O Raio De Sol
Parei diante da escolinha dando um longo suspiro revigorante, o sol brilhava naquela manhã de primavera, os ventos assopravam sua brisa serena em meus fios de cabelo, a ansiedade me consumia para conhecer meus pequenos.
Era meu primeiro dia como professora, depois de longos anos de estudo eu havia conseguido a minha profissão dos sonhos. Sempre fui apaixonada com crianças, então como o esperado estava extremamente animada.
– Você vai dar aula para a salinha 1 do primário. - A diretora me acompanhava pelos corredores coloridos e repleto de desenhos de crianças brincando, de coleta seletiva e árvores. - Será a sala de crachá amarelo.
Assentia prestando atenção em todas as instruções dela.
– Você pode dar um nome para sua turma se assim desejar. No fim da aula teremos você terá uma reunião com os pais para mostrar seu plano de ensino. - Dizia parando na porta da salinha.
– Obrigada. - Assenti segurando a bolsa diante do corpo.
– Espero que goste de trabalhar conosco. - Sorriu docemente. - Vou deixar que comece sua organização.
Me inclinei agradecendo e entrei na salinha. Abri as janelas animada, afastei as cortinas e respirei fundo. A felicidade não cabia mais em mim.
A primeira aluna a aparecer foi uma loirinha de Maria Chiquinha. Estava com mochilinha rosa e parecia extremamente animada. Acompanhando ela estava uma mulher de terno, expressão seria.
Me olhou dos pés a cabeça e depois olhou dentro da sala.
– Prazer eu serei a professora da sua filha. - Me prontifiquei a me apresentar, me inclinando para frente.
– Você é jovem. Surpreendente. Sou Francis, mãe da Elizabeth. - Disse segurando a minha mão e a apertando forte. - A reunião é hoje?
– Sim, ao fim da aula. - Disse com tom doce costumei.
– Ótimo, eu e meu marido viremos. - Assentiu.
– Agradeço desde já a presença. - Sorri e me abaixei olhando a pequena. - Olá Elizabeth, serei a sua professora. - Segurei nas mãozinhas da loirinha. - Bem vinda a nossa salinha, porque não escolhe seu lugar?
Ela assentiu animada e correu para dentro da sala.
Francis deu um sorriso de lado. - Tenho a sensação de que minha menina pegou um boa professora esse ano. Nos vemos mais tarde. - Abanou a mão e saiu.
Sorri e me aproximei da mesa rosa onde a loirinha havia se sentado.
– Seu armário é o o primeiro. - Apontei. - Porque não começa a decorar ele do seu jeitinho? - Sorri guardando a mochilinha, peguei alguns papéis, lápis de cor, glitter e adesivos e coloquei na mesa diante dela. - Vamos esperar para conhecer seu coleguinha.
Ela concordou empolgada e começou a desenhar algumas flores para colocar em seu armário.
Logo um loiro com barba por fazer parou na porta, atrás das pernas dele havia um garotinho tímido o abraçando.
Me aproximei da porta sorrindo. - Bom dia, eu sou a professora nova.
O homem me olhou da cabeça aos pés, podia ver seu queixo cair.
– Sou Bardroy, pai do Finnian. - Apontou para baixo.
– Você é realmente muito bonita, meu filho tem sorte. - Sorriu de forma safada.
Então foi o começo das investidas, parecia que nem como professora eu escaparia delas.
Sorri timidamente me abaixando para escapar da investida. - Olá Finnian, vou ser sua professora. Espero que possamos ser amigos.
O loirinho me olhou com seus imensos olhos verdes e assentiu.
– Que bom, porque não escolhe seu lugar na sala e personaliza seu armário para começar o ano bem? - Me apoiava nos joelhos sorrindo.
Ele soltou as pernas do pai e entro na sala animado.
Me ergui olhando para o homem alto. - Ao fim da aula, teremos uma reunião sobre o plano de ensino. O senhor poderia participar?
– Com um professora tão bonita quanto você eu não perderia por nada. - Deu um sorriso safado.
Corei, assentindo. - Obrigada.
O vi sair e me aproximei de Finnian.
– Finny, você é tão fofinho. - Sorri para ele. - Posso ter um abraço?
