Capítulo 14

Ray aperta os punhos, embora não acreditasse que a garota fosse capaz de fazer algo com Lia, já que era algo impossível de acreditar, Raquel sempre foi uma princesa mimada e nem sequer sabia nada de assassinato.

— O-o que você quer dizer? — Ela aperta os lábios olhando para Raquel, que sorri misteriosamente.

— Descubra você mesma. — Sem mais, ela deixou a garota pensativa, que imediatamente ordenou que fossem para a floresta, queria saber se era verdade, mas o que ela não sabia era que tinha caído na armadilha de Raquel.

"A presa caiu na armadilha", pensou ela com um pequeno sorriso. Ela caminha em direção ao pátio atrás do palácio, onde treinaria Damon, apenas esperando que o garoto confiasse nela.

— Você já está aqui. — Damon se levanta ao ver Raquel.

— Parece que você está aqui há muito tempo.

— N-não, de jeito nenhum. — Ele nega, embora saiba que é mentira, pois está esperando pela garota desde o amanhecer. Raquel apenas sorri ao ver a reação do garoto, para então lhe entregar uma adaga. — Uma adaga? — Ele olha para Raquel confuso.

— Primeiro as coisas mais importantes, começar com o básico e depois veremos.

Concordando, Damon continua olhando para a adaga.

— É totalmente sua. — A garota confirma com um sorriso, enquanto ele concorda. — Bem, então vamos começar, agora vamos ver o quão ágil você consegue lançar essa adaga em alguém.

— Com o que eu faço isso? — Raquel aponta para os espantalhos atrás de Damon. E o garoto se vira.

— Você estava preparando esses bonecos, muito bem, Damon, mostre-me do que você é capaz.

O garoto sorri para começar.

Enquanto isso, do outro lado, Ray finalmente chegou na floresta, por alguma estranha razão ela teve um mau pressentimento, mas isso não importava neste momento, ela precisava confirmar se Lia estava realmente morta ou Raquel estava apenas brincando, e se não, é mais provável que Raquel conheça seu plano e o de sua mãe, algo que ela não pode permitir.

A criada que estava atrás dela tenta segurá-la, já que estavam em um lugar muito perigoso, por alguma razão ela também sentia isso.

— P-princesa, e-eu não acho que devemos ir muito longe. — Ela toca o braço de Ray, que a afasta bruscamente.

— Cale-se, eu preciso descobrir se aquela maldita realmente tem minha criada mais leal aqui.

— M-mas...

Um olhar sério para a criada é o suficiente para calá-la e apenas seguir suas ordens, enquanto caminhavam e entravam cada vez mais fundo na floresta, ela finalmente se perdeu.

— Droga, não há nada aqui, eu sabia que aquela maldita não seria capaz de fazer uma coisa dessas! — Ela olha para todos os lados agora em busca de voltar, mas sem se lembrar do caminho. — Merda!

— Aconteceu alguma coisa, princesa?

— O caminho. — Ela passa a mão pelos cabelos frustrada. — Eu já sei, aquela maldita queria me fazer vir para a floresta de propósito. — Ela rosna irritada chutando o chão e, sem esperar, a terra se abre e, sem que ela possa reagir, Ray cai no fundo e sua criada, tentando agarrá-la, também acaba caindo. Elas fecham os olhos esperando o impacto com o solo, mas ele nunca chega. Ao abrir os olhos, a garota percebe que está em uma rede, olhando para o lado dela, ela vê sua criada em outra.

Tentando romper a rede, sua criada grita apontando para baixo delas.

Um grito de terror que fez com que todos os animais fugissem.

— Lia! — A garota grita surpresa ao ver sua criada no meio de alguns animais e seu corpo todo destruído, ela só pôde reconhecer seu rosto pela pulseira que estava ao seu lado.

— Ela está morta! — Grita a criada aterrorizada, chamando ainda mais a atenção dos animais ferozes, que tentam atacá-las trotando.

Ambas as garotas se agarram à sua rede tentando não cair a cada golpe que aqueles animais davam na rede, ela sabia que se caíssem no meio daquela matilha morreriam.

— AAA! — Ray grita de dor ao sentir um dos animais conseguir prender uma de suas pernas entre a rede, mordendo-a até sangrar.

— Princesa! — Grita a criada preocupada, quando sua rede é destruída, e ela acaba caindo entre os animais que imediatamente se juntam para atacá-la.

— Ruby! — No final, ela não pôde fazer nada além de ver sua criada sendo devorada por aqueles animais tão selvagens, mas ela sabia que chegaria sua vez quando aqueles selvagens terminassem de destruir o corpo de sua criada.

O corpo de Ray tremeu de medo, seu corpo começou a tremer e ela mordeu os lábios com força para não chorar.

"Eu não quero morrer."

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Comments

Edna César

Edna César

mas vás

2025-02-15

1

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