Recomeçar

O cara começa a ter um caso e quando a mulher descobri ele decide se separar ela implora pra ele não fazer isso, pedi que ele escolha uma das duas, diz que o aceita de volta, mais ele fala que não a quer mais, ela se humilha implorando pra ele não deixa-la, mais não adianta ele a deixa, e tudo isso acaba sedo filmado por pessoas que passavam.

Ela fica arrasada chora todo dia. Suas amigas cuidam dos seus filhos por ela não esta em condições.

-Você tem que reagir pensa os teus filho.

-Não consigo, queria morrer.

-Ficou louca, se acontecer algo o que será deles?

-O pai cuida.

-Tira isso da cabeça. Disse Sofia.

-Se pensasse nos teus filhos não diria isso, pois sabe que Milton não esta nem ai pra eles.

-Tem que seguir em frente, esquecer ele.

-Milton vai voltar, ele vai voltar pra mim.

-Como pode querer ele depois de tudo que fez.

-Eu o amo, e quem ama perdoa.

-Ele não vai voltar, esta se divertindo ao lado da nova mulher.

-Eu sou a mulher dele.

-Para Monique, ele esta em outra olha aqui. Disse mostrando no celular fotos dele com a garota em vários lugares.

Ao ver ela caiu no choro novamente.

Passou um mês assim triste chorando pra tirar as esperanças dela as amigas mostravam ele saindo, se divertindo com a garota.

-Devia sair, conhecer novas pessoas.

-Há Sofia acha que tenho cabeça pra isso.

-Então devia trabalhar em algo, o que acha de me ajudar no ateliê.

-Não Sofia, queria fazer algo de verdade, no ateliê sei que não precisa de ajuda.

-Então procura algo.

-O que Aline? Estou há muito tempo longe do mercado de trabalho.

-Mais e formada e pós-graduada sendo assim não será fácil consegui um.

-Não estou com disposição pra nada.

-Reage amiga, pelos teus filhos, desde o que aconteceu eles estão órfão de pai e mãe.

-Como assim? Estou aqui.

-Mesmo que não esta, toda vez que eles chegam perto você esta chorando, e os manda sair, acha que não estão sofrendo? Do dia pra noite perdeu os dois.

Aquilo a assustou.

-Não tinha pensado nisso.

-Sofia tem razão, você sempre foi o porto seguro deles.

-Nós tentamos mais não suprimos a falta que você faz a eles.

Nisso ela foi ver os filhos que dormiam, deitou do lado de um deles e chorou, dessa vez não pelo marido mais pela sua ausência na vida dos filhos. Mal dormiu como nas outras noites dessa vez pensando na vida e ao acordar decidiu tomar uma atitude.

Nesse dia acordou os filhos como fazia antes do acontecido, e os preparou pra escola.

-Vocês tem razão preciso reagir. Disse ela quando as amigas chegaram.

-Assim que se fala amiga.

-O que vai fazer?

-Vou procurar emprego, passei a noite pesquisando na internet vagas pra emprego e hoje cedinho olhei no jornal.

Ela passou o dia procurando emprego, pela manhã fez entrevistas a tarde deixou o currículo em outras empresas.

Voltou pra casa triste.

-Não fica assim é normal, emprego esta difícil.

-Aluguei vocês pra cuida dos meninos em vão.

-Relaxa sabe que adoro cuidar deles.

-Digo isso como se ultimamente não fosse vocês que cuidam deles.

No dia seguinte elas estranharam ao chegar lá.

-Por que esta assim largada no sofá. Disse Sofia.

-Por que não tem o que fazer.

-Não vai procurar emprego?

-De novo? Nem pensar ontem perdi meu tempo.

-Que tempo Monique? Fica sem fazer nada os meninos ficam na escola.

-Melhor ficar sem fazer nada do que batendo perna pela rua.

Ficaram conversando e num dado momento seu celular tocou era de uma empresa que ela tinha deixado o currículo.

-Que bom amiga, agora vai se arrumar.

