A nossa primeira noite

Antes mesmo que eu pudesse responder, senti sua mão passando pelo meu pescoço, aproximando nossas bocas até se encaixarem. Podia sentir seu membro crescendo embaixo de mim. Quando senti seus dedos arrastando bem devagar pelas minhas pernas, eu já estava entregue para ele. Não tinha qualquer dúvida sobre isso.

— Posso continuar? Se eu começar, não irei conseguir parar. — Ícaro sussurrou no meu ouvido, enquando enchia meu pescoço de beijos.

— Se você parar, vou ficar um pouco decepcionada. — Maldito remédio da confissão. Minhas respostas estavam mais sinceras do que queria — Eu quero você.

— Já sou seu. Então, te farei toda minha.— Ícaro disse antes de tirar minha camisola, me deixando completamente nua.

Com uma facilidade imensa girou, me colocando com cuidado na cama. Senti seus olhos percorrerem meu corpo enquanto tirava sua calça. Como estivesse inspecionando cada parte minha. Isso me deixou estranhamente quente.

— Você é linda. — Ícaro disse antes de me beijar novamente. Meu coração quase saiu pela boca.

Os beijos que ele me dava conseguiram me tirar o ar, mas o que me levou ao céu, foi sentir seu toque na minha intimidade. Nunca havia sentido nada assim. Os gemidos já fugiam mim, apenas com o toque de seus dedos. Quando pensei que não poderia ficar mais gostoso, senti sua língua me acariciando, substituindo os seus dedos. Sem qualquer aviso, minha cintura rebolava em sua boca, sem qualquer ordem. As mãos apertavam os lençóis de seda da cama, pensei que eu iria rasgar eles. Tentando lidar com aquela onda de sensações no meu corpo.

— Se doer me avisa, tá? — Ícaro parecia tão cuidadoso comigo. Não pensei que o terrível tirano iria me tratar com tanto carinho. Senti aos poucos seu dedo entrando e saindo de dentro de mim. Aos poucos, aumentando pouco a pouco a quantidade e velocidade. — Prometo ir devagar, mas deve machucar um pouco.

Não consegui responder, estava completamente entregue aquele momento. Senti seu membro roçando em mim, um pouco antes de pedir passagem. Cravei minhas unhas nele enquanto sentia ele deslizando para dentro de mim. Estava doendo bem mais do que eu imaginei.

— Hey! Relaxa. Foque em mim, tá? — Ícaro disse antes de beijar minha boca e voltar a brincar com minha intimidade com seus dedos, enquanto se movia bem devagar dentro de mim, para dentro e para fora.

A dor foi sendo substituída por prazer. Em pouco tempo, eu já estava rebolando novamente enquanto Ícaro entrava e saia de dentro de mim. A velocidade dele aumentou, sua respiração parecia tão acelerada quando a minha. Uma onda incontrolável de prazer tomou meu corpo, meus gemidos eram cada vez mais altos e descontrolados, meu corpo se contorceu antes de sentir algo quente me preenchendo por dentro.

Ícaro caiu do meu lado. Respirando fundo. Meu coração parecia que sairia pela boca e minha respiração descontrolada. Senti seus braços me puxando para perto dele, colocando minha cabeça em seus peito e me abraçando. Ficamos um tempo em silêncio, apenas ali, abraçados. Até que o imperador levantou da cama. Vestindo suas roupas.

— Onde você vai? — Perguntei. Segurando a manga de sua camisa. Me senti um pouco grudenta, mas não queria ficar sozinha, por n razões.

— Eu queria ficar mais um tempo abraçado com você, mas preciso organizar a bagunça que esses malditos assassinos fizeram no quarto. Não devo demorar muito. Quando menos esperar já estarei do seu lado novamente. Prometo. Não morra de saudade de mim, tá? Ah! Eu ia esquecendo, antes de ir. — Ícaro me puxou para os seus braços e me deu um beijo. Meu corpo que estava esfriando, esquentou totalmente. Quando se afastou, suspirou parecendo irritado. — Eu vou matar a família desses idiotas que atrapalharam a minha noite. Deixa eu ir ou não conseguirei sair daqui. Você está irresistível.