SÓ VOCÊ

Elisa Calmon

Os dias de evento foram ótimos, mesmo com o coração angustiado eu conseguir me diverti, só de saber que ele estava ao alcance dos meus olhos e que de uma certa forma ele estava bem me confortava.

Terminou o evento todos já estavam com suas malas prontos para partir. Eu queria saber se ele não iria no voo connosco, não tivemos tempo de conversar sobre o assunto quê deixou ele chateado. Ele vem na minha direção e o meu coração acelera.

--- Elisa você Poderia ficar mais um dia? Sei que é pedir bastante mas será necessário pra o fechamento das entradas e saldos. Guilherme falou e eu assentir, eu ficaria com ele em qualquer lugar, imagina em um lugar lindo desses só nos dois.

— Bem, pode voltar para seu quarto, vou pedir para o recepcionista entregar a sua bagagem.

— Não precisa é pouca coisa eu mesmo levo.

Me despedi de Julinho depois de Bela eles pareciam um pouco estranhos.

— Aproveite os seus dias de princesa bebê. Falou Julinho.

— Vou ficar a trabalho menino.

— Trabalho? Sei, o chefe levou até a mala, hoje tem. Ele fala com a cara mais sinica do mundo.

— Eu nem percebi que ele levou as minhas malas. Respondo olhando em volta e percebendo que realmente não estava lá.

— Você nunca pecebi nada, juízo e nada de ficar escondida atrás das árvores. Ele continua me provocando.

Eu sigo para o quarto saltitante, isso é sinal que ele me perdoou, será que ele estará no meu quarto esperando. Pare de pensar essas coisas, Elisa tenha modos.

Cheguei no quarto só estavam as malas. --- Guilherme chato. Ele tinha deixado um bilhete que clichê! Dizia: Amanhã as 8 horas passo para te buscar. Passei a noite toda ansiosa.

Na manhã do dia seguinte eu acordo cedo, experimento varias roupas, tinha que ficar bonita no mínimo. Ouvir alguém bater na porta só poderia ser ele.

Ao abrir lá estava com os cabelos bem penteados, bermuda, uma blusa básica e o óculos que ele não tira do rosto. De repente eu percebi como eu tinha me arrumado demais, havia pensando que encontraríamos algum executivo.

--- Nossa você esta extraordinária.

— Calma eu vou trocara de roupa, pensei que íamos para uma reunião. Falei.

--- Quer ajuda? Disse sem tirar os olhos de mim.

---- Com a roupa não, mas com outra coisa quem sabe. Respondo de forma provocante.

— O que seria? Ele fala enquanto entra no meu quarto e dá um passo na minha direção, até ficarmos bastante próximos.

Eu não respondo apenas fecho os olhos e ele já sabe, a nossa conexão é forte demais, ele me toma num beijo faminto desesperado, as suas mãos fazem caminhos pelo meu corpo e eu perco todo sentido, deixo escapar um breve gemido no seu beijo, e isso parece encoraja-lo ainda mais, ao mesmo tempo que nos completamos nos sentimos vazios, a sede desse beijo e insaciável. Já sem fôlego ele se afasta.

--- Melhor você me esperar na recepção, falo ainda sem fôlego.

--- Promete não fugir dessa vez?

--- Acho que precisamos conversar.

— Para que discussões chatas se poderíamos estar aproveitado Lis?

--- Por que você se chateia depois, e eu estou confusa, preciso saber o que eu significo para você. Falo empurrando ele do quarto.

Troco de roupa e coloco um vestido tubinho que nunca usei antes, eu achei ele meio atrevido, mas agora estou mais confiante para usá-lo, pego a minha bolsa e vou de encontro a ele, quando chego no último lance da escada o vejo conversando com a tal Luna e uma garota muito bonita com traços asiáticos, de cabelo logo, ela segura na sua mão enquanto passa a outra mão no cabelo em sinal de flete, uso toda a coragem acumulada, ergo a cabeça e sigo na sua direção ele me olha de uma forma que me faz sentir ainda mais confiante, mas como vida de coadjuvante não é fácil tropeço e desequilibro-me e caio nos braços dele, que tomba na garota no seu lado derramado o líquido que estava nas suas mãos na roupa.

--- Você está bem se machucou? ele me pergunta.

--- Só o meu orgulho. Respondi.

--- De onde surgiu essa louca?disse a tal Luna.

— E você quem é? Há nossa, você derramou isso na sua roupa? que desajeitada. Eu disse.

--- Olha aqui, não estou acreditando que você vai falar assim comigo, Guih você viu que foi ela que derramou isso em mim.

--- Jamais eu faria isso, eu apenas avistei esse homem maravilhoso e resolve me jogar nos braços dele o que aconteceu com você foi apenas uma consequência.

--- Você é uma.... Ela tentou falar.

— Agora estamos indo, até mais garotas. Falei puxando ele pelo braço, enquanto ela se contorcia de raiva.

— Posso saber o que deu em você? Por quê fez aquilo?!

— Ciúmes.

Ele fica sem palavras me olha sem acreditar na minha resposta.

Eu não ia mentir para ele odeio o fato de sair um segundo e ver alguma piranha dando em cima dele se eu tenho um homem é meu e pronto.

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