O pequeno se aproximou de mim, abrindo os bracinhos. O abracei forte, beijando a bochecha dele.
– Meu Deus que fofura. - Beijava a bochecha dele várias vezes e ouvia o pequeno gargalhar.
Mais alguém havia se aproximado da porta, um homem loiro bem alto e forte, com densa barba expressão de malvado.
Me ergui rapidamente indo até e porta. - Já volto querido. - Parei diante do homem e nos braços dele, estava uma menininha linda, de olhos verdes e longos cabelos negros.
– Você é a professora? - Me olhou surpreso.
– Eu mesma. - Assenti olhando para ele.
– Você é maravi... Jovem. - Se corrigiu ficando com as bochechas vermelhas.
Sorri corando em seguida. - Obrigada.
– Sou Wolfram, pai da Sienglide. - Olhou para a filha no colo.
– Prazer. - Sorri me aproximando da pequena. - Olá Sienglide, serei sua professora. Espero que possamos ser amigas.
A pequena sorriu para mim.
Apoiei a mão no pequeno rosto. - Você é tão linda, parece uma bonequinha. O que acha de escolher seu lugar e personalizar seu armário até todos chegarem?
Assentiu animada e pai a colocou no chão. Logo ela correu para a mesinha de Lizzy.
– Hoje teremos uma reunião ao fim da aula... - Comecei a dizer.
– Eu sei, virei... Sienglide é tudo que tenho. Se algo afeta a ela eu devo saber. - Me olhou com ternura. - Mas acho que não teremos problemas professora...
– São só vocês? - Perguntei curiosa.
– Sim, minha esposa morreu no parto. Desde então... Somos só nós dois. - Assentiu com tristeza.
Ergui as sobrancelhas e o abracei como reconforto. - Meus pêsames.
Wolfram retribuiu o abraço, me dando tapinhas nas costas. - Obrigado.
Me afastei o olhando com ternura.
– Volto mais tarde então. - Balançou a cabeça saindo.
Abanei a mão e segui até Sienglide. Me abaixei sorrindo. - Já disse o quanto você é linda?
Ela sorriu e espontaneamente passo a mão por meu pescoço, beijando meu rosto.
– Awn! - A abracei beijando o pequeno rosto dezenas de vezes entre as gargalhadas.
Mais uma vez alguém se aproximou da porta. Uma mulher de longos fios branco, apoiava uma das mãos na cintura, enquanto com a outra mão segurava a mão do pequeno loirinho de olhos azuis que olhava para dentro da sala curioso.
– Bom dia, sou a nova professora! - Falei animada me aproximando da porta.
– Ótimo, sou Hannah, mãe do Alois. Tenham um excelente dia. - Saiu antes que eu tivesse a oportunidade de dizer qualquer outra coisa.
Revirei os olhos e me abaixei olhando para o menininho.
– Olá Alois, sou sua nova professora! Venha, vamos escolher uma mesa para você e personalizar o armário. - Sorria animada entrando na sala de mãos dadas com ele.
– Eu sou Alois, posso ficar na mesa azul? - Disse animado.
– Claro meu amor! - Sorri indo com ele até a mesa junto de Finnian. - Esse é o Finnian.
Os dois se cumprimentaram e logo fizeram amizade.
Olhei as horas no relógio e já eram oito e meia. Então provavelmente todos já javiam chegado.
Me aproximei da minha lista de presença olhando os nomes e marcando a presença. Faltava só um aluno. Ciel Phantomhive, ele não havia chegado.
Será que deveria esperar mais um pouco antes de iniciar a aula?
– Bom dia professora, desculpe o atraso do Ciel. - O homem com traços indianos e cabelos brancos disse ofegante, havia um garotinho de olhos azuis e cabelos de mesma cor com ele, usava um curativo em um dos olhos e andava de cabeça baixa.
– Eu estava achando que não viriam. - Sorri. - Você é o pai dele?
– O pai dele não pode vir, sou melhor amigo do pai dele. - Se ergueu e apertou a minha mão. - Agni.
Sorri apertando de volta. - Prazer. Pode dizer ao pai dele que teremos uma reunião hoje ao fim da aula?
– Sim, claro. Agora preciso ir estou atrasado. - Acenou. - Tchau Ciel, Sebastian te busca. - Saiu correndo outra vez.
O homem entregou o pequeno em meus braços e saiu acenando para nós.
– Olá Ciel! Sou sua nova professora, espero que possamos ser amigos. - O coloquei no chão.
Ele assentiu ainda com a expressão de tristeza.
Suspirei, o olhando. Apoiei as mãos sobre as dele. - Aconteceu alguma coisa?
O de cabelos azulados balançou a cabeça negativamente.
– Você é lindo sabia? - Sorri o olhando. - Onde você quer se sentar?
Apontou para a mesa junto de Alois e Finnian.
– Ótima escolha. Você quer algo de diferente para personalizar seu armário? - Acariciava as pequenas mãos.
– Adesivos. - Disse baixinho.
Sorri animada ao ouvir a voz dele. - De que? Venha escolher comigo! - Segui com ele até a minha mesa.
Ele pegou a cartela de adesivos de dinossauro.
– Ótima escolha. - Sorri o olhando. - Não vou mais te incomodar, pode se sentar.
Ciel assentiu e correu até a mesinha azul.
Olhava encantada para ele, como poderia se parecer tanto. Sorri e me levantei.
– Enquanto personalizamos nossos armários, vamos nos apresentar! Cada hora alguém vem aqui na frente, diz seu nome, seu brinquedo favorito e o que gosta de fazer. - Juntei as mãos dando um imenso sorriso. - Eu começo!
Todos me olhavam curiosos.
– Sou a professora de vocês. - Resolvi não dizer meu nome para não os confudir. - Meu brinquedo favorito é minha boneca de pano. Eu gosto de pintar é meu passatempo favorito. - Sorri. - Quem agora?
Vi algumas mãozinhas se erguerem.
Assim seguiu a aula, tranquila. No final do dia todos nós já tínhamos intimidade o bastante. Até o pequeno Ciel que era tímido já estava fazendo amizade e me respondendo com mais uma uma palavra.
No fim da aula todos os pais chegaram para a reunião, menos o de Ciel. Os pais sentavam com seus filhos no colo. Enquanto o de fios azuis ficava de cabeça baixa, repleto de tristeza.
– Ciel. - Chamei com a mão.
Ele se aproximou de mim, me olhando com curiosidade.
– Venha se sentar no meu colo, pode desenhar até seu pai chegar. - Sorri o olhando nos olhos.
O pequeno assentiu e se sentou sobre as minhas coxas.
Coloquei alguns giz de cera sobre a mesa e um papel. Imediatamente ele começou a desenhar.
Expliquei para os pais de forma paciente meu plano de ensino e todos pareceram gostar e aprovar. Não recebi nenhuma reclamação. Com fim da reunião só sobraram eu e Ciel na sala. Pai dele estava mais de quarenta e cinco minutos atrasado.
Peguei a ficha do meu pequeno favorito para ler. Mãe dele havia morrido em um acidente também, eram só ele e o pai, mas parecia que o pai dele era um homem terrivelmente ocupado.
Fechei a ficha e a coloquei de lado, acariciando os fios azulados que ainda estava no meu colo.
– Querido, você está com fome? Acho que seu pai se atrasou. - Olhei para ele de forma carinhosa.
– Ele não se atrasou... O motorista deve ter me esquecido. - Disse ainda colorindo.
– Isso acontece sempre? - Ergui as sobrancelhas.
– Sim. - Disse com tristeza.
Beijei a cabeça dele e puxei minha bolsa, peguei um sanduíche de dentro dela e entreguei para ele.
O pequeno me olhou e esboçou um gentil sorriso. Primeiro sorriso do dia. Abriu o sanduíche e começou a comer voltando a desenhar.
– Então você gosta de dinossauros e cozinha? - Sorria olhando para ele. - Eu adoro cozinha também.
Com o tempo, nos tornamos amigos, o motorista realmente se atrasava então ficavamos bom tempo juntos.
Com o passar dos dias, estávamos mais íntimos que qualquer coisa.
(づ。◕‿‿◕。)づ
Agni se aproximava da escolinha raio de sol segurando a mão de seu filho Soma e do pequeno Ciel, filho de seu melhor amigo, o pequeno indiano tem seus 7 anos, já o pequeno e fofo britânico seus 5.
– Bom dia professora. - O homem me cumprimentava na porta da sala de forma doce e meiga.
Me pus de pé para o atender. - Senhor Agni, e o meu aluno favorito.
Ciel sorriu correndo em minha direção, o peguei nos braços carregando, eu e aquele pequeno tínhamos um elo inabalável agora, eu passava mais tempo com ele do que com os outros aluno, os empregados do pai dele sempre se atrasavam para buscá-lo, mal conheço tal homem mas já não o suporto.
– A madame Red deve buscar o Ciel hoje. - O indiano acenou para menininho.
– Tchau Ciel! - Soma acenava para o melhor amigo.
– Tchau Soma! - O pequeno em meus braços acenou de volta.
Depois de alguns dias comigo ajudei ele a se tornar um menino mais aberto a todos.
Carreguei Ciel até sua mesa, me sentei ao lado dele. - Como foi seu dia meu bem?
– Mey fez bolo, eu comi tudo, mas o papai não teve tempo, ele nunca tem tempo. - Segurava na barra da camisa.
– Bem, eu estive pensando em levar a turma ao zoológico, o que você acha? - Sorri acariciando os cabelos azulados.
Os grandes olhos azuis que pareciam uma tempestade no oceano brilhavam. - Sim! - Levantou as mãos.
Me matava ver o quanto aquela criança maravilhosa não tinha atenção do pai, o pouco que eu sabia sobre a família dele era que sua mãe havia morrido em um acidente de carro, ela usou o próprio corpo como escudo para salvar o pequeno, que graças a ela sobreviveu, mesmo perdendo um dos olhos pelos estilhaços de vidro.
⊂(◉‿◉)つ
Agni caminhava irritado, Sebastian estava com o olhar focado na tela do Mac book finíssimo extremamente caro.
– Diga logo, está me irritando, som dos seus passos é tão alto que não consigo nem ouvir meus pensamentos. - O de cabelos negros encarou o melhor amigo inquieto.
– Você é um idiota Michaelis, um completo e perfeito idiota. - Agni bateu as mãos na mesa fazendo o outro se assustar.
– O que? - O britânico erguia as sobrancelhas surpreso.
– Você não nota? Desde a morte da Rachel você se tornou um viciado em trabalho, quando eu estava levando Soma e Ciel para a escola, eles estavam brincando sobre cores, então Soma disse: Minha cor favorita é a cor dos olhos do meu pai, azul acinzentado, e sabe o que o Ciel respondeu a ele? - O indiano dizia irritado.
– O que? - Perguntou curioso.
– "Eu nem sei a cor dos olhos do meu pai, porque eu nunca o vejo." - Agni encarou o melhor amigo nos olhos.
Sebastian sentiu seu coração se apertar, apoiou a mão no peito, como se tivesse recebido uma forte facada ali.
– Eu sei que sente falta da Rachel, sei que você está tentando lidar com a perda dela, mas Sebastian o Ciel também perdeu a mãe, ele precisa de você, evitar ele não vai fazer a dor de vocês passarem, já faz 2 anos amigo, está na hora de você apoiar seu filho e reconstruir a vida de vocês, ou você acha que a Rachel sempre sonhou do filho dela nem soubesse descrever que cor os olhos do pai dele tem? - O homem despejou as palavras em cima do amigo que foi atingido como espinhos.
O moreno apoiou os cotovelos na mesa e escondeu o rosto com as mãos, não havia se dado conta do quão tóxico era para o garotinho.
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Mais uma vez eu estava brincando com Ciel, família dele estava atrasada como de costume.
– Você sempre fica comigo... Você é quase uma mãe. - Sorria enquanto desenhava.
– Seu pai ficaria bravo se te ouvisse. - Gargalhei indo até a minha mesa, abri a gaveta e me inclinei para pegar a fita, ia pendurar o desenho que ele fazia.
Sebastian havia decidido mudar de postura depois da bronca de seu melhor amigo, usava um belo terno preto com sobretudo por cima, tentou sair o mais cedo possível da empresa para buscar o filho no lugar da avó.
