O pequeno entrava na cozinha puxando a cadeira do patriarca e se sentando.
– Bom dia jovem mestre. - Empregada dizia com caloroso sorriso.
– Bom dia senhorita Mey. - Apoiou as mãos na mesa, mas não dava altura.
– Esse é o lugar do vosso pai. - Mey-rin dizia servindo a mesa.
– Ele perdeu o título de pai dessa casa. - Garotinho ficou de pé sobre a cadeira. - Eu sou o pai agora.
A ruiva riu do pequeno lhe entregando um pãozinho com geleia de morango. - Deixe que eu ajeite o novo Michaelis patriarca em seu assento.
Colocou algumas almofadas para que o pequeno pudesse ter acesso a mesa.
– Diga-me, o que houve para senhor Sebastian ser deposto. - Sentou o garotinho.
– Deixou a bruxa dormir aqui. - Pequeno mordia o bolinho se lambuzando.
– Sim, eu a vi sair de fininho quando estava chegando. - Mey preparou um copo com suco de laranja para o pequeno.
Sebastian adentrou a cozinha já devidamente vestido para ir trabalhar.
– Senhorita Mey. - Beijou o rosto da empregada.
– Senhor Sebastian. - Empregada se inclinou.
– Oi bocchan. - Segurou no rosto do filho o dando um beijo na bochecha.
Havia adquirido o apelido de bocchan, por o pequeno ser extremamente mandão e exigente para seu tamanho.
– Não falo com você. - Empurrou a mão do pai.
– Quebrei algum lego outra vez? - Olhou para Mey-rin.
– Ele está bravo porque senhorita Beast dormiu aqui. - A ruiva sorriu entregando a xícara de café para o homem.
– E qual o problema? - Sebastian olhou para o filho.
– Era para você ter terminado com ela, não deixado ela dormir aqui. - Pequeno dizia sério.
– Eu terminei, foi nossa despedida por assim dizer. - Sorriu levando a xícara até os lábios.
– Nunca mais vai ver ela? - O pequeno disse empolgado.
– Provavelmente... - Disse tranquilizando o filho.
– Mas se deixou ela dormir ela vai achar que você gosta dela ainda. - Ciel dizia sério para o pai.
– Acho que fui bem claro... - Pegou o jornal sobre a mesa o abrindo.
Sebastian dificilmente repreendia o garoto, sabia que era difícil para ambos viver só, então sempre cuidavam um do outro, sabia que o filho queria o melhor para ele, então coisas banais como um lugar a mesa não o estresava.
– Vai me buscar hoje? - Perguntou animado.
– Não, desculpe, vou para Liverpool, não chego a tempo de te buscar, sua vó ou seu tio farão. - Entregou a xícara vazia para a empregada.
– Tudo bem. - O pequeno disse visivelmente desapontado.
Sebastian suspirou ao ver a reação. - Quer faltar a aula e vir comigo para Liverpool?
– Não, quero ficar com a professora. - Desceu da cadeira colocando os pezinhos no chão.
– Quer algum presente especial de lá então? - Se abaixou para encarar o pequeno.
– Sim, legos, carros de corrida e um skate. - Disse sorrindo se aproximando do pai.
– Skate? - O moreno ergueu as sobrancelhas surpreso.
– Sim, vou ser radical. - Sorriu apoiando as mãos nos ombros do pai que estava abaixado diante dele.
O britânico gargalhou. - Trarei o skate então.
– E preciso que me compre chocolates para o dia dos namorados e traga algo para a minha professora. - Olhou nos olhos do pai.
– Claro, quantos chocolates? - Sorriu olhando para o pequeno.
– Oito. - Levantou os dez dedinhos arrancando uma gargalhada do pai.
Sebastian abaixou dois dedos do pequeno consertando a numeração de acordo com a que ele dizia.
Ele só tinha seus 5 anos, era difícil para alguém tão jovem saber representar os algoritmos.
– Tudo bem. - Beijou a testa do pequeno. - Se arrume para sairmos.
Pequeno deu seu largo sorriso e correu até o quarto.
– Você realmente acha que a senhorita Beast acreditou no término? - A empregada dizia apoiando a mão na cintura.
– Não ouviu o escândalo? A propósito preciso que limpe meu quarto, ela quebrou alguns vasos. - Sebastian se virou para a empregada.
– Você instalou paredes antiruidos não se recorda? Eu e Ciel não ouvimos nada. - Moveu os ombros.
– Transamos, depois de acabar terminei tudo, ela gritou, esperneou, fez o escândalo dela e depois saiu. - Passou as mãos nos fios para trás
– Você usou ela? - A ruiva disse incrédula.
