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Dalila narrando

Hoje é o grande dia, não sei se estou aliviada ou com muito medo.

confesso que estou bastante preocupada e não estou com uma sensação boa, talvez possa ser de nervosismo.

Alguém bate na porta me tirando do transe que eu estava.

Maria _ oi minha menina, eu sinto muito pelo que está acontecendo com você, me perdoe por ter falhado na minha promessa.

Ela começa a chorar, então eu lhe um dou abraço de conforto.

Dalila _ não diga isso Maria, você foi muito importante pra mim, você compriu sua promessa sim, olha eu aqui, eu estou bem, veja

Dou uma rodada pra ela vê que estou inteira.

Ela dar um sorriso e diz.

Dalila _ você é uma menina de ouro.

Dalila _ então foi por isso que me venderam.

Tento sorrir pra passar uma sensação que estou bem, mas a verdade é que não estou.

Maria _ não diga isso menina, você é de ouro porque você é especial.

Somos interrompidas por Ester que entra com um enorme sorriso no rosto.

Ester_ eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu me livraria de você, e eu estou muito feliz.

Maria _ não fale assim com a menina, já basta ela ter sido vendida como uma mercadoria.

Maria fala com sua calma e a megera olha com um olhar matador pra ela.

Ester_ quieta estrupiço, o seu lugar é na cozinha agora vaza, vai fazer meu almoço.

Maria me dar um último abraço e diz no meu ouvido.

Maria _ estarei orando por você querida, toma cuidado.

Dalila _ obrigada Maria, nunca vou me esquecer de você.

Ester_ agora chega de tanta bobagem, vamos Dalila seu futuro lhe aguarda kakaka se passar dessa noite é bom.

Maria saiu me deixando a sós com Ester.

Dalila _ do quê está falando?

Ester _ você não sabe Dalila? kakaka mas é claro que não deve saber.

Dalila _ saber o quê Ester? diga!!

Ester_ seu pai te vendeu para o temido sombra, e pela sua fama eu não garanto que sobreviva daqui por diante.

Dalila _ não, isso é mentira, Luís disse que mandaria alguém para me buscar, mas não, isso não, eu não vou, está me ouvindo.

A feição de Ester se transformou em algo tenebroso e vem na minha direção e me acerta um tapa na cara.

Ester_ sua cretina tola, Luís nunca iria querer alguma coisa com você, agora deixa de fantasiar coisas românticas na sua cabeça que temos que ir. Ah já ia me esquecendo não precisa levar suas coisas porque na verdade não são suas, agora como eu sou muito boa vou deixar você levar as lembranças horríveis da sua mãe e também pode levar essa roupa horrível que está usando, somente isso, agora vamos.

Pego o que ela deixou eu levar e a sigo logo em seguida com os olhos marejados, pelo meu destino, e não tem o que eu possa fazer, se eu tivesse ido com Luís isso não estaria acontecendo.

limpo minhas lágrimas que insistem em cair.

Chegamos na sala de estar e lá estava um homem tudo de preto com um olhar sombrio

Meu pai veio na minha direção e pegou na minha mão e logo depois me empurrou na direção do homem.

Alberto _ está aí como prometido, agora pode levá-la.

O homem pega no meu braço e me leva em direção à porta que logo em seguida me coloca no carro e eu fico quieta como se nada mais importasse pra mim.

O homem começa dirigir o carro na direção oposta da minha antiga casa.

Fico em silêncio o caminho inteiro, não choro mais porque o que eu tinha pra chorar já chorei.

Saio dos meus pensamentos com o estranho homem falando comigo.

Gustavo _ meu nome é Gustavo e o seu eu já sei.

Não respondo porque não sei se devo conversar com esse homem estranho, bom quase estranho já que seu nome é Gustavo.

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