-Eu não.

-Como assim?

-Há Aline essa vaga é pra secretaria e não é isso que quero.

-Então por que deixou o currículo.

-Pra falar a verdade no fim do dia eu só queria me livrar dos currículos e fui deixando onde vi vagas.

-Vai lá Monique tenta se não gostar sai, pelo menos vai conhecer gente nova, viver algo diferente faz tempo que vive só pros meninos e pro teu ex.

-Ele não é meu ex nós somos casados.

-Tem que aceitar que acabou, virar essa pagina.

-Você vai ver como ele ainda vai voltar pra mim.

Ela foi na empresa e sem querer aceitar disse.

-Tenho filhos não sei se vai dar certo, se vou conseguir vaga em alguma creche.

-Não precisa aqui temos nossa própria creche.

-Como assim?

-Claro que não é uma creche mais seu Giovane preparou um local pros filhos dos funcionários, tem quem olhe eles, e os pais podem ir vê-los de vez em quando.

-Serio?

-É se quiser depois te mostro.

-Então eu posso fazer uma experiência? Digo isso por que faz tempo que não trabalho.

-Claro, pode começar amanhã?

-Já.

-Se estamos procurando uma secretaria é por que as coisas estão há um tempo atrasadas.

-Tudo bem eu venho, mais podia me orientar um pouco?

-Claro.

Antes de ir pra casa viu o lugar pras crianças.

-Precisavam ver o local é arejado, tem brinquedos, televisão, jogos, as crianças vão amar.

-Espero que você também.

-Tomara que o patrão não seja nenhum velho arrogante.

-Vai que é um bonitão.

-Bonito ou feio, se for autoritário eu caio fora.

No dia seguinte ela deixou os filhos na escola e foi certa que estava chegando cedinho.

Estranhou ao ouvir barulho na sala.

-Não pode ser será que ele já chegou? Disse pra si.

Receosa bateu na porta pra conhece-lo e saber o que deveria fazer já que procurou a garota do dia anterior e não achou.

-Vem entra. Disse a garota que ela procurava.

-Essa e Monique a nova secretaria, seu Giovane.

Ele ficou calado a observando admirado.

-Desculpa se cheguei atrasada é que fui deixar meus filhos na escola.

-Imagina você não chegou atrasada esta bem na hora. Disse a garota.

-Mesmo que tivesse a família em primeiro lugar, prazer Monique não é? Disse o patrão.

-Isso mesmo, eu queria saber por onde devo começa, deve ter muita coisa cumulada.

-E tem mesmo mais não precisa fazer tudo de uma vez, vai aos poucos ok. Disse Giovane.

Ele a orientou sobre o que era mais urgente.

Meio dia ela foi pegar os filhos na escola passou em casa almoçou e voltou pro trabalho.

Os meninos amaram o lugar ficaram sem dar trabalho.

Ela se empenhou muito.

-Obrigado meninas. Disse ela de noite as amigas.

-Por que? disse Aline.

-Por me incentivarem a trabalhar, é tão bom me sentir útil.

-Eu sabia que ia gostar.

-E o patrão é bom?

-Não dar pra saber ainda mais parece legal.

-Ele é bonito?

-Não reparei.

-Até parece vai dizer que nem notou se é bonito ou feio?

-Não ligo pra isso.

Seguiu a semana nessa rotina e no terceiro dia quando ela foi pegar os filhos o patrão estava lá.

-São os teus não é. Disse ele brincando com eles.

-Como sabe?

-São os únicos novatos.

-Mamãe a senhora conhece o Giovane?

-Seu Giovane filho mais respeito, e ele é o patrão da mamãe.

-Relaxa gosto que me chamem pelo nome, tchau meninos até amanhã. Disse ele e saiu.

-O que ele estava fazendo aqui? Veio ver se tenho filhos mesmo? Disse Nique.

-Ele sempre vem aqui quase todos os dias, adora as crianças, as vezes fica um tempão, chega a perder a hora.

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