Sebastian está diante de seu computador na empresa com um largo sorriso no rosto, mordia o canto do lábio pensando na nova namorada.
O desejo o preenchia, namorava um mulher tão linda, mas ainda não tivera tempo de se aproveitar dela corretamente, queria um tempo a sós, queria explorar o belo corpo, mas com Ciel por perto era realmente impossível.
– Trouxe os papéis. - Agni entrou segurando uma pilha de papéis. - Preciso que revise.
– Ótimo, deixe ai. - Disse levando o corpo para trás na cadeira. - Agni.
– Diga. - O amigo colocou os papel na mesa diante do chefe.
– Conhece a professora do Ciel? - Disse olhando para o melhor amigo.
– Claro, uma mulher bonita para caramba por sinal. - Sorriu olhando para o moreno.
– Estou saindo com ela... - Antes que ele concluísse o pensamento o amigo o interrompeu.
– Pobre coitada. - Disse Agni se apoiando na mesa.
– Porque todos ficam agindo como se eu fosse um monstro? - Disse com sorriso debochado.
– De fato você é, cada dia dorme com uma mulher diferente, você se cansa delas como um garoto com um brinquedo. Desde que Rachel morreu você tem agido como um babaca com as mulheres. - Amigo apontou para o outro.
– Sua sinceramente é devastadora as vezes. - Riu. - Mas dessa vez é diferente... Eu gosto dela...
– O surpreendente é você saber pronunciar essas palavras. - O indiano riu. - Mas sério agora, ela é uma boa menina... Ela não é para o seu bico.
– Se ela me quer, porque não? - Sorriu sacana.
– Vou mandar um correio anônimo para ela, dizendo que você só vai comer ela e a descartar como tem feito a vida toda. - Agni se ergueu indo até a porta.
– Para um melhor amigo, você definitivamente tem um pensamento muito negativo sobre mim. - Disse debochado.
– Eu só te conheço, te conheço o bastante para saber que você não vale o chão que pisa... Você é um galinha sem vergonha meu velho amigo. - Disse gargalhando ao sair da sala.
Sebastian sorria e balançava a cabeça de forma negativa.
Pegou alguns papéis para revisar e recebeu uma ligação da secretaria.
– Senhor, sua mãe está na linha, devo transferir a ligação? - A secretaria dizia.
Sebastian suspirou apoiando as mãos no rosto. Apertou o botão. - Sim, obrigado.
Depois de alguns segundos a voz de madame Red ecoou pela sala.
– Não tem mãe mais? - Dizia irritada.
– Bom dia para você também mãe. - Apoiou os dedos nas têmporas massageando.
– Fui ver meu neto e não estava em casa, Sebastian onde levou o menino, ele não tem idade pra te acompanhar nesses anglos de luxúria que visita. - Dizia cada vez mais irritada.
– Dormimos na casa da minha namorada, eu jamais levaria meu filho para um bordel mãe, pelo amor de Deus. - Apoiou a mão sobre os olhos.
– Desde quando você namora? Mais uma pobrezinha que vai ter o coração partido. - Disse a ruiva com tom triste.
– Caralho, mas todo mundo acha que eu sou um galinha. - Suspirou apoiando as mãos na cadeira.
– Sebastian, já vi você voltar para casa com duas mulheres diferente em uma mesma noite, eu sou sua mãe e como tal tenho certeza que você é um galinha. - Disse confiante.
– Eu gosto dessa garota... É muito além do que posso explicar... Não vou descartar ela. - Sorria, mordendo o lábio inferior.
– Traga ela aqui em casa... Se essa é diferente nos apresente, ela conheceu Ciel já pelo jeito... Já é um avanço você deixar alguma além de bruxa da Beast se aproximar dele. - Não negava a repulsa na voz ao falar o nome da outra.
– Só eu terminar para descobrir que ninguém gostava da minha ex... - Disse sorrindo. - Posso levá-la amanhã ai se ela quiser... Hoje vou no parque de diversões com ela e Ciel.
– Você em um parque de diversões? Agora acredito que essa garota é realmente diferente. - A mulher riu do outro lado. - Mande fotos do meu bebê para mim.
– Mãe, você nem deve ter memória mais para ter mais fotos dele. - Riu olhando para o telefone.
– Eu compro outro. Grelle está te mandando um beijo. - Disse animada.
– Diga que mandei outro. - Sorriu. - Sinto falta de vocês duas.
– Isso porque você nunca vem ver sua mãe e sua madrasta seu ingrato. Ronald sempre está conosco. - Dizia irritada outra vez.
