Capítulo 10

“Eu estava pensando em abrir uma barraquinha de comida na frente da casa da Tia, mas precisamos esperar pela Tia Nia, porque é ela quem sabe que tipo de comida servir. O que você acha de eu vender roupas na rua?”, disse Bayu.

Naya olhou para o rosto do marido, tentando encontrar seriedade depois de ouvir seu plano. Ela sugeriu que ele voltasse a procurar emprego em uma empresa, pois, segundo ela, isso seria mais garantido do que abrir um negócio de rua em um local incerto. Para Bayu, trabalhar em uma empresa significaria muito tempo longe dela, e Naya não via como sobreviveriam apenas com seu salário.

“Não seria muito pesado?”, perguntou Naya.

“Não, parece mais leve agora que tenho você ao meu lado”, respondeu Bayu, abraçando-a.

“Desculpe, Bay, não posso ajudar muito. Eu gosto de desenhar, mas o que eu faria com esses desenhos em uma situação como esta?”, explicou Naya.

“Eu entendo. Desde pequena você sempre gostou de lápis e giz de cera. Eu também não quero que você trabalhe duro. Quero que você seja um pouco mais paciente agora. Espere até que eu a torne uma rainha de verdade, meu amor”, respondeu Bayu.

“Eu já sou sua rainha”, respondeu Naya com um sorriso perfeito.

Ao ouvir isso, Bayu imediatamente beijou os lábios macios de Naya. **** Então, ele a puxou para si e a deitou lentamente. O beijo se prolongou, e, sem perceber, Naya já não tinha nenhuma roupa no corpo.

Bayu explorou o corpo de Naya com entusiasmo, fazendo-a gemer sem parar. Ele conhecia cada ponto sensível do corpo dela. Então, chegou ao ponto final, que fez Naya gemer quando algo lá embaixo penetrou em sua caverna de prazer.

Bayu e Naya fizeram amor novamente, dissipando todo o cansaço que carregavam.

…****…

A Tia Nia havia recuperado a consciência, para grande alegria de Bayu e Naya. Ela era a única pessoa que eles consideravam família e estavam ansiosos para contar a ela sobre seus planos de negócios. Nia ainda estava fraca quando Bayu a levou para perto de Naya. Depois que todos os aparelhos médicos foram removidos, ela ainda não conseguia falar ou mover o corpo devido ao longo período em coma.

O médico recomendou que Nia voltasse para casa com Naya, que poderia ajudá-la e cuidar dela quando ela precisasse caminhar ou pegar alguma coisa. Naya se sentia muito confortável com Nia, que tinha a mesma idade de sua mãe, Melani. No entanto, suas personalidades eram muito diferentes. Nia era gentil, bondosa e tinha uma visão de mundo simples, o que fazia Naya admirá-la e respeitá-la muito.

"Você é artista, Naya?", perguntou a Tia Nia.

"Hahaha, por que a pergunta, Tia?", respondeu Naya, rindo.

"Eu sinto que já vi você na TV, mas não me lembro quando."

"Ah, não, Tia. Sou apenas uma pessoa comum."

"Mas você tem descendência estrangeira ou algo assim? Nunca vi uma garota comum tão bonita quanto você."

"Ah, Tia, você me elogia demais. Existem muitas por aí."

"Hmm, estou falando sério. Acho que já vi seu rosto na TV. Você já participou de algum teste para aquele programa, sabe? Aquele que passa na TV?"

"Hã? Aquele programa? Do que você está falando, Tia?", perguntou Naya, rindo.

"Ah, deixa pra lá. Minha cabeça está doendo."

"Tudo bem, descanse um pouco."

"Onde você conheceu o Bayu? Fiquei surpresa quando ele apareceu com uma esposa. Ele nunca trazia garotas para me ver."

"Hehe, é uma longa história, Tia."

"Tudo bem, seja breve."

"Então, o Bayu trabalhava em uma empresa, e eu também. Nos conhecemos lá. Quando descobriram nosso relacionamento, fomos demitidos, então nos casamos."

"Nossa, isso é comum! Quando as pessoas são demitidas, normalmente não querem se casar. Vocês tomaram uma decisão extrema."

"Hahaha, então foi errado, Tia?"

"Não, não foi isso que eu quis dizer. Mas muitos casais jovens que costumavam comer no meu restaurante diziam que a vida era difícil quando se casavam sem um emprego e um salário fixo."

"Depende, Tia."

Elas riram juntas. Enquanto isso, em outro lugar, Bayu atendia a alguns clientes que compravam as camisetas que ele vendia. De repente, um guarda municipal apareceu e o advertiu para que não vendesse naquele local. Bayu cedeu, guardou suas mercadorias e começou a procurar um novo lugar para trabalhar.

"Ei, mude-se daqui! Não pode simplesmente montar sua barraca em qualquer lugar, ouviu?", disse o guarda municipal com grosseria.

Não muito longe dali, um homem de óculos escuros observava Bayu ser expulso pelos guardas municipais. O homem sorriu e discou alguns números em seu telefone, pronto para colocar seu plano em ação. Seu nome era Nikol.

Como ele ousa fazer Naya desistir de tudo por ele?, pensou Nikol.

Enquanto Bayu caminhava, procurando um novo local para vender suas mercadorias, foi recebido com grosseria e hostilidade por diversas vezes. Por fim, decidiu voltar para casa de mãos vazias. Ao passar por um beco escuro, foi abordado por alguns bandidos contratados por Nikol. Eles destruíram suas mercadorias, e dois homens fortes o seguraram enquanto os outros o espancavam sem piedade.

Bayu cerrou os dentes, pronto para revidar, mas, ao longe, viu um carro de luxo estacionado perto do beco. Ele desistiu de lutar e se resignou a receber os golpes no rosto e no corpo. Quando estava caído e indefeso, o carro de luxo partiu.

Eu sabia que alguém tentaria me destruir, pensou Bayu.

Ao ver Bayu chegar em casa machucado, Naya entrou em pânico e começou a chorar. Ela se aproximou dele e segurou sua mão. Eles se sentaram frente a frente, e ela quis abraçar seu rosto, mas a visão de cada ferimento partia seu coração.

"Está tudo bem, meu amor. Estou bem", disse Bayu.

A voz de Naya estava embargada pela tristeza, e as lágrimas continuavam a rolar por seu rosto. Ela balançou a cabeça, indicando a Bayu que ele não deveria dizer nada. Então, começou a procurar algo para fazer um curativo em seu rosto.

"Ai!", Bayu gemeu de dor.

"Desculpe, meu amor", disse Naya.

Bayu a abraçou, como se estivesse recuperando a energia perdida. Eles se confortaram mutuamente, tentando aliviar as preocupações um do outro.

"Vamos para o hospital?", perguntou Naya.

"Não, Nay. Só preciso do seu abraço para ficar bom. Você é meu remédio", respondeu Bayu, forçando um sorriso. Ao ouvir isso, Naya apenas lançou um olhar de reprovação para ele.

"Deixe de bobagem. Você vai ficar bem amanhã."

Bayu a soltou e olhou profundamente em seus olhos. "Meu amor, me perdoe. Voltei para casa sem nada hoje, nem mesmo o jantar. Você vai ter que comer macarrão instantâneo de novo."

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Marcia Cristina Carneiro

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Essa família tinha que ir A falência já que era éla que administrava tudo é éla ter seu próprio negócio 19/02/25/

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Anatalice Rodrigues

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