“A história é longa, tia. Que grande coisa eu ter sido deixado assim.”
“Sim, é verdade. Mas o que mais você pode fazer? Você é do tipo super.”
“Não é isso, tia. Foi só uma coincidência. Além disso, a riqueza não garante a felicidade, tia.”
“Verdade. Ei, e se você fosse encontrar aquela sua noiva que tem um nome que parece couve-flor?”
“A senhora está certa. Eu tenho que ir vê-la. Tudo bem, tia, estou indo agora.”
Bayu deixou a Tia Nia sem esperar uma resposta. "Hmm, aquela criança está com muita pressa", murmurou Tia Nia, balançando a cabeça.
...****...
Na empresa, Nikol estava ocupada lendo alguns arquivos na tela sensível ao toque à sua frente quando, de repente, a assistente de Nikol relatou que um homem chamado Bayu queria vê-la. Ao ouvir o nome Bayu, um sorriso claro apareceu no rosto de Nikol. Ela teve uma ideia para fazer Bayu desistir de ter Naya de volta.
Bayu entrou na sala de Nikol com uma expressão séria e sentou-se bem na frente dela.
“Onde está Naya?”
“Por que você está procurando minha noiva?”
“Ela é minha esposa”, respondeu Bayu com firmeza.
“Hahaha, Bayu... Bayu... Naya se divorciou de você. Como você ainda pode chamá-la de sua esposa?”
“Foi unilateral. Eu não concordei com isso.”
“Sabe de uma coisa? Naya não aguentava ser pobre com você. Quando ela descobriu que você estava no hospital, ela já tinha uma ideia. Em vez de ser uma viúva pobre ou a esposa de um homem deficiente e pobre, era melhor para ela voltar a aproveitar seus dias com luxo.”
“Naya não pode ser assim. Eu a conheço muito bem.”
“Você não conhece Naya. Prova disso é que ela o deixou. Naya foi criada com luxo desde bebê. Como você poderia fazê-la viver na pobreza?”
Ao ouvir isso, Bayu cerrou os punhos.
“Vá para casa. Você não poderá ver Naya. Vamos nos casar em breve. Naya não quer te ver.”
“Se Naya quer ou não me ver, eu quero que ela mesma decida. Eu quero ouvir da boca dela.”
“Você não terá nenhuma resposta minha.”
O toque de um celular interrompeu a discussão. O nome exibido na tela do celular de Nikol mostrava claramente que era Naya quem estava ligando. Bayu viu isso com uma expressão chocada.
“Olha só, meu amor, Naya está ligando”, disse Nikol, mostrando a tela do celular.
“Alô, meu amor, o quê?! Você sente minha falta?”
Ao ouvir isso, Bayu ficou furioso. "Naya... Sou eu, Bayu... Naya!", gritou Bayu.
“Cale-se!! Você não tem modos?! Querido, tenho que desligar. Vou dar um jeito nessa sujeira.”
Bayu estava prestes a socar o rosto de Nikol, mas a assistente de Nikol foi mais rápida e se colocou na frente dele, junto com alguns seguranças.
“Soltem-no, soltem-no.”
“Tirem-no da minha empresa e certifiquem-se de que eu não o veja perto da minha empresa.”
“Eu vou me vingar de você”, disse Bayu com os olhos vermelhos.
“Hahaha, um vagabundo como você vai se vingar de quê? Bem, estou esperando. Hahaha!”
Na frente da empresa, Bayu passou a mão no rosto com frustração. Lembrando do que havia acontecido na sala, Bayu se sentiu destruído. A mulher que ele amava estava com outro homem e o havia abandonado. “Naya, é verdade o que Nikol disse sobre você? É verdade que você me deixou por esse motivo? Você não me ama mais?”, murmurou Bayu, contendo as lágrimas.
Na luxuosa sala do escritório, tudo estava uma bagunça, com objetos espalhados pelo chão.
“Naya!!! Onde você está!”, gritou Nikol.
Antes de Bayu entrar em sua sala, Nikol havia instruído sua assistente a mudar o nome dela no celular para Naya e ligar para ele 5 minutos após o início da conversa, apenas para fazer Bayu desistir de Naya.
