"Como estão seus pais?"
"Eles estão bem, Tia, e mandam lembranças. A propósito, de quem é esta casa? A sua não ficava neste endereço, tia", perguntou Tomi.
"Hmm, esta é a casa da Naya e do marido dela. Às vezes eu venho aqui verificar os artigos de luxo da Naya, para garantir que nada esteja faltando", disse Melani, lançando um olhar para Bayu.
"Então foi ele quem veio nos buscar, o marido da Naya?!"
"Sim, quem mais seria? Aquele pobretão."
Os três riram alto de propósito para que Bayu ouvisse e se sentisse inseguro com o que estavam dizendo, mas isso não o afetou. Ele permaneceu em silêncio e caminhou em direção ao quarto de Naya. Quando alguém os visitava, Bayu e Naya ficavam no mesmo quarto.
O segundo ano de casamento foi semelhante. Bayu ainda sofria com os insultos da família de Naya, principalmente da mãe dela. Além da família, agora também havia os colegas de trabalho e amigos de Naya que faziam o mesmo. Às vezes, até Naya era afetada. Mas, de alguma forma, Bayu e Naya se tornaram mais próximos e passaram a se conhecer melhor.
Eles se compreendiam e se apoiavam mutuamente. O papel que antes continha a assinatura do contrato havia sido rasgado por Naya. Desta vez, Naya queria assumir um compromisso com Bayu, e vice-versa. O comportamento de Naya, antes rígido, havia mudado. Ela se tornou gentil e carinhosa com Bayu, tanto quando estavam sozinhos quanto na presença da família dela.
Naya também estava sempre ao lado de Bayu para defendê-lo quando ele era insultado. Ela sempre o incentivava a abrir um negócio ou a continuar seus estudos, mas Bayu recusava. Ele argumentava que queria construir seu próprio negócio sem a ajuda de ninguém, nem mesmo de Naya, e que ainda precisava de tempo.
Naya até se ofereceu para dar dicas de negócios, mas Bayu recusou. No final, Naya cedeu e prometeu apoiá-lo em tudo o que ele quisesse fazer.
"Não é que eu não aceite sua situação, meu amor, mas fico triste quando minha família te ofende sem saber quem você realmente é", explicou Naya com carinho.
"Deixe pra lá, Nay. Considere as palavras deles como vento. O mais importante para mim é que você esteja sempre ao meu lado, que estejamos sempre juntos", respondeu Bayu.
Eles se abraçaram e se entregaram à paixão.
...****...
Braaaaakkkkk….
"Bayu…. onde você está?! Saia já daí!", gritou a mãe de Melani.
Ao ouvir a voz, Bayu correu até a sala, com o rosto confuso: "O que aconteceu, mãe?".
"O que aconteceu, você pergunta?! Minha filha está na prisão e você está aqui dormindo tranquilamente nesta casa? Que vergonha! Você não tem um pingo de decência!".
"A Naya está presa??!", exclamou Bayu em choque.
"Sim, ela está presa, e tudo por sua culpa! Naya está sofrendo por ter se casado com um homem inútil como você!!!" A mãe de Naya continuou a insultar Bayu com palavras duras, mas ele não deu ouvidos.
Bayu correu para a garagem e entrou em um dos carros de luxo de Naya, partindo em disparada para a delegacia que sua sogra havia mencionado. Para ele, nada era mais importante do que Naya, sua esposa. Vestindo roupas simples, Bayu teve dificuldades para vê-la, tendo que passar por vários interrogatórios antes de conseguir encontrar sua esposa.
"Com licença, senhor. É verdade que a CEO da BOF foi presa há algumas horas?".
O oficial respondeu friamente: "Qual o seu interesse?".
"Eu gostaria de vê-la, senhor."
"Você é o quê dela? O marido?".
"Sim, senhor. Sou o marido dela."
O policial olhou para Bayu de cima a baixo, com um sorriso debochado. Seus olhos percorreram o corpo de Bayu, que usava roupas simples, com marcas que podiam ser encontradas em brechós ou lojas populares.