– Não, meu plano era terminar, ela me agarrou, eu já estava excitado o bastante, foi só um gatilho, mas acabou. - Pegou a chave de um dos carros, iria dirigir hoje.
– Tenho dó dessa professora. - Empregada disse balançando a cabeça de forma negativa.
– Espero que seja por ela estar prestes a se tornar minha namorada. - O moreno gargalhou.
– Não, por quanto ela vai sofrer apaixonando-se por você. - Apoiou a mão na cintura.
– Não faça como se eu fosse um tipo de monstro, homens tem seus desejos. - Piscou para a empregada a beijando o rosto.
– Você é o demônio Sebastian, acredito que nenhuma mulher é capaz de te satisfazer. - A ruiva ria.
Trabalhava há tanto tempo para aquele homem que já haviam criado uma forte amizade.
– Tchau, senhorita Mey. - Pequeno apareceu correndo com a mochila e segurando a mão do pai.
– Aqui jovem mestre. - Mulher se inclinou entregando a lancheira preta.
O pequeno beijou o rosto da empregada como o pai e ambos saíram.
^~^
Eu estava colando os corações rosas e vermelhos pela sala, assobiando uma canção.
O dia dos namorados se aproximava, eu usava uma justa saia de cós alto branca, com uma camiseta lilás e sandálias de salto lilás também, enrolei os cabelos em um coque e retomei a decoração de São Valentim.
– Bom dia. - Um delicioso e inebriante sotaque britânico encheu minhas orelhas.
Me virei para olhar. - Bom dia! - Sorri me aproximando da porta.
Sebastian sorria segurando meu amado aluno nos braços. - Como dormiu a mulher mais linda de todas?
Sorri, corando, me aproximei de ambos. - Muito bem, e os homens da minha vida?
– Excelente. - O moreno sorriu passando o braço livre por minha cintura.
Apoiei a mão no braço dele, enquanto com a outra alcancei as costas de Ciel.
– Se beijem logo. - Pequeno dizia irritado com nossa incessante troca de olhares.
– Que impaciente. - Sebastian colocou Ciel no chão e imediatamente me tomou nos braços.
Passei as mãos por sua nuca, senti as fortes mãos pressionarem meu quadril ao dele.
Nos beijamos, um quente e intenso beijo, inebriante e excitante, as mãos firmes percorreram meu grande traseiro me arrancando um suspiro de prazer contra seus lábios.
– Seb, o Ciel. - Disse corada.
– Vira para lá. - Anunciou para o filho.
– Não se preocupem, eu nem estou olhando, podem continuar, esse casamento tem que sair rápido. - Pequeno se sentava no seu lugar tirando o material de sua mochila.
Rimos, Sebastian me encostou contra a parede e retomamos nosso beijo, as grandes mãos habilidosas apertavam meu traseiro o alisando, enquanto nosso beijo se afundava, nossas línguas se emaranhavam. Fugi de uma boca em busca de fôlego e senti os beijos alcançarem meu pescoço.
– Bom dia! - O sotaque americano dizia.
Eu e Sebastian nos afastamos ofegantes e me aproximei da porta para atender.
– Bom dia. - Sorri tentando enrolar meus cabelos no coque outra vez que havia se desfeito.
Bard sorriu, beijou a mão da professora outra vez e se retirou, após, deixar o filho.
O pequeno correu até a mesa se sentando com Ciel seu melhor amigo.
– Preciso ir trabalhar, tenho uma viagem para Liverpool, quero voltar antes do jantar. - Sebastian mordia o lábio inferior subindo o olhar pelas curvas da professora.
– Tudo bem, até amanhã então. - Sorri selando os lábios dele com carinho.
– Talvez possamos sair amanhã, ouvi que há um parque de diversões na cidade. - Sorriu se erguendo.
– Adoro parques. - Sorri subindo a alça fina da camiseta.
– Ótimo. - Beijou meus lábios com carinho, e acenou para Ciel. - Se comporte.
– Sempre me comporto. - O pequeno disse sorrindo.
– Disso tenho minhas dúvidas. - Disse com sorriso debochado, beijando a cabeça do pequeno. - Obedeça sua vó.
– Isso já não garanto. - Riu olhando para o pai.
O moreno riu e não retrucou, conhecia a mãe que tinha e sabia que era uma peça difícil de lidar.
Logo depois da saída de Sebastian a aula correu tranquilamente, eu era abençoada por uma sala de excelente comportamento, então os dias eram pacíficos.
Ao fim da aula, como o esperado a família de Ciel se encontrava atrasada.
– Conhecendo minha avó como conheço ela se esqueceu de mim. - Pequeno disse enchendo as bochechas de ar.
