"Você quer me incriminar? Eu tenho provas de que fiz o que você queria!".
"Onde está a prova?", Desafiou Silvia.
Alguns dias antes, Silvia ouviu acidentalmente o técnico dizer que a câmera de segurança da sala de Naya estava quebrada. Por isso, Silvia armou para Naya pagar uma multa pesada, além do custo do seu noivado. Assim, Silvia ainda poderia usar o vestido como um presente dentro das regras de membros VIP da empresa.
Silvia, que amava o mundo glamoroso, ainda não estava satisfeita com sua festa de noivado espetacular. Apesar de ter a presença de vários artistas nacionais de renome, convidados ilustres e um salão de festas magnífico, Silvia queria convidar uma estrela internacional do nível de Adele para se apresentar em seu evento, e planejava fazer isso prejudicando Naya.
Naya pediu ao Sr. Herman para mostrar a prova. Ele então apresentou alguns documentos e desenhos de design que haviam sido aprovados por Silvia. Mas ela negou tudo, alegando que os documentos poderiam ser falsos. Silvia contestou veementemente tudo o que estava escrito. Imediatamente, Sr. Herman e o Sr. Ruhut, advogado de Silvia que também estava presente, começaram a discutir, ambos sendo advogados.
Bayu se aproximou, acariciou o ombro de Naya e sussurrou: "Siga o jogo, meu amor, e confie em mim".
"Tudo bem, vamos nos encontrar no tribunal. Não tenho medo dessa ação. Não é que eu não possa pagar, mas meu dinheiro não é para ser dado a qualquer um", explicou Naya.
"Bem, até nos encontrarmos no tribunal. A propósito, quem é ele? Seu marido?", Silvia sorriu com desdém.
"Não acredito que o boato era verdade. Um marido inútil, um vagabundo que se esconde atrás da esposa, ha ha ha", Silvia provocou novamente.
Naya queria retrucar, mas Bayu a deteve. Na verdade, Bayu estava profundamente ofendido com as palavras dela, mas preferiu ficar em silêncio porque sabia que discutir seria inútil.
Silvia se retirou. Naya suspirou pesadamente, mas Bayu a tranquilizou, dizendo que tudo ficaria bem. Finalmente, Naya pôde voltar para casa sob fiança, como prisão domiciliar.
Os problemas de Naya se espalharam não apenas pela empresa, mas também se tornaram públicos. Ao chegar em casa, Naya foi surpreendida pela presença de seus familiares, que a aguardavam. Ela esperava que não houvesse mais problemas, mas, em vez de oferecerem apoio, eles vieram piorar a situação. O problema era de Naya, mas todos a culpavam e exigiam que Bayu a deixasse.
"Naya, qual foi o resultado?", perguntou Harun Wicaksana, pai de Naya.
"Ainda não há um resultado, pai. A decisão será tomada no tribunal."
"Não podem resolver isso amigavelmente?", questionou Harun.
"É isso que acontece quando você se casa com um vagabundo inútil. Você acaba carregando todo o fardo, enquanto ele não faz nada para te proteger", disse Melani, a mãe de Naya.
"Mãe, por favor... Não fale assim."
"Não a defenda! É a pura verdade. Eu jamais faria como você, que se casou com um imprestável. Arana tem vergonha de ter um cunhado como ele."
"Ei, Bayu! Por que você não procura um emprego em alguma empresa? Em vez de ficar em casa sendo um peso para a Naya?", disse Tomi.
"Cale a boca! Que empresa o aceitaria? Ele só tem o ensino médio!", Melani exclamou, irritada.
Bayu permaneceu em silêncio, ouvindo todas as ofensas. Ele não podia fazer nada além de conter a raiva, especialmente ao ouvir Melani pedir que Naya se divorciasse dele, apoiada por Harun.
"Querido, vamos para o quarto...", disse Naya suavemente, segurando a mão do marido.