Parou diante da porta, lá estava uma mulher belíssima com o traseiro inclinado, era espetacular, cada milimétrica curva, a forma como ela atirava o cabelo para o lado, ele não conteve o suspiro da mulher monumental que ali se encontrava.
Ao ouvir o suspiro me ergui para olhar em direção a porta, lá estava o homem mais belo que eu já havia visto, os cabelos negros e lisos sobre o rosto, a pele pálida, os ombros largos, a postura impecável, que homem era aquele? Ao mesmo tempo que parecia um fria escultura de mármore parecia exalar um fogo incendiário, me fazia corar sua densa presença.
– Posso ajudá-lo? - Me ergui colocando os fios atrás da orelha.
– Sim, vim buscar meu filho, Ciel. - Ele se sentiu forçado a afrouxar um pouco a gravata.
– Papai? - O pequeno se aproximou apoiando a mãozinha na perna da professora.
Sorri para ele. - Aquele é o seu pai meu bem? - Apontei para a personificação da perfeição que estava parado na porta da minha sala.
– Sim. - Pequeno sorriu de forma larga, e correu em direção a ele.
O moreno o pegou no colo. - Desculpe o atraso, desculpe os dois anos de atraso. - Apoiou a testa na do pequeno.
O jovem de cabelos azulados sorria de forma larga para o raro evento de ser buscado pelo pai em pessoa.
Juntei os itens de Ciel e entreguei para o homem a pequena mochila.
– Boa viagem meu querido, nos vemos amanhã. - Beijei o rosto dele com carinho.
– Tchauzinho. - Acenou sorrindo enquanto aquele homem saia com meu aluno favorito nos braços.
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Os dias se passaram e não vi o pai do meu pequeno favorito outra vez, estava junto com Ciel esperando por alguém que o viesse buscar.
– Professora? - Ciel puxou a barra da minha justa saia branca que ia até os joelhos, subi a alça fina da camiseta que caia em meu ombro.
– Sim? - Me abaixei para ficar da altura dele.
Segurava um anel de açúcar, inclinava a cabeça e dizia bem baixinho. - Se case comigo!
Gargalhei apoiando a mão sobre a boca. - Não deveria ser um pedido? Eu sou velha demais para você.
– Não é, você é incrível. - Corou desviando o olhar.
– Você é um amor. - Beijei o rosto dele com carinho, vi ele corar como um tomate maduro.
– Com essa atitude dificilmente ela vai aceitar, olhe bem nos olhos. - O homem parecia estar observando a um longo tempo.
– Senhor Michaelis, eu realmente desejava falar com o senhor. - Me levantei o olhando.
– O que houve? - Se aproximou da mesa.
Apontei para a cadeira com indicativo de que era para ele se sentar.
Sebastian imediatamente se sentou enquanto o filho corria pela sala.
– Creio que o Ciel seja um aluno acima da média, ele tem demonstrado uma inteligência descomunal. - Joguei os cabelos para trás.
– E isso é um problema? - Ergueu as sobrancelhas surpreso.
– Não, jamais, mas acho que a perda da mãe fez com que ele amadurecesse muito rapidamente, então... - Peguei alguns desenhos dele, todos eram iguais, ele sozinho.
O moreno olhou os desenhos.
– Todos os desenhos foi pedido coisas que ele amasse, a família dele, sua pessoa favorita. - Mostrei todos os desenhos onde ele se encontrava sozinho. - Tenho a sensação de que ele se sente no fundo está sozinho.
Sebastian suspirou, passou a mão pela boca. - O que me recomenda fazer sobre isso?
– Passar mais tempo com ele, fazer projetos em família, no final de semana eu e alguns pais vamos com as crianças ao zoológico, se quiser vir conosco com o Ciel. - Sorri de forma meiga.
– Sim, adoraríamos. - O homem sorriu
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Atualizado até capítulo 53
Comments
Priscila Santos
interesante uma mulher quando fica viuva ela trabalha e cuida de seu filho da atençao mais o homem fica perdido .
2023-10-27
1
Anonymous
Não entendi, se parecer com quem ???
2023-10-16
1
Maria Do Socorro Siva de Morai
ja estou por aqui e gostando do início da história
2023-09-24
4