SINCERIDADE INFANTIL

SINCERIDADE INFANTIL

Ele tirou e olhou pro pai e pra Gil pensando, queria dar pro Gil mais se fizer isso papai fica com raiva, se fizer o contrario posso magoar Gil.

Ele virou e entregou pro irmão.

-Aproveita hoje por que ano que vem vou dar pra essas meninas aqui. Disse abraçando a barriga da mãe.

Milton ficou decepcionado pois queria que tivesse sido pra ele.

-Agora som na caixa DJ. Disse Gil quando distribuíram o bolo.

Logo começaram a dançar.

-Amor para não pode

-Não posso dançar? Por que?

-Pelo menos não assim pulando desse jeito.

-Relaxa Gil deixa ela se divertir.

Milton não parava de olhar pra ela.

-Como ela mudou, esta diferente.

-Tem razão, ela esta irradiante. Disse o amigo.

-O que aconteceu Jorge? Há um ano eu estava com ela.

-E com Priscila, ai depois você deu um chute nela pra ficar de vez com Priscila.

-Não fala assim não dei chute em ninguém.

-O nome não altera a atitude.

O meninos pulava brincava aprendendo passos de dança com os amigos maiores.

-Me ensina. Disse Gil.

-Há não papai isso é pra jovem.

-Esta me chamando de velho? Não acredito que meu filho pré-adolescente esta me chamando de velho.

-Não papai.

-Cara exibido não sabe qual é o lugar dele. Disse Milton.

-Ele esta tentando se entrosar, devia fazer o mesmo.

-E bancar o ridículo, nem pensar.

-Me ensina Willian, já que meu filho não quer.

-Claro tio.

-Não é que eu não queira ainda estou aprendendo papai.

-Que raiva quando ele chama esse babaca de pai. Disse Milton.

-Relaxa cara ele já disse que te ama.

Enquanto isso ele ia aprendendo os passos da musica.

E aos pouco o menino ficou orgulhoso quando viu os outros meninos pedindo pros pais irem dançar também.

-Teu pai é bem maneiro. Disse um colega de escola.

-Qual dos dois?

-Esse é claro. Disse com Gil.

-Cara Priscila não para de comer.

-Pelo menos ela esta entretida. Disse ele.

-E não esta vendo você babando por Monique.

-Não estou babando por ninguém.

Monique andava de um lado pro outro com as amigas pra ver se estava tudo bem.

-Por que fizeram aqui? Além de longe deve ter sido muito caro.

-Não papai, essa casa é nossa.

-Nossa! Como assim.

-Do papai Gil.

-Você esta me dizendo que essa mansão é daquele gato.

-Priscila!

-O que foi môzinho estou surpresa como o cara é rico.

-Precisa ver a casa da praia é enorme, tem até um parquinho pra a gente brincar.

-Casa da praia?

-Isso mesmo Milton, fomos lá semana passada é um lugar incrivelmente lindo. Disse aline.

-Monique disse que ele tem uma empresa enorme com outras filiais. Disse a irmã de Milton.

-E ele disse que agora tudo isso é nosso. Disse o menino.

-Grande coisa, dinheiro não trás felicidade.

-Mais ajuda. Disse Priscila.

Aos poucos foram saindo o meninos foi se despedir dos amigos.

-Obrigado papai foi muito bom o senhor ter vindo.

-Desculpa filho por minha ausência, prometo ser mais presente. Disse beijando o filho.

-Tchau Nique e parabéns pelo bebe.

-Bebes. Completou Gil a abraçando.

Quando todos saíram ele disse.

-Papai eu queria dizer que ia dar o segundo bolo pro senhor, mais quis evitar uma briga.

-Obrigado meu amor. Disse abraçando o filho.

-Eu sei que o senhor merecia mais que papai Milton.

-Por que diz isso?

-Ainda pergunta, olha a festa que fez pra mim.

-Isso não é nada demais.

-Sem falar no amor e carinho que me dar, te amo papai Gil, você é muito especial pra mim.

-Não vale me fazer chorar. Disse o abraçando.

-Mamãe a gente vai morar aqui de vez.

-Vai. Disse Gil.

-Não disse ela.

-Por que não amor?

-É longe Gil.

-Isso não é problema, não gosta daqui?

-Claro que gosto, mais é que passei tanto tempo morando lá que acho estranho sair.

-Também não se imaginava vivendo com outra pessoa sem ser Milton.

-É diferente.

-Fica mamãe. Disse Miguel.

-Por favor mamãe. Disse Maicon.

-Assim não vale três contra um.

Os três a abraçaram.

-Esta bem mais estão cientes que as meninas não vão gostar afinal sempre moramos perto.

-Será que elas não vão gostar de morarem aqui?

-Já esta apelando.

Ele a abraçou.

-Agora vamos arrumar essa bagunça.

-Deixa que chamo a empregada.

-Não precisa papai a gente ajuda.

Assim eles foram apanhando tudo que estava jogado pelo chão.

-Aquela mulher de papai parece morta de fome. Disse Miguel.

-Por que diz isso?

-Ela encheu a bolsa de salgadinhos. Disse o menino.

-Me deu uma fome, na verdade mal comi. Disse Gil.

-Então vamos encher a pança. Disse Nique.

Mais tarde já deitados ela disse.

-Deu trabalho mais foi bom ver a alegria do nosso filho.

-Foi, me diz uma coisa ver aquela garota não te magoou?

-Quem?

-A que esta com teu ex.

-Não, na verdade quase fui agradecer por ela o tirar de me, fazendo com que te conhecesse. Disse o beijando.

-Hoje senti algo que não gostei.

-O que?

-Morria de ciúmes quando os meninos chamavam pai e eu via que não era comigo.

-Assim como Milton deve ter ficado também.

-Gostei quando Maicon disse que ano que vem o bolo ia ser pras gêmeas.

-Bom ver que as amam também.

-Nem acredito que sou tão feliz.

-Somos, não é bebe. Disse acariciando a barriga dela e beijando.

No dia seguinte ela estranhou ao acordar e não esta em casa desceu e ficou olhando tudo achando muito grande.

-Nique, Nique. Disse ele descendo atrás dela.

-Estou aqui, viu por que não queria vim pra cá se fosse lá logo me encontraria, já aqui precisou eu falar se não ainda estaria me procurando.

-Não quer ficar aqui não é?

-Mamãe! Mamãe!

-O que foi Miguel.

-Quero ir pra piscina, posso?

-Claro que não filho tem que tomar café antes.

-Isso mesmo e depois voltamos pra casa. Disse Gil.

-Mais não ia ficar aqui.

-Íamos por que pressionamos tua mãe ela não se sente bem aqui.

-Também não é assim amor.

-É Nique não quero que fique contra vontade..

-Não quero que fiquem com raiva de me.

-Ninguém vai ficar, não é meninos? Se mamãe esta feliz nós também estamos.

-É. Disseram sem graça.

-Oi gente! Viemos curtir esse casarão. Disse Aline chegando com Sofia.

-Que bom que vieram. Disse as abraçando.

-Adorei que aceitou morar aqui. Disse Sofia.

-Sabe de nada tia Sofia vamos voltar pra casa.

-Por que?

-Notamos que é melhor, assim aqui fica pra o fim de semana. Disse Gil.

-Vamos tomar café, depois vamos pra piscina, no fim da tarde vamos pra casa.

-Oba! Disseram os meninos.

Quando se viu sozinha com ela as meninas disseram.

-Afinal por que desistiram de morar aqui, Gil sempre quis vim, esta há tempos te adulando.

-Na verdade eu desisti, mais não disse nada ele notou que eu não me senti bem e desistiu.

-Não entendo por que Nique esse lugar é lindo.

-Há meninas sinto falta do meu cantinho.

-Desculpa amiga mais você esta sendo egoísta, os três querem vim só você não.

-Não forcei ninguém, nem disse nada Gil decidiu hoje cedo.

-Pra te agradar, talvez pense que falo isso por interesse mais não é.

-Eu sei que não Aline, mesmo por que essa casa sempre esteve disponível pra vocês.

-Olha amiga eu concordo com Aline, já pensou que aquela casa pode fazer ele se sentir mal?

-Por que?

-Como por que? Foi pra lá quando casou, sendo assim aquela casa lembra Milton.

-Não Sofia, não tem nada haver.

-Tem sim Nique eu não tinha pensando nisso, mais já pensou que algumas vezes ele não pensou nessa cama ela transava com ele, nessa sala assistia com ele e assim por diante.

-Há não Sofia ele não pensa nisso.

-Como sabe?

-Lembra que assim que começaram a namorar ele quis que viessem morar aqui.

-Foi, mais era por que achava que essa casa ia me alegrar, mais entendeu que não preciso de muito pra ser feliz.

-Olha como eles se divertem. Disse Aline os vendo brincar na piscina.

-Gil parece criança.

-Sou criança. Disse ele saindo da piscina.

-Você sempre morou aqui?

-Foi, quer dizer desde que comprei, antes morava numa casinha simples quarto e sala.

-Não achava chato morar sozinho nesse casarão?

-Não Nique, quando morava naquele quartinho pequeno sonhava com um casarão.

-Ai comprou esse.

-Não, primeiro comprei o terreno, se tivesse comprado um pedacinho do terreno teria ficado dinheiro pra fazer um quartinho meu.

-Pra que se já tinha um.

-Não eu morava de aluguel, ai comprei o terreno, depois construir um quartinho, e todo ano aumentava um cômodo até deixa-la assim.

-Pelo visto ela é muito importante pra você. Disse Aline.

-É, foi a realização de um sonho, construído com muito esforço.

-Engraçado que mesmo sendo importante divide com todo mundo.

-Claro, muitas vezes queria ter um dia numa casa dessas e não tive.

-Por isso dar essa chance pra outras pessoas.

-Pelo tamanho da casa pretendia ter uma família enorme. Disse Sofia.

-Não foi com essa intenção, mais por querer ter um canto pra cada coisa, um local pra trabalho, pra estudo, outro pra distração, ou descanso.

-Não se sentia sozinho nesse casarão.

-Não Nique, como eu disse a cada momento estava num cômodo, sem falar que mal parava em casa.

-Pelo visto meu marido vivia na balada. Disse ela sentando no colo dele.

-Por um tempo sim, mais passou. Disse a abraçando.

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