– Ronald é solteiro e desempregado que vive as custas de vocês duas, eu trabalho, tenho filho pra cuida... - Dizia logo sendo completado pela mãe.
– Mulheres para partir o coração... Ser um galinha consome tempo pelo jeito. - Dizia rindo. - Vou desligar, eu e Grelle vamos ao spa.
– Tudo bem, até mais. - Sorriu para o telefone.
– Se cuide querido, mamãe ama você. - Disse afetuosa.
Sebastian corou, balançando a cabeça. - Eu também mãe.
Ela desligou e ele apertou o botão outra vez.
Ouviu o toc toc ecoar da porta.
– Entre. - Disse alongando os braços.
A secretária adentrou a sala. - Senhor Michaelis, a professora do Ciel ligou.
O moreno imediatamente voltou sua atenção a secretária. - Aconteceu algo?
– Não, pelo jeito o senhor se esqueceu dos chocolates dele de dia dos namorados. - A secretaria dizia sorrindo. - Quer que eu providencie?
– Droga, hoje é dia dos namorados. - Ele se levantou rapidamente. - Cuide de tudo, volto em duas horas.
Vestiu o sobretudo e saiu correndo, seguiu em direção ao carro, olhando para o motorista. - Rápido, para uma loja de chocolates.
O homem assentiu e abriu a porta para seu chefe.
^~^
– Vamos esperar o papai do Ciel chegar então iniciaremos a entrega dos chocolates. - Sorri animada. - Lembrando que a quantidade não é importante, mas sim o carinho que a pessoa depositou no presente.
Todos concordaram.
– Vou pegar nossos brinquedos para irmos até o jardim. - Sorri me inclinei, pegando a caixa. - Cada um pega só um brinquedo para conseguirmos carregar na volta.
Todos concordaram outra vez.
As crianças foram em direção a caixa pegar os melhores brinquedos.
– Eu não acho o dinossauro. - Dizia Finnian abraçando minhas pernas.
– Oh, ele deve ter caído. - Passei a mão pelos fios loirinhos. - Vou buscar.
Voltei até o armário, me inclinei debruçando no armário para pegar o dinossauro que havia caído.
– Boa tarde. - O sotaque britânico dizia dando batidinhas na porta.
Ciel correu em direção ao pai. - Você demorou. - Dizia estendendo os braços.
– Desculpe. - Entregou a sacola para o filho, beijando a cabeça dele. - Onde está ela?
O pequeno apontou para a professora que tentava alcançar o dinossaurinho que havia caído no vão da gaveta.
Ela estava com traseiro inclinado, arrancando um suspiro de Sebastian, mordia o lábio, queria apertar aquele traseiro, bater e morder, mas haviam crianças demais ali.
– Prontinho. - Sorri me erguendo e entregando o dinossauro para Finnian.
– Obrigado. - Sorriu e correu até os amiguinhos.
– Sebastian... Não te ouvi chegar. - Sorri. - Desculpe ter ligado, Ciel insistiu.
– Não se preocupe, eu acabei esquecendo. - Disse mordendo o lábio inferior. - Queria aproveitar para perguntar algo.
Me aproximei parando diante dele. - Claro, qualquer coisa.
– Pode vir comigo jantar na minha mãe amanhã? - Disse apoiando as mãos em minha cintura.
Sorri de forma larga apoiando as mãos em seus ombros. - Claro, mas acha que ela vai gostar de mim?
– Claro, você é perfeita. - Sorriu selando meus lábios com carinho.
– Você é muito bajulador quando quer algo. - Ri o olhando.
Paramos ao ver que todas as crianças nos observavam.
– Vocês dois estão namorando? - Lizzie perguntava curiosa.
– Sim. - Sebastian sorriu a olhando.
Corei segurando o riso.
– Então a professora é mãe do Ciel agora? - Alois se aproximava olhando.
– Quase isso. - O moreno sorriu.
Escondi o rosto contra o pescoço dele de vergonha, enquanto ria.
– Que bonitinho. - Sieglinde sorria.
Sebastian gargalhava com a situação.
– Melhor eu ir. - Ele virou o rosto me olhando. - Me acompanha até a porta?
– Sim, claro. - Segurei a mão dele.
– Tchau papai do Ciel. - As crianças acenavam.
– Tchau. - Ele acenou de volta sorrindo.
Parei na porta com ele. - Não diga essas coisas a ele... São pequenos demais para entender.
– Ciel entende muito bem. - Sorriu me olhando. - Venha me dar um beijo, espero que possamos dormir juntos amanhã, já que é sexta.
