09

Analu…

Faria isso? - perguntei extasiada, lembrava de tudo da noite passada, até de sua língua em mim e de como gostei de seu toque.

— Faria tudo por você, sou traficante, mato sem pensar duas vezes, mas você… me faz sentir bem, sei que sou um homem de merda e…

— Ei não fala isso - falei me aproximando dele - eu… eu gosto de você, mas tem coisas sobre mim.

— Me conta vamos passar por isso juntos, olha analu não sou fofo e romântico, mas por você faço tudo

— Não quero que você seja fofo nem force ser o que não é apenas seja meu amado breno - falei engatilhando até ele que sorriu e me beijou.

— Vai ser minha analu? Só minha, pois fico louco se algum homem chega perto de você.

— Eu vou pra casa, a noite podemos nos encontrar e conversar mais sobre isso?

— Claro se arrume, quero te levar em um lugar!

— Ok - falei e dei outro beijo nele, não parava de pensar "o que estou fazendo?" E, ao mesmo tempo, só consegui dizer "não vivo sem esse homem. Me arrumei, ele mandou alguém ir na minha casa buscar uma peça de roupa pra mim, tomei um banho, tomamos café, ficamos um pouco no love claro sem mãos bobas e fui pra casa mal passei pela porta e a Alice já veio.

— Ai me conta tudo!.

— É minha filha conta - olhei incrédula até a minha vó, minha própria avó querendo saber dessa fofoca.

— ELE QUER NAMORAR COMIGO! - gritei e pulamos.

— Oh, minha filha, ele é um bom menino, só entrou na vida errada, sei que vocês vão ser um bom casal.

— A senhora não vai ser contra vovó?

— Jamais meu amor se vocês se gosta vá em frente e algo me diz que esse rapaz vai ser essencial para a sua felicidade - sorri com aquilo, ter o apoio da minha vó era muito importante.

— verdade amiga, se você gosta dele não custa nada tentar.

— Ele disse que vai me levar em um lugar hoje e então falo o que eu decidir.

— Ai meu Deus a gente tem que escolher uma roupa babado pra você.

— Meninas, eu vou à casa da minha amiga, beijo e juízo- vovó saiu certeza que já foi contar a fofoca pra avó do Cigano.

— Amiga, o que rolou ontem?

— Sabe aquele cara que me chamou pra dançar?

— Sim, o Moreno gato.

— Então ele é dono do Jacarezinho e o Cigano surtou por que o cara me beijou sendo que um pouco antes ele tava com uma puta no colo, nem fiquei pra conversar com ele, fiquei com raiva e vim pra casa.

— Isso aí e amor!

— Olha quem fala a Paty que deixou o trafica dono do morro aos pés dela lkkk- rimos contei pra ela tudo que aconteceu e passamos o dia em casa falei pra ela cancelar o trabalho de amanhã nós tava de boa ela tava na cozinha fazendo pipoca e eu escolhendo filme até que bateram na porta e quando abri todo o meu corpo tremeu minhas pernas ficaram bambas meu corpo entrou em alerta minha mente projetava o perigo que aquela pessoa me causava minha mente não estava, mas sã.

— Vo… você?

— Sim filhota

— Fica longe dela. - Alice falou

— Aff a amiga chata tinha esquecido de você e acho melhor nem se meter. - ela falou se aproximando de mim.

— Fica longe de mim - falei me distanciando dela.

— filha, eu falei com o Henrique aceito dividir ele com você um dia seu, um dia meu melhor dividir ele com você do que com as vagabundas por aí e creio que nós duas será o suficiente.

— Você é maluca? Ele abusou de mim, quer que eu volte para a casa que passei tanto mal?

— Para de besteira, eu sei que você gostou - de repente minha vó entrou na casa.

— O que faz aqui, Gabriela?

— Oi mamãe só vim buscar a minha filha

— Vai embora e deixa a minha neta em paz

— Não! Eu preciso dela pra salvar meu casamento - falou se aproximando, mas Alice se aproximou e tomou a frente em um movimento rápido ela apontou uma arma pra Alice, me desesperei.

— Tá, eu vou com você.

— NÃO! - Alice gritou

— Gabriela, olha o que você tá fazendo para a sua filha

— Mamãe eu não posso voltar sem ela - falou entre lágrimas

— Eu… Eu vou com você - falei e ela me lançou um sorriso Psicopata olhei pra Alice e falei "fala pra ele que eu o amo" foi tudo e a minha mãe me puxou no caminho ela escondeu a arma avisou que se eu fizesse algo ela voltava e matava Alice e minha vó a própria mãe como ela é capaz de dizer algo assim? As palavras "se fizer merda mato tua vó e a ruiva" eu queria chorar, mas não podia, no caminho um carro parou a nossa frente e outro atrás de nós fazendo com que ficássemos encurraladas.

— Que merda é essa Ana Luiza? - ela perguntou colocando a arma em minha testa.

— Eu não sei, eu juro. - falei com dificuldade

— Abaixa a porra dessa arma - ouvi aquela voz "meu trafica gostoso" só pensei isso quando o olhei, minha mãe bateu com a arma em minha nuca e um murro no meu olho cai no chão e tudo apagou, a única coisa que ouvi antes foi um disparo e uma dor no peito "Será que ele está bem? Eu o amo, não posso perdê-lo.

🌸

Cantinho da autora.

Meus amores, nova obra peço paciência e apoio, pois sei que logo ela será finalizada, vou estar sempre postando capítulos.

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