"Cadê a aliança?".
"Não estou com ela agora, mas pode perguntar para a Naya pessoalmente."
"Uma mulher como a CEO da BOF, conhecida por sua beleza e riqueza, jamais se casaria com alguém como você", disse ele, rindo.
"O senhor está insinuando que a Naya deveria se casar com um guarda como você?", respondeu Bayu, começando a se irritar.
De repente, o advogado de Naya, o Sr. Herman, chegou. Vendo Bayu discutindo com o oficial, ele interveio para defendê-lo, pois sabia que Bayu era o marido legítimo de Naya aos olhos da lei.
"Sr. Bayu, por favor, venha comigo."
"Sr. Herman? Tudo bem…".
O oficial, ao ver aquilo, encolheu-se de medo ao ouvir o Sr. Herman, um renomado advogado, chamando Bayu de "senhor".
"Naya…", chamou Bayu, vendo Naya sentada em um estado de abatimento dentro da sala.
"Bayu…", Naya se lançou nos braços de Bayu.
Naya era uma mulher forte e decidida, que não chorava com facilidade. Mas, ao ver Bayu, ela se deixou levar pela emoção e desabou em lágrimas em seus braços.
"Chore, meu amor. Você não precisa ser forte o tempo todo", sussurrou Bayu.
Ao ouvir isso, Naya escondeu o rosto no peito de Bayu, soluçando. O Sr. Herman deixou a sala, dando-lhes privacidade.
"Meu amor… o que aconteceu? Por que você está aqui?".
"Uma cliente VIP encomendou um vestido para seu noivado. Eu me esforcei ao máximo para atender às expectativas dela, mas quando o vestido ficou pronto, ela recusou, alegando que não era o que ela queria."
"Não estou entendendo, meu amor…".
"Era para ter uma pedra de ônix preta na altura do peito. Ela não fez nenhuma objeção no início, mas quando o vestido ficou pronto, ela reclamou e exigiu que eu devolvesse todo o dinheiro que ela havia pago. E você sabe quanto custou aquela ônix? Eu nem coloquei uma margem de lucro tão alta no vestido porque priorizo a satisfação dos meus clientes. Ela me denunciou, disse que o noivado dela foi cancelado por minha culpa, porque o vestido não era o que ela queria."
"Entendo… mas por que você foi presa por causa disso?".
"Ela é filha de um ministro, meu amor. Ela tem poder para isso."
De repente, o Sr. Herman entrou na sala e anunciou a visita da Srta. Silvia. Ao ouvir isso, Naya assentiu e voltou a assumir sua postura de liderança. Bayu observou a mudança de comportamento de Naya e, admirado, acariciou seus cabelos. Ao sentir o carinho de Bayu, Naya piscou para ele, como costumava fazer.
"Calma, eu estou aqui…", sussurrou Bayu.
Naya sabia que seu marido não tinha poder, mas ele sempre conseguia lhe dar forças para lutar. Ela sentia que nunca estava sozinha para enfrentar os desafios do mundo. Naya se sentou e cruzou as pernas, assim como Silvia.
"Então, Sra. Naya, estou esperando que pague a indenização que me deve. Depois disso, podemos encerrar essa questão."
"Não entendo a que indenização a senhorita se refere."
"De acordo com as regras para membros VIP, se você causar prejuízo a um cliente, a empresa é obrigada a pagar uma indenização."
"Mas sua exigência é absurda! Como pode um vestido de 1 milhão ter uma indenização de 10 milhões?".
"Bem, a escolha é sua: pagar a indenização ou fazer o vestido de acordo com as minhas especificações."
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Atualizado até capítulo 96
Comments
Doris Louise Alves Dias Brito
Essa Silvia deve estar na falência e tá se aproveitando para humilhar uma renomada CEO, e ganhar dinheiro fácil. É uma🐍 cuidado
2025-01-14
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Anatalice Rodrigues
Eiita, vestido de 1 milhão. E indenização de 10 mil. /Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm/
2025-01-23
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