– Você tem certeza? - Corei apoiando as mãos no peito dele.
– Você não quer? - Me olhou surpreso.
– Claro que eu quero... - Coloquei os fios atrás da orelha.
Ele segurou em minha nuca com uma das mãos, enquanto com a outra segurava minha cintura, olhou para trás de mim para ter certeza que estávamos fora do campo de visão das crianças e me beijou.
Um beijo quente e intenso, sua língua habilidosa administrava o intenso beijo, e eu o acompanhava no ritmo dele, apertei os dedos na camisa dele, enquanto a mão que estava em minha nuca desceu pelas minhas curvas até o meu traseiro, senti as mãos explorarem minhas carne me arrancando um gemido entre o beijo e logo em seguida, apertando forte meu traseiro, fazendo com que meu quadril fosse pressionado contra o dele.
Afastamos nossas bocas, em busca de fôlego.
– Fique mais... - Dizia manhosa o abraçando.
– Eu queria, mas tenho que trabalhar. - Beijou meu cabelo e em seguida me deu tapinhas no traseiro. - Venho buscar vocês mais tarde.
– Tudo bem. - Sorri beijando o rosto dele. - Bom trabalho.
– Para você também. - Selou meus lábios e me soltou.
Sorri e acenei ao ver ele passar pela saída, voltei correndo e me deparei com 10 olhares curiosos.
– O que foi? - Disse rindo.
– Como é ter um namorado? - Lizzie dizia curiosa.
– Oh, é normal. - Ria guardando as coisas da mesa.
– Deixa a professora em paz, até parece que os pais de vocês não são namorados. - Ciel o defensor entrou na conversa.
Ri olhando a proporção de tumulto que Sebastian havia causado por sua presença.
– Vamos para o jardim, todos nós sentaremos, e um por um, vão vir colocar os chocolates na mesa de quem foi escolhido. - Sorri. - Segredo ok?
Todos concordaram.
Seguimos em fila até o jardim.
Demorou algum tempo até que tudo tivesse pronto, entrei na sala olhando, havia comprado chocolates para aqueles que recebessem menos não se sentirem mal. Arrumei tudo antes que eles entrassem, e pude ver a imensa pilha que havia no lugar de Ciel, sorri.
Como não sabiam contar acabaram não dando importância ao número de chocolates que Ciel havia recebido.
No fim da aula, acabei recebendo muitos chocolates dos pais dos meu alunos, como agradecimento por ser uma boa professora.
Meu pequeno favorito estava tentando colocar todos os chocolates dentro da mochila sem sucesso.
– Aqui meu amor. - Entreguei uma sacola de papel para ele.
– Dia dos namorados é realmente bom, vou comer chocolate até explodir. - Colocou os chocolates na sacola.
– Não quero que exploda, você é o meu bebezinho. - Sorri segurando no queixo dele e beijando a bochecha, deixando uma marca de batom vermelho nele.
– Agora eu tenho chocolates e uma marca de beijo, meu pai vai sentir inveja. - Riu me olhando.
– Eu também tenho chocolates para você. - Me abaixei sorrindo.
– Você não me engana, você deu para todos os alunos. - Me olhou estreitando os olhos.
Ri. - Se eu te der dois?
– Agora estamos conversando. - Disse estendendo os bracinhos.
– Tal pai, tal filho. - Disse rindo, entreguei os chocolates para ele.
– Eu também quero. - Sebastian se apoiou no batente da porta cruzando os braços.
Ciel olhou para o pai sorrindo. - Olha quanto chocolate eu ganhei. - Se aproximou do pai abrindo a sacola.
– Caramba, você parece popular hein. - Se abaixou olhando para o pequeno.
– Puxou o pai. - Eu dizia sorrindo.
O moreno sorriu em minha direção.
– Ainda ganhei um beijo. - Apontou para bochecha.
– Mas ela enche você de beijos o dia todo. - Sebastian riu o olhando.
– Mas agora todo mundo sabe, porque está bem aqui. - Apontou para a bochecha de novo.
– Você passou batom só pra beijar a bochecha dele? - O britânico se levantou sorrindo.
– Ele queria tanto, como eu poderia negar? - Amarrei os fios em um rabo de cavalo.
– Também quero ficar marcado com a sua boca. - Sorriu de forma safada vindo em minha direção.
Ri o olhando. - Vocês são realmente pai e filho, nem precisa de DNA.
Beijei o pescoço dele, deixando a marca de batom e dei outro beijo em sua bochecha. - Pronto.
– Espera, porque ele ganhou dois? - Ciel dizia serio.