Bayu olhou para Naya, seus olhos se encontrando em um olhar profundo. Ele assentiu e ambos se levantaram e foram para o quarto, ignorando os outros.
"Naya, você foi enfeitiçada por ele! Caia na real, Naya! Abandone-o!", gritou Melani.
Uma vez no quarto, Naya abraçou Bayu com força. "Querido, me desculpe pela minha família..."
Ao ouvir isso, Bayu permaneceu em silêncio.
"Querido...", Naya disse tristemente, olhando nos olhos do marido e percebendo que ele estava chorando em silêncio.
"Querido... não chore", Naya disse suavemente, enxugando as lágrimas que rolavam pelo rosto de Bayu.
Bayu abraçou Naya. "Não dói quando sua família me insulta, Nay. Só dói quando eles querem que você me deixe."
"Isso nunca vai acontecer. Eu te amo."
"Eu também te amo, muito!"
Eles se confortaram, buscando forças um no outro para superar aquele dia difícil com um abraço e alguns beijos, até que a paixão os levasse a um momento de relaxamento físico e mental.
Em três anos de casamento, Bayu nunca havia chorado ou se irritado com os insultos, mas naquele momento ele estava vulnerável. Ouvir a palavra "separação" da mulher que amava era muito mais doloroso do que qualquer humilhação. Homens também choram, é natural. Eles são humanos, e isso é normal, independentemente de gênero. Homens e mulheres choram.
...***...
O julgamento começou. Todos estavam presentes, exceto Bayu. Ele alegou que queria evitar a mídia que cobriria o julgamento. Não queria alimentar as especulações com sua presença, tornando a situação ainda mais complicada.
"Então, Senhora Naya, a senhora se declara culpada das acusações?"
"Não, Meritíssimo. Eu cumpri com minhas obrigações. Fui vítima de uma armadilha, e o valor da multa é completamente abusivo."
"Mas a senhora não possui provas concretas."
"Com a permissão de Meritíssimo, tenho uma última prova que gostaria de apresentar."
O Sr. Herman se aproximou, carregando um pendrive que continha a gravação da conversa inicial, antes da assinatura do contrato com Silvia. Quando a gravação começou a ser reproduzida no telão, todos no tribunal ficaram agitados. Ruhut, o advogado de Silvia, ficou visivelmente decepcionado com sua cliente. Ele se sentiu enganado, pois antes mesmo do caso ir a julgamento, havia pedido a Silvia que fosse honesta para que ele pudesse defendê-la da melhor maneira possível. Mesmo que ela tivesse cometido um erro, ele estaria ao seu lado.
A mídia, que desde o início dava ouvidos a Silvia e a convidava para entrevistas em diversos canais de televisão para se defender, agora testemunhava sua queda.
A gravação de dez minutos envergonhou Silvia, e a audiência foi encerrada com a vitória de Naya.
"Sr. Herman, obrigada... Eu não sei como agradecer por todo o seu esforço", disse Naya, apertando a mão do advogado.
"Sra. Naya, a sua gratidão deveria ser direcionada ao seu marido", respondeu o Sr. Herman.
"Bayu?", Naya perguntou, chocada.
"Sim, foi ele quem me entregou o pendrive hoje de manhã, quando a busquei."
"Como isso é possível?", Naya questionou, confusa.
"Talvez seu marido tenha habilidades que prefere não revelar. Eu me esforcei ao máximo para encontrar os melhores hackers para recuperar as imagens da câmera de segurança, mas ninguém conseguiu, exceto seu marido", explicou o Sr. Herman.
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Atualizado até capítulo 96
Comments
Marcia Cristina Carneiro
Eita lasqueira 😲 ele tá escondendo ó jogo parabéns 👏👏👏 pra VC provou pra esse bando do patentes dela que VC é porreta 18/02/25/
2025-02-19
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Eliene Souza
na minha humilde opinião,o marido dela não é pobre
2025-02-20
0
Anatalice Rodrigues
👏👏👏👏 Muitas palmas para Bayu
2025-01-23
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