– Ela jamais esqueceria o único neto. - Ri o olhando, enquanto fechava as janelas da sala.
– Ela é maluca, que nem a esposa dela. - Ciel dizia. - Tomará que meu pai não demore.
– É sempre só vocês dois agora né? Tem sido divertido? - Peguei a minha bolsa o olhando.
– Sim, meu pai é muito bem humorado e divertido... Mas ele bravo é realmente assustador. - O pequeno riu.
– Eu imagino. - Ri junto com ele.
Uma tosse puxou nossa atenção, uma mulher de fios negros cacheados, olhos castanhos avermelhados, seios fartos e curvas monumentais apareceu na porta.
– Vim buscar o Ciel. - Disse friamente.
– Qual seu nome? - Perguntei já puxando a ficha dele de dentro da minha bolsa.
– Beast. - Apoiou uma das mãos na cintura.
Ciel rapidamente se escondeu atrás de mim.
– Não, por favor, não deixa que ela me leve. - Afundou o rosto na minha saia.
Olhei surpresa para ele, nunca havia o visto ter essa reação.
A ficha dele não tinha a autorização para Beast.
– Bem, não posso deixar que o leve, na ficha dele não consta seu nome. - Apoiei a mão na cabeça de Ciel o mantendo atrás de mim.
– Sou a namorada do pai dele, óbvio que eu posso levá-lo. - Disse entre dentes.
– É mentira, ele disse que você não é mais namorada dele. - O pequeno disse irritado.
– Você não vai levá-lo. - Coloquei a bolsa sobre a mesa apoiando as mãos na cintura.
– E você é quem para pensar em dizer isso? - A morena veio em minha direção.
– Sou a professora responsável por ele, se insistir terei que chamar a polícia e alegar sequestro. - Cruzei os braços a olhando.
– Fique com esse pestinha então, eu vou processar essa escolinha. - Jogou os cachos e saiu.
Olhei para Ciel. - Vem, vou te levar para casa comigo, ligamos para seu pai no caminho.
Peguei a criança no colo e saímos da escolinha.
– Papai disse que provavelmente jamais a veríamos de novo. - Deitou a cabeça no meu ombro.
– Não se preocupe, ela não toca em você enquanto eu estiver viva. - Tirei o celular da bolsa com a outra mão.
Chegamos no meu pequeno apartamento no quarto andar, era pequeno com paredes entre amarelo bem claro, bege e branco, eu usava flores para decorar, era de fato aconchegante.
Liguei a televisão em um filme de animação, sentei a Ciel no sofá, retirei os sapatos dele.
– Vou fazer algo para você comer, enquanto tento falar com seu pai. - Beijei a bochecha dele e me levantei indo em direção a cozinha.
Eu discava incessante para Sebastian, sem sucesso.
Suspirei com o fracasso e mandei uma mensagem, se ele estivesse em reunião veria em breve.
"Sebastian, uma mulher estranha tentou levar o Ciel hoje, ele se recusou a ir com ela, então o trouxe para minha casa, quando retornar a Londres e busque no seguinte endereço."
Enviei o endereço em seguida, enrolei os fios em um coque, retirei os sapatos, lavei as mãos, peguei algumas frutas e comecei a corta-las em cubos pequenos para caber na boca da criança. Preparei um suco de laranja, e para finalizar alguns biscoitos.
Voltei para a sala, coloquei tudo diante da mesa de centro, e preparei uma almofada para ele se sentar.
– Coma tudo, está bem? - Sorri o olhando.
Ele assentiu e se sentou na almofada pegando a colher.
Sorri e segui para meu quarto, retirei as roupas desconfortáveis, vesti um short de pijama e uma camiseta de alças finas, retirei o sutiã.
Voltei até a sala e Ciel ainda não havia comido tudo somente os biscoitos, estava entretido com a televisão.
Ri e me sentei ao lado dele. - É tão bom esse desenho assim?
Ele me olhou sorrindo e assentiu.
– Posso colocar na sua boca então? - Peguei a colher com cuidado.
O pequeno concordou e abriu a boca. Alimentei ao meu pequeno passarinho e logo em seguida assistimos a alguns filmes.
Era quase oito da noite e não havia sinal de Sebastian, voltei a cozinha para preparar o jantar.
– Purê de batatas, você gosta? - Perguntei colocando o avental.
Ciel estava ajoelhado sobre a cadeira desenhando.
– Gosto muito. - Dizia colorindo com giz de cera.
– E picadinho de carne? - Parei atrás dele tirando os fios azulados do rosto para que ele pudesse desenhar.
