19.

Dois dias depois.

Hoje estou indo embora, eu não queria mas o dever me chama, e a sensação é que estou deixando algo importante pra trás e isso faz meu peito ficar apertado.

Houve um roubo numa fábrica nossa de equipamentos vamos dizer" utilizáveis " em batalha, e tenho uma base de quem seja, Gustavo até tentou segurar as pontas até onde dava, mas agora o pessoal exige minha presença e eu como Dom não posso me ausentar por muito tempo.

então não tenho escolha, devo ir mas prometo que voltarei.

Pego minhas coisas e quando estou com a mão na maçaneta da porta, ouço alguém me chamar.

Dalila _ Luís!!!

Me viro e fico encantado com tamanha beleza que essa mulher esbanja.

Luís _ Dalila? o que faz aqui?

Dalila _ eu vim te vê antes de ir, e agradecer por ter me protegido esse tempo.

Me aproximei dela, e observei atentamente por onde ela veio, e logicamente a espertinha passou pela passagem que eu fiz e dei um sorriso discreto.

Luís _ você não precisa me agradecer eu fiz isso para te proteger.

Dalila _ eu sei.

Luís _ você já sabe sobre minha proposta, se fosse por mim te levaria hoje mesmo comigo.

Dalila _ eu não posso, está muito cedo pra mim

Seguro o seu rosto e digo.

Luís _ eu sou obrigado a entender seu lado.

Dalila _ obrigado, não vou mais tomar seu tempo.

Antes que eu me afaste ela me dar um celinho rápido na boca e isso me pegou de surpresa.

vejo que ela se afastou e ficou com vergonha.

Dalila _ adeus Luís.

Ela volta pelo caminho que veio e eu fiquei paralisado no lugar, nem nos meus pensamentos imaginaria que fosse ganhar um beijo de Dalila, certo que foi rápido, mas foi o suficiente.

Pego minhas coisas e desço a escada, e para minha surpresa, se é que eu posso dizer isso, está na sala uma mulher desprezível e seu companheiro tolo.

Alberto _ sinto pela sua partida, irá fazer muita falta.

Claro né, se não fosse por mim essa mansão já estaria no chão e o otário ainda tem a coragem de falar que sentirá minha falta kkkkk se não fosse por Dalila já teria acertado uma bala na cabeça dele.

Luís _ fico grato pela hospedagem, mas agora tenho que ir, até breve.

saio sem olhar pra trás, porque esses dois me dão nojo.

Sigo até o carro onde está Gustavo aguardando.

Gustavo _ e aí chefe pra onde vamos?

Luís _ até minha casa preciso tomar um banho decente.

Gustavo _ kakaka não gostou da hospedagem?

Luís _ chega de graça eu não estou no clima.

Gustavo _ ok chefe, e tocando no assunto sua dama da máfia custou uma fortuna.

Luís _ você conseguiu?

Gustavo_ claro chefe, sabes que eu nunca falho, cheguei bem a tempo de impedir que sua princesa fosse vendida pra ser escrava.

Luís _ bom trabalho, agora vamos que eu tenho negócios para tratar com aquele bastardo.

Gustavo _ o pai dele não vai gostar nem um pouco do que ele aprontou.

Luís _ foda-se o pai dele, o meu assunto é com Damião aquele otário sabe que eu já cansei dos seus jogos.

Gustavo _ e o pior é que o garoto só é uma carta no jogo da irmã sem noção dele.

Luís _ sim, como eu não posso mexer com a queridinha de Caleb, quem pagará o Pato de suas ações será seu irmão. Agora vamos.

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