Mordi os lábios fechando a porcaria da boca, encarei minha deusa com uma cara bem séria, e teria que pensar rápido antes que ela me adoecesse de verdade e com gosto.
— Que invenção? Eu falei infecção, Suely.
— Você falou invenção que não estou surda.
Continuo a me pressionar, por que a Suely era assim? Meu Deus, justo ela era tão terrível comigo.
— Eu já disse falei infecção, maldita infecção viral. Mas talvez se eu tomar uma penicilina mais tarde esteja novinho em folha, e quem sabe eu apareço até na balada, qual é a casa noturna que você vai mesmo?
Perguntei mordendo os lábios, eu não iria deixar minha deusa solta na pista. E não, eu não estou apaixonado, longe disso. Só que Suely foi a única que me desprezou e não quis ficar comigo, e eu nunca tinha sido rejeitado por mulher alguma, aí fiquei nessa fixação maluca para tê-la nos meus braços.
E mais ainda depois daquele beijo roubado com gosto de quero mais, eu preciso voltar a sentir aqueles lábios delicados na minha boca novamente ou irei morrer de vontade.
— Por que está me olhando com essa cara?
Ela perguntou desconfiada, eu mordi os lábