DIA DE FOLGA

Elisa Calmon

O passeio com Guilherme foi ótimo, apenas ficamos nos curtindo,entre beijos e troca de confições, mas como tudo que é bom dura pouco tínhamos que voltar da viagem.

Ele me levou em casa, ao estacionar minha mãe desce as escadas correndo para me receber, sei que ela sentiu minha falta.

--- Bom dia mãe !

Ela me ignorou e a vejo se dirigido a Guilherme que havia saido do carro.

--- Olá! Você só pode ser o Guih, acho que é assim que ela te chama.

--- Sim, sou eu e a senhora deve ser dona Ivone.

--- Acho quê temos muito para conversar, entre para tomarmos um chá. Minha mãe fala emoplgada.

--- Claro, só vou pegar as malas.

Minha mãe nos deixa sozinhos e eu endago.

--- Como você sabia o nome de minha mãe?

--- É que... sabe. Na verdade, eu, eu vi nos seus documentos de admissão. Fala gagueijando.

Tenho a sensação que ele está me escondendo algo muito grave.

--- Vamos entrar.

--- Claro, logo depois de você.

A conversa com meus pais corre bem. Minha mãe pergunta a ele pelos seus pais, e o clima fica meio tenso, eu ia intervir mas ele fala.

--- Meus pais faleceram quando eu tinha 8 anos, fui criado pêlo meus avós. Mas tenho lembranças maravilhosas de quando eles estavam vivos, minha mãe era uma mulher muito linda, calma e gostava de me colocar para dormir, ela sempre estava empolgada nessas horas, me contado varias histórias. Ela casou com meu pai com um acordo de casamento, é normal em empresas essas coisas acontecerem, mas eles se apaixonaram. Papai tinha uma filha de um namoro que não deu certo, mas essa menina foi dada para adoção. Com a morte dele minha avó procurou e a reconheceu como uma neta.

--- Que história sofrida rapaz. Foi tudo que o meu pai disse.

O meu pai é assim, poucas palavras, apesar disso ele e a mãe também são um casal apaixonado, samos uma família feliz. Ele sempre me encheu de mimos, até porquê a ex mulher dele não podia ter filhos, terminaram de forma armoniosa já que ele odeia brigas, como ela é vizinha falo com ela e papai também, já minha mãe morre de ciúmes. Lembro que ela entrou no tapa com a mulher em praça pública, meu pai precisou separar.

Quando chegou em casa ela armou maior briga com o meu pai e pediu o divórcio, ele a inguinorou indo dormir, no outro dia lá estava ela pedido desculpa. Tive que sair de casa para não ver eles aos beijos, todas as vezes são assim. Mas não me imagino sem eles.

— Eu gostaria de pedir a mão de Elisa em namoro. Guilherme lança essa bomba do nada.

— A Elisa já é uma mulher ela pode decidir por si, mas se você quer saber se aprovamos. Papai fala.

— Claro que sim. A minha mãe completa sem deixar o meu pai terminar.

— Vocês não sabem como estou aliviado.

— Guilherme, venha aqui um estante precisamos conversar.

Eu direciono ele até o meu quarto e tranco a porta.

— Quê história é essa de pedir a minha mão em namoro a meus pais já não tinhamos conversando sobre isso.

— O quê? Não gostou, você disse que precisava saber o quê significava para mim.

Ele fala enquanto se aproxima, abraça-me e fala beijando o meu pescoço.

— Eu faço o que você quiser Elisa qualquer coisa, mas me dá uma chance.

Perco os sentidos e me deixo levar pelos beijos dele. Ele deita-me na cama e nesse momento mamãe bate na porta.

— Elisa! a Priscila esta aqui.