Marvin tinha chegado à Indonésia, acompanhado por Dewangga, em seu jato particular. Sua chegada foi recebida pelos membros da Athena.
O único propósito de Marvin para vir à Indonésia era se vingar daqueles que haviam prejudicado sua mãe. Ele pretendia puni-los de acordo com suas más ações, uma vida por uma vida, sofrimento por sofrimento.
Portanto, seu principal alvo era Markus, o homem que havia tirado a vida de sua mãe. Ele queria descobrir quem havia ordenado que Markus cometesse os assassinatos.
Na sede da Athena, Marvin tentou esboçar o rosto de Markus em um quadro branco. Embora não fosse um artista nato, sua determinação em capturar a aparência do homem o levou a ter aulas de pintura, até que ele pudesse esboçar o rosto de Markus da forma mais precisa possível.
Marvin havia deliberadamente mantido o rosto de Markus em segredo de seu tio Theo, não querendo envolvê-lo na trama de vingança. Ele não queria arriscar prejudicar o tio Theo, sua única família restante.
"Encontrem este homem. Tenho certeza de que ele é um assassino profissional, provavelmente afiliado a uma das gangues locais", instruiu Marvin a seus subordinados.
"Tragam-no vivo para mim."
"Entendido, senhor", responderam todos os membros da gangue Athena, treinados para seguir as ordens de seu líder sem questionar.
"Hmm... tudo bem então, eu gostaria de ir a algum lugar antes disso", Marvin decidiu visitar Kampung Duku, para relembrar suas memórias com sua mãe. Como seu túmulo estava na Austrália, ele costumava visitá-lo quase todos os dias enquanto morava lá.
"Deixe-me acompanhá-lo!", Insistiu Dewangga, encarregado de proteger Marvin.
"Não precisa, eu gostaria de ir sozinho. Preciso de um tempo para mim", recusou Marvin.
Com relutância, Dewangga cedeu: "Tudo bem então, mas me avise se algo acontecer."
Marvin acenou com a cabeça em concordância. "É melhor você se concentrar em nosso segundo plano, a destruição da empresa do meu pai."
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Marvin dirigia seu carro em um ritmo moderado, com a capota abaixada para aproveitar a brisa da região rural.
Fazia algum tempo que Marvin não colocava os pés nesta terra, desejando refazer a jornada que ele e sua mãe fizeram para Kampung Duku de ônibus no passado. Eles uma vez imploraram para pagar a passagem, já que os pais de Rena tinham uma casa lá - um retiro familiar rico para paz e tranquilidade.
A paisagem mudou drasticamente desde sua última visita, com montanhas majestosas substituídas por grandes edifícios e florestas extensas convertidas em áreas residenciais. Felizmente, ele podia contar com o GPS para navegar.
Ao chegar, Marvin encontrou apenas os restos de sua antiga casa com sua mãe, agora reduzidos a ruínas de um incêndio com grama selvagem tomando conta.
Marvin mordeu o lábio inferior, contendo as lágrimas enquanto se lembrava da maneira brutal como Markus havia assassinado sua mãe, como ela devia ter sofrido sozinha naquela noite.
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Naquela mesma vila, Nadine estava supervisionando um projeto de construção de um hotel em meio aos protestos dos moradores locais, sem se preocupar com suas objeções, já que a propriedade pertencia ao Grupo Leon.
Nadine examinou os arredores, notando que 30 por cento eram cercados por floresta. Kampung Duku tinha seu próprio charme, atraindo turistas, e ela estava confiante nos lucros futuros para o Grupo Leon com o hotel.
A curiosidade levou Nadine ao local movimentado do trágico incêndio em casa que matou Rena e Marvin. A caminho pelas trilhas sinuosas, ela foi repentinamente confrontada por cinco homens - antigos colegas de classe de Marvin que costumavam intimidá-lo - Anton, Dicky, Ari, Tedi e Ramzi.
Anton, autoconfiante devido à sua origem abastada, era o oponente mais vocal da construção do hotel. Nadine se recusou a deixar seus protestos influenciarem sua decisão.
Sentindo-se ameaçada, Nadine se afastou bruscamente do grupo, seu coração batendo forte na mata isolada.
"O que vocês querem? Não ousem me machucar!", ela respondeu, recuando.
Anton riu zombeteiramente: "Culpe a si mesma por lidar conosco. Você sabe quem eu sou? Sou Anton, filho do rico comerciante desta aldeia. Já que você ousou se opor a mim, sofrerá as consequências."
Olhando Nadine da cabeça aos pés, Tedi engoliu em seco, seu olhar lascivo. "Vamos nos revezar com ela, quero saber como é estar com uma garota arrogante da cidade."
Chocada, Nadine se virou e fugiu, com os homens rindo atrás dela, pensando que ela estava participando de uma perseguição. Pior, ela correu na direção errada, em direção à vasta floresta.
"Atrás dela!", ordenou Anton.
O quinteto saiu atrás de Nadine.
Baque...
De repente, Nadine colidiu com um homem, caindo diante dele.
Era Marvin, e ele a reconheceu imediatamente - a amada filha de seu pai, cuja presença levou à expulsão dele e de sua mãe, terminando na morte brutal de sua mãe.
O que Nadine estava fazendo aqui? Enquanto Markus era sua principal presa, Marvin poderia perder esta oportunidade? Sua presa tinha vindo até ele.
"Aiii... sss...", Nadine gemeu, tendo machucado o joelho.
Levantando-se rapidamente, ela agarrou o braço de Marvin com as mãos trêmulas. "Por-por favor, me ajude, eles querem me machucar", ela implorou, inconsciente do perigo representado pelo homem diante dela, um muito mais perigoso do que aqueles que a perseguiam.
Marvin olhou para os homens que perseguiam Nadine, seus antigos colegas de escola que o intimidavam diariamente.
"Apenas nos dê a garota e fique fora disso se quiser ficar seguro", Anton avisou, tentando persuadir Marvin a não interferir.
O destino de Nadine não preocupava Marvin; deixe-a experimentar o sofrimento nas mãos deles. Tuan Rama e Sonya ficariam arrasados com a desgraça que se abateu sobre sua querida filha. Soltando a mão de Nadine, Marvin decidiu sair.
Mas Nadine se agarrou ao braço de Marvin, implorando desesperadamente para que ele não a deixasse para trás. "Eu imploro, por favor, me ajude. Não me deixe."
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Atualizado até capítulo 85
Comments
Karem Abreu
Ele deveria deixar ela, visto que ninguém o ajudou ou teve piedade dele e de sua mãe.
2025-03-28
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