Estar com ele ali enchia meu coração, meu apartamento parecia ganhar um novo brilho, eu amava tanto aquela criança, se apaixonar pelo pai dele foi só um brinde, já que quem realmente tinha conquistado meu amor era o pequeno gentil, eu o via como meu filho, eu me arrisco a dizer que meu amor por ele estava próximo ao amor de uma mãe sanguínea.
– Sim. - Sorriu me olhando. - E eu gosto de tomates.
– Que saudável o meu menino. - Sorri o beijando na bochecha. - Purê de batatas, picadinho de carne e tomates será o seu jantar então.
Ele me deu seu mais doce sorriso aquecendo meu coração. Será essa a sensação de uma mãe? Amor por um filho?
Voltei a preparar o jantar, Ciel desceu de sua cadeira abraçando minhas pernas. - Preciso de mais papel.
Sorri o olhando. - Tudo bem.
Ele voltou correndo para seu lugar, peguei algumas folhas brancas e entreguei para a criança.
Depois de um jantar tranquilo, voltamos a ver filmes, não havia brinquedos na minha casa para o distrair, deveria ser entediante para ele ficar ali.
Pouco depois das nove da noite Ciel adormeceu. O coloquei para dormir em minha cama e então o interfone tocou.
– Senhorita tem um homem desejando subir. - Disse o zelador.
– Sim, deve ser Sebastian, pode deixar que suba, ele é o pai do garotinho que subiu comigo. - Falei tranquila e o zelador desligou.
Vesti um roupão por cima do pijama, amarrei e então ouvir o bater da porta, logo a abri.
Sebastian estava com a gravata frouxa, parecia estar ofegante por ter corrido.
– Vim o mais rápido que pude. - Se apoiou no batente.
– Caramba. - Apoiei a mão na boca. - Entre.
Entramos.
– Ele acabou adormecendo. - Tirei uma das almofadas para que Sebastian se sentasse.
– O que houve? - Ele se sentou me olhando nos olhos.
– Uma mulher, tal de Beast tentou levar ele embora, mas não havia o nome dela na lista de autorizações e também o Ciel se agarrou a mim quando a viu. - Me sentei ao lado dele. - Ela insistiu dizendo ser sua namorada.
– Não é. - Disse curto e grosso.
– Ciel disse a mesma coisa. Sebastian, ele sentiu medo daquela mulher, eu nunca o vi assim. - O olhei nos olhos.
– Ela era de longe uma boa madrasta. - O moreno suspirou. - Que bom que não deixou ela levá-lo, mas onde estava minha mãe?
– Bem, não sei quanto a isso. - Puxei as pernas para cima do sofá.
– Obrigado, por não deixar o pior acontecer, por cuidar dele e por acreditar que ela não é minha namorada. - Sorriu.
– Vejo ele como meu filho, jamais deixaria que algo acontecesse. - Retribui o sorriso. - E um homem comprometido não beijaria alguém com a paixão que me beijou hoje pela manhã.
– Então farei outra vez. - Sorriu se aproximando.
– Espere. - Apoiei o indicador sobre os lábios dele. - Você veio correndo para cá, teve tempo de comer?
– Não, estou com uma única xícara de café desde o almoço. - Beijou a minha mão.
– Eu fiz o jantar para o Ciel, se quiser... - Corei ao oferecer.
– Sim, eu aceito. - Sorriu.
Refiz o jantar para ele, Sebastian comeu sorrindo.
– Você cozinha incrivelmente bem. - Sorriu, limpando a boca com o guardanapo.
– Não seja bobo. - Sorri.
Depois de ele jantar voltamos para a sala.
Sebastian havia se desfeito da gravata e do blazer, a camisa branca tinha seus três primeiros botões abertos e as mangas até os cotovelos. Conversávamos sobre várias coisas, eu estava com as pernas sobre as coxas grossas dele. Sem dúvidas eu estava feliz.
Eu estava o mais próximo de tudo de ter uma família.
– Tenho que me afastar de você... Cada segundo que passo ao seu lado, tenho mais vontade de nunca mais ir embora. - O britânico sorriu aproximando a boca da minha.
– E quem disse que eu quero que vá embora, se depender de mim jamais se afastaria. - Sorri segurando na nuca dele e iniciando nosso beijo.
Nos beijamos de forma intensa dessa vez, era selvagem e desesperada, o beijo era tão caloroso que fazia com que eu me deitasse no sofá tendo Sebastian sobre mim.
Ele apoiou ambas as mãos no sofá, ficou entre minhas pernas, enquanto nosso beijo acontecia. Suas mãos corriam em direção aos meus seios os apertando sobre o roupão, enquanto seus lábios deslizavam em beijos por meu pescoço.
Apertei os dedos em sua camisa e subi as pernas por seu quadril o abraçando com as pernas.
O moreno abriu meu roupão se deparando com meu curto pijama e minha falta de sutiã.
– Você me viu nu, acho justo que eu também te veja. - Sorriu malicioso abrindo a própria camisa.
– Sebastian, não. - Segurei as mãos dele. - Ciel está dormindo bem ali, se ele acordar?
O britânico parece ter parado alguns segundos para pensar.
– Sebastian! - Ri ao ver que ele realmente estava pensando a respeito.
– Droga. - Suspirou frustrado deitando a cabeça contra meus seios. - Me dê amor então.
Ri acariciando os fios negros, beijei a cabeça dele sorrindo. Era terrível dizer mas eu estava apaixonada por ele, terrivelmente apaixonada.
o((*^▽^*))o
Ciel acordou pela manhã, esfregou os olhos com as costas dos dedos e girou para a direita na cama, batendo em um travesseiro um tanto quanto duro.
Abriu o olhinho azul se deparando com o próprio pai, coisa que não era normal, Sebastian nunca deixava o pequeno dormir com ele, por medo de o machucar durante a noite.
Pequeno viu que usava o braço do pai como travesseiro e girou para a esquerda se deparando com a professora, ela também usava o braço do pai do garoto como travesseiro, coisa que parecia não o incomodar.
Não conteve o sorriso largo ao ver que os três haviam dormido juntos, pensou em levantar para brincar, mas ali era melhor, uma família quentinha, talvez aquela fosse a sensação de ter uma mãe.
O despertador logo apitou, o pequeno fechou o olhinho rapidamente fingindo dormir.
A professora se sentou desligando o aparelho ensurdecedor, enquanto Sebastian também despertava esfregando os olhos com o braço disponível.
– Bom dia rapazes. - Sorri me sentando.
– Bom dia meu amor. - Sebastian sorriu para mim e abraçou o pequeno que fingia dormir. - Bom dia dorminhoco.
O pequeno segurava o riso enquanto mantinha os olhos fechados.
– Acho que ele só irá acorda se fizermos cócegas nele. - Eu disse brincalhona.
Ciel soltou um risada.
– Não sabia que pessoas dormindo riam. - Sebastian cutucava a bochecha do pequeno com o indicador.
– Estou acordado. - Se sentou levantando as mãos.
– Muito bom. - Riu o pai do pequeno.
– Vou preparar o café da manhã, tenho que ir para a escola. - Vesti o roupão o amarrando.
– Eu ajudo. - Ciel se levantou rapidamente.
– Que generoso. - Sorri o pegando no colo. - O que quer para o café? - Beijava o rosto dele com carinho.
O inglês sorria para cena, vestiu-se já que havia dormido só de cueca e seguiu ambos até a cozinha.
Coloquei o pote com a massa de panquecas sobre e entreguei o chocolate em pó para que Ciel colocasse.
– Três vezes, por favor, senhor cozinheiro. - Entreguei a colher para ele enquanto preparava a cobertura no fogão.
Sebastian beijou a cabeça do pequeno e me abraçou por trás, beijando meu ombro. - Não durmo bem assim há anos.
– Achei que teria uma péssima noite de sono, a cama não era tão grande, eu e Ciel estávamos quase escalando você para não cair da cama. - Gargalhei acariciando um dos braços dele que me abraçava.
– Acho que isso é uma noite boa de sono para um pai, cama cheia. - Riu.
Virei o rosto para que pudéssemos nos beijar, um beijo quente e amoroso, repleto de carinho.
– Posso me acostumar a dormir e acordar assim todos os dias. - Sorriu me olhando nos olhos.
Sorri, me virei de frente para ele. - Eu também.
– Mas espero, que a próxima noite que formos dormir na mesma cama, que seja só nós dois, com mínimo de roupa possível. - Sussurrou contra meus lábios.
– Sebastian! - Ri contra os lábios dele o dando vários selinho. - Deixe-me acabar, a cobertura vai queimar assim.
O pequeno sorria para a cena, ver o pai abraçado com a professora dele, ambos felizes, e principalmente porque nunca havia visto o pai ser tão amoroso com algum mulher, aquela tirava o melhor.
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Atualizado até capítulo 53
Comments
Denise Rosa
Mas é um cafajeste mesmo
2024-02-29
0
Denise Rosa
Se terminou não precisava ela dormir la, duvido ela aceitar....vai infernizar ele se não inventar uma gravidez
2024-02-29
0
Carli Silva
o que a carência não faz 🤡
2023-10-19
0