marcou?

-Claro que foi ele Aline, se depender dessa dai.

-Por que diz isso se foi eu quem tomei a iniciativa hoje.

-Por que o travou no outro dia.

Nessa noite ela não o tirou da cabeça.

-Será que fiz a coisa certa? Disse consigo.

-Não devia tê-lo beijado afinal amo Milton.

-Amando Milton ou não tenho que seguir em frente mesmo que seja difícil.

-Embora não seja tão difícil segui em frente com Giovane. Disse ele sorrindo.

Quando ele chegou fez uma força enorme pra se controlar pra não beija-la na frente dos meninos que não desgrudava dele.

No parque foram em vários brinquedos no tobogã, nas patas e em outros.

Logo estava andando pra escolher outro brinquedo quando Maicon disse.

-Vão naquele. Disse apontando pra um num lago.

-Ali é pra casais meu filho.

-Ué e vocês não são um casal?

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