Naya já havia deixado o país sem que ninguém soubesse. O Sr. Harun estava ocupado procurando por Naya e também estava com problemas porque, temporariamente, estava substituindo Naya como CEO da empresa, o que significava que ele teria que concluir os projetos de trabalho dela.
Para evitar que a questão viesse à tona, o Sr. Harun disse a todos os funcionários que Naya estava ocupada se preparando para seu casamento com Nikol. Ele já havia discutido essa desculpa com Nikol.
...***...
Na casa da Tia Nia, Bayu sentou-se com uma expressão séria e uma aura fria. Ele não parecia o Bayu que a Tia Nia conhecia.
De vez em quando, Tia Nia dava conselhos a Bayu para animá-lo, mas ele permanecia em silêncio. Bayu parecia estar ocupado com uma caixa preta que carregava sua única esperança na vida.
Três dias se passaram. Depois que Bayu ajudou a Tia Nia a fechar a barraca, ele correu para o quarto e abriu a caixa preta que continha muitos segredos. Bayu cerrou os punhos ao ver que o celular dentro da caixa não dava sinal de vida.
Bayu se desesperou e o jogou em qualquer direção. Depois, ele passou a mão no rosto com frustração, pegou o celular, colocou-o de volta na caixa e jogou-a na lixeira que ficava dentro do quarto.
Drrrrtttt.....
O celular tocou, mas Bayu já havia saído do quarto e estava andando pela rua. Ele estava relembrando suas memórias com Naya, memórias que o faziam se sentir valioso e inútil ao mesmo tempo, pois sentia que havia sido desperdiçado. Bayu cerrou os punhos ao se lembrar de todo o tratamento que havia recebido.
"Eu vou me vingar de todos vocês".
De repente, Bayu se lembrou da caixa preta que havia jogado na lixeira de seu quarto. Ele sabia muito bem que Tia Nia era muito rigorosa em levar o lixo para fora todos os dias.
"Eu não posso perder aquela caixa preta".
Bayu correu de volta para procurar a caixa preta e, de fato, Tia Nia havia levado o lixo para fora, inclusive o do quarto dele.
Tia Nia ficou surpresa ao ver Bayu correndo em direção ao caminhão de lixo que ela havia chamado. Bayu correu até o final da rua, deixando os lixeiros confusos ao vê-lo mergulhando na pilha de lixo sem hesitar.
O corpo de Bayu estava coberto de lixo fedorento, mas ele não se importava. Ele permaneceu focado em abrir os sacos de lixo que eram iguais aos que estavam na lixeira de seu quarto.
"O senhor está procurando algo, senhor? Podemos ajudar", disse um dos lixeiros que viu Bayu revirando o lixo com tanto entusiasmo.
"Suas roupas estão sujas, senhor. Podemos ajudar? O que o senhor está procurando?", perguntou outro lixeiro.
Bayu, ouvindo aquilo, sentiu-se um pouco incomodado e finalmente disse uma palavra.
"Uma caixa preta, do tamanho da palma da minha mão", explicou ele.
Ao ouvirem isso, os lixeiros começaram a ajudar Bayu. Eles puxaram o lixo do fundo para cima e examinaram cada item. De repente, um dos lixeiros encontrou.
"É isso que o senhor está procurando?", perguntou o lixeiro.
Bayu pegou e acenou com a cabeça. "Obrigado".
Os lixeiros voltaram ao trabalho. Bayu abriu a caixa e ligou o celular dentro dela.
Uma notificação apareceu na tela do celular. Bayu passou o dedo sobre ela e leu a mensagem de texto: "Missão Cumprida". Bayu cerrou os punhos e abriu um sorriso. "Hora de jogar".
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 96
Comments
Marcia Cristina Carneiro
Eu tô querendo saber ó segredo dele 19/02/25/chegou a hora dá volta pôr cima
2025-02-19
0
Anatalice Rodrigues
Êta lelê, meu tico é teco deram um nó. AFFFFFF
2025-01-23
0