– Eu sou o namorado e é dia dos namorados, eu ganho mais, assim que o universo funciona. - Sebastian me segurava pela cintura.
Gargalhei, batendo no ombro dele. - Não discuta com ele, ele é só uma criança.
– Tudo bem. - Ergueu as mãos. - Vamos para o parque.
– Espera. - Tirei a caixa de chocolates da bolsa, tinha formato de coração, entreguei para ele. - Feliz dia dos namorados.
– Opa. - Sorriu pegando a caixinha. - Seu presente está no carro. - Beijou meu rosto e seguimos até o carro.
Entramos e Sebastian me estendeu o grande urso que segurava uma caixa de bombons.
– Awn que lindo. - Sorri abraçando o urso. - Obrigada.
– Não tem como competir com isso. - Ciel dizia cruzando os braços em sua cadeirinha.
– Nunca foi uma competição, mesmo porque você precisaria ter mais 13 anos para pode tentar roubar uma mulher do seu pai. - Riu ligando o carro.
– Não vou precisar competir, você vai tá velho e nojento quando eu tiver adulto. - O pequeno dizia sério.
– Que blasfêmia, olha pra sua avó, nossa família não envelhece. - Sorriu de forma maldosa.
– Eu estou aqui se não notaram. - Eu ria divertido, enquanto comia uns chocolates. Peguei um com cuidado e coloquei na boca de Sebastian. - Você que escolheu?
Ele comendo passando a língua pelos lábios. - Não, peguei pelo urso.
Sorri o olhando, me inclinei entre os bancos entregando um dos bombons para Ciel. - Aqui neném.
O pequeno pegou colocando tudo na boca, me arrancando uma gargalhada.
Sebastian se aproveitou do momento que me inclinei entre os bancos para subir a mão por dentro da minha saia em direção a meu traseiro.
Sorri, abaixando a cabeça, definitivamente eu não queria sair daquela posição para ver até onde as carícias chegariam.
Entreguei outro bombom a Ciel. - Não enfie na boca, vai se engasgar.
O pequeno concordou, ele não conseguia ver o que o pai fazia.
Pressionei as mãos no banco ao sentir a mão gelada em contato com meu traseiro tão quentinho.
– Vamos? - Me ajeitei puxando fôlego.
– Sim. - Sebastian sorriu de forma maliciosa e ligou o carro.
Sussurrei para que só ele pudesse ouvir. - Não pode fazer essas coisas se o Ciel visse?
– Não empine a bunda para mim então, você parece me provocar a cada movimento. - disse sorrindo, mantendo a atenção na estrada.
– O que? Eu não faço isso, você que pensa com a cabeça de baixo. - Sussurravamos rindo.
ლ(・﹏・ლ)
Depois de brincarmos em alguns brinquedos, estávamos caminhando até o último que seria o carrossel, eu e Sebastian caminhavamos segurando as mãos de Ciel e o dando impulso para que ele desse altos saltos. O que arrancava gargalhadas gostosas do pequeno.
– Uma poça. - Apertava minha mão e de Sebastian.
Sorriamos e levantavamos ele pelos braços simulando um super pulo.
Ele gargalhava nos olhando.
Depois de caminhar, Ciel parou repentinamente olhando para o menininho que passava com uma grande maçã do amor.
Sebastian se abaixou. - Você quer uma?
O pequeno assentiu.
– Você também? - Me olhou sorrindo.
– Eu adoraria. - Sorri.
– Ok, já venho então. - Se afastou de nós para comprar.
Quando virei para Ciel ele havia sumido, olhei para ambos os lados desesperada e vi os fios azulados correrem, o segui.
– Ciel, não saia de perto de mim... - Disse apoiando a mão no peito.
Ele estava parado diante de uma garotinha de cabelos castanhos que chorava. Me abaixei para olhar a pobrezinha.
– Porque você tá chorando? - Ciel dizia olhando para ela. - Eu nunca choro.
Era verdade, desde que o conheci, ele nunca havia chorado.
– Perdi do meu papai. - A pequena tinha os olhos azuis escuros.
– Venha, vamos achar seu papai. - Me aproximei a abraçando.
Sebastian retornou com três maçãs, nos olhou surpreso. - Eu saio por dois minutos e vocês adotam uma criança?
Ri o olhando. - Ela perdeu do pai.
– Pobrezinha. - Entregou uma das maçãs para ela e a outra para Ciel.
Ciel segurou na mão da pequena, enquanto caminhavamos até um posto de guarda enquanto comiam suas maçãs do amor.
Eu e Sebastian caminhavamos atrás dividindo outra maçã.
– Ele vai ser galanteador como você. - Eu sorria segurando no braço de Sebastian.
– Esta no sangue. - Disse rindo beijando a minha bochecha.
Paramos no posto de guarda, contamos o ocorrido e o segurança disse no microfone sobre a garotinha para que todo parque pudesse ouvir.
Sebastian saiu um breve momento para atender um telefonema.
– Qual seu nome? - Olhei para a garotinha secando o rosto dela.
– Doll. - Ela dizia me olhando com ternura.
– Meu é Ciel. - Pequeno sorria.
Sorri olhando para ele, estava cada dia mais simpático, nem parecia o garoto tímido de antes.
– Graças a Deus. - O ruivo entrou correndo abraçando a pequena.
– Papai! - Ela o abraçava com força.
Ele se ergueu a pegando no colo e dirigiu o olhar para mim e Ciel. - Vocês que acharam minha filha?
Me inclinei pegando Ciel no colo. - Foi ele na verdade.
O ruivo sorriu, estendendo a mão para o pequeno. - Sou Joker.
– Sou Ciel. - Apertou a mão do outro.
Uma mulher entrou no local, com cabelos negros cacheados, era Beast outra vez. - Você veio correndo quase te perdi de vista.
Olhei assustada abraçando Ciel contra meu corpo.
– O que essa vadia faz aqui? - A morena dizia irritada ao me ver.
Tampei o ouvido de Ciel com a outra mão. - Bom, senhor Joker, fico feliz que Doll tenha reencontrado o pai, agora estamos de saída.
– Você adotou esse peste ai ou o que? - Dizia apoiando as mãos na cintura.
– Ele é uma criança, olha como fala... - Disse irritada abraçando forte ao pequeno.
Sebastian adentrou a tenda. - Desculpe, tive que atender...
Parou e os quatro se olharam.
– Chefe? - Joker disse corando.
– Você é o pai da garotinha? - O britânico o olhou surpreso.
– Sim, senhor. - Inclinou-se.
– Não estamos no trabalho, relaxe. - Disse sorrindo.
– Deve me achar um péssimo pai. - Disse o ruivo envergonhado.
– Não se preocupe, também sou pai, sei como as coisas funcionam. - Bateu de leve no ombro de Joker.
– Sebastian? - Beast disse surpresa.
– Você está me seguindo ou o que? - Olhou suspirando para a morena.
– Eu vim com Joker trazer a filha dele no parque, estamos saindo... - Disse sorrindo vitoriosa. Podia-se ver o sorriso forçado nos lábios do ruivo.
Sebastian sorriu. - Boa sorte cara... Vai precisar.
Me aproximei dele segurando Ciel. - Podemos ir embora?
– Aconteceu algo? - Me olhou preocupado.
– Nada de importante, só por favor, nos leve embora. - Suspirei abraçando forte a Ciel.
– Nem esperou nosso término esfriar para se deitar com outra não é seu safado... Professora do seu filho... É demais até para você. - Beast dizia apoiando as mãos na cintura.
– Digo o mesmo a você. - Revirou os olhos. - Vamos.
Saímos dali, enquanto eu beijava a bochecha do pequeno. - Me perdoe por passar por isso meu amor.
– Se você soubesse quantas vezes acontece não ficaria surpresa. - Pequeno me abraçava deitando a cabeça em meu ombro.
– Me desculpem, ela é menos desequilibrada do que parece. - Disse olhando para nós dois.
– Posso dormir na sua casa? - Ciel me olhou pedinte.
– Não mesmo, você já dormiu lá ontem. - Sebastian repreendeu o pequeno.
– Mas eu gosto de ter uma mãe. - Fechou os olhos com a cabeça deitada em meu ombro.
Olhei surpresa para ele e Sebastian fez o mesmo.
O pequeno acabou adormecendo no caminho de volta.
– Mais uma vez me desculpe. - Disse me olhando nos olhos.
– Não é sua culpa, não temos culpa pelas atitudes de nossos ex's. - Sorri beijando a bochecha dele. - Cuide do nosso bebê.
O moreno sorriu me olhando. - Cuidarei.
– Até amanhã então. - Acenei descendo do carro, corri em direção ao meu apartamento.
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Atualizado até capítulo 53
Comments
Ana Lúcia Souza Rocha
tô amado autora não ligue pra crítica quer não tiver gostado só não ler
2023-10-26
0
Carli Silva
🤣🤣🤣🤣
2023-10-19
0
Carli Silva
espero que ele não magoei ela 😪
2023-10-19
0