Allison
O telefone celular que Scott tinha comprado para mim estava no bar da cozinha quando saí do meu quarto.
Era a terceira vez esta semana que ele o deixava e, algum lugar para eu encontrar. Desta vez, ele tinha uma nota anexada. Eu o peguei. Pense sobre o bebê. Você precisa disto para emergências.
Isso foi um golpe baixo. Sorrindo peguei o telefone e o coloquei no bolso. Ele não ia desistir até que eu aceitasse. Hoje era minha segunda consulta médica.
Eu disse a Scott sobre ela em nosso terceiro encontro na segunda á noite.
Ele estava muito determinado a me levar a encontros a semana toda. Ontem á noite, eu implorei a ele para apenas ficar em casa e assistir a um filme. Ele tinha feito o seu ponto.
Todos na cidade tinha nos visto juntos. Eu tinha certeza de que todos eles estavam cansados de nos ver juntos por horas. O pensamento me fez abri um sorriso ainda maior.
Tirei o telefone do meu bolso. Esqueci de lembrar ao Scott sobre a consulta de hoje na noite passada. Agora eu tinha um telefone assim podia ligar para ele.
Seu nome era o primeiro na minha lista de contatos favoritos. Eu não fiquei surpresa. O telefone tocou três vezes antes de responder.
📱
-Ei, eu preciso chamá-la de volta.
Disse a voz do Scott em um tom irritado.
-Ok, mas...
Eu comecei a dizer quando ele abafou o telefone para falar com alguém. O que estava acontecendo?
-Você está bem?
Ele retrucou.
-Sim, estou bem, mas...
-Depois ligo de volta para você.
Ele me interrompeu antes que eu pudesse terminar, então ele terminou a chamada. Sentei lá e olhei para o telefone.
📱
O que tinha acontecido?
Talvez devia ter perguntado se ele estava bem.
Quando ele não ligou de volta nos próximos dez minutos decidi que seria melhor me vestir para a minha consulta. Certamente ele chamaria de volta antes que fosse hora de sair.
Uma hora mais tarde e ele ainda não tinha ligado de volta. Eu debati em chamá-lo ou não.
Talvez ele tivesse esquecido que eu havia chamado. Eu sempre podia pegar o carro de Yngrid e ir para a minha consulta. Na segunda-feira, quando disse a ele sobre isso ele parecia animado em ir. Não podia deixá-lo.
Apertei o seu numero novamente.
📱
O telefone tocou quatro vezes.
-O que?
A voz de Giovanna me assustou.
Ele estava na casa da Giovanna?
-Uh, hum...
Não estava certa sobre o que dizer a ela. Eu não podia dizer a ela sobre a minha consulta.
-O Scott está?'
Perguntei, nervosa.
Giovanna soltou uma risada dura.
-Inacreditável. Ele disse que iria chamá-la de volta. Por que não lhe dá algum espaço para respirar? Scott não atende suas carências. Ele está visitando sua família. Minha mãe e meu pai estão aqui e estamos nos preparando para ir a um almoço de família. Quando ele estiver pronto para falar com você que ele vai.
Então ela desligou.
📱
Afundei na cama.
Ele estava tendo um almoço em família com sua irmã, mãe e meu pai. Foi por isso que ele desligou na minha cara? Ele não queria que eu soubesse que ele estava com eles.
Seu almoço de família vinha antes de mim e do bebe. Isso era o que eu esperava, mas então ele vem sendo tão doce e protetor. Eu estava sendo carente?
Não era uma pessoa carente, mas tinha me transformado em uma. Não tinha?
Levantando-me, coloquei o telefone na casa. Não quero mais isso.
O ódio na voz de Giovanna quando ela me disse que eles estavam comendo com o seu pai me provocou.
Peguei minha bolsa. Tinha tempo para caminhar até os escritórios e pegar emprestado o carro da Yngrid.
Estava suando no momento em que chequei aos escritórios. Tanta coisa para parecer bem para o meu compromisso.
Isso realmente não importava. Era o menor dos meus problemas. Subi as escadas e Carla me encontrou quando ela estava saindo.
-Você não trabalha hoje.
Afirmou, quando ela me viu.
-Eu sei. Eu preciso pedir emprestado o carro da Yngrid. Eu tenho uma consulta médica em Destiyijn que eu... uh... esqueci.
Odiava mentir, mas dizer a verdade para ela era apenas mais do que eu poderia suportar.
Carla me estudou por um momento, em seguida, enfiou a mão no bolso da calça e tirou as chaves.
-Tome meu carro. Vou estar aqui o dia todo. Não preciso disso.
Queria abraçá-la, mas não o fiz.
Não tinha certeza se estaria confortável com esse tipo de reação a uma simples consulta médica.
-Muito obrigada. Eu vou colocar gasolina nele.
Eu a assegurei. Ela assentiu e acenou-me. Desci correndo os degraus e subi em seu carro em direção a Destiyijn.
A unidade não era ruim e só tive que esperar 15 minutos antes de me chamarem de volta para a sala de exame.
A enfermeira era toda sorrisos quando ela puxou uma máquina com uma pequena tela nela.
-Você está apenas com 10 semanas de modo que para ouvir o coração do bebê vamos precisar fazer um ultrassom. Devemos ouvir os batimentos cardíacos e ver um bebezinho lá, também.
Explicou.
Ia ver o meu bebe e ouvir seus batimentos cardíacos. Isto era verdadeiro. As poucas vezes que imaginei este dia, não imaginava estar sozinha. Tinha pensado que alguém estaria comigo.
E se eles não conseguirem encontrar um batimento cardíaco? E se algo estiver errado? Não queria ficar sozinha com isso. O médico entrou com um sorriso reconfortante.
Você parece assustada. Este é um momento feliz. Todos os seus sinais vitais estão bons. Não há necessidade de estar tão nervosa.
Assegurou-me.
-Agora deite de volta.
Fiz o que ele instruiu e a enfermeira colocou minhas pernas nos estribos.
-Você não está com muito tempo para poder fazer o exame externamente e ser capaz de ver ou ouvir o bebê. Precisamos fazer um ultrassom transvaginal o que significa que precisamos fazer pela vagi%&na. Isso não machuca. Você vai sentir um pouco da pressão da varinha, isso é tudo.
Explicou a enfermeira. Eu não estava os assistindo. A ideia dele enfiar uma varinha só fez isso pior. Eu me concentrei na tela.
-Ok, aqui vamos nós. Fácil, fique tranquila.
O médico instruiu. Eu assistia a tela em preto e branco, esperando pacientemente por algo que se assemelhasse a um bebê.
Um pequeno som batendo encheu a sala e parecia que meu próprio coração tinha parado de bater.
-Isso é...
Perguntei, de repente, incapaz de dizer qualquer outra coisa.
-Está tudo bem. Batendo também. Bom e forte.
Respondeu o médico.
Eu olhei para a tela e a enfermeira apontou para o que parecia ser uma pequena ervilha.
-Lá está, ele ou ela. Tamanho perfeito para 10 semanas.
Eu não conseguia engolir o caroço na minha garganta. As lágrimas rolaram pelo meu rosto, mas eu não me importava.
Eu apenas sentei paralisada olhando para o pequeno milagre na tela enquanto o seu batimento cardíaco enchia a sala.
-Você e o bebê estação excelentes.
Disse o médico enquanto ele lentamente puxava o instrumento de dentro de mim e a enfermeira puxava meu vestido e me dava a mão para levantar-me.
-Um pouco de secreção tingida de sangue é perfeitamente normal após este procedimento, portanto, não se assuste.
Disse o médico, levantando-se e indo até a pia para lavar as mãos.
-Continue a tomar as vitaminas pré-natais e volte para me ver em quatro semanas.
Balancei a cabeça. Ainda estava assombrada.
-Aqui está.
A enfermeira disse, entregando-me pequenas fotos do meu ultrassom.
-Estas são as minhas?'
Perguntei, olhando para as fotos do meu bebê.
-É claro que elas são.
Ela respondeu com um tom divertido.
-Obrigada.
Disse enquanto olhava para cada uma delas e, encontrei a pequena ervilha que, eu sabia estava viva dentro de mim.
-De nada.
Ela deu um tapinha no meu joelho.
-Você pode se vestir agora. Tudo parece ótimo.
Balancei a cabeça e limpei outra lágrima que tinha caído livre e estava rolando pelo meu rosto.
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Atualizado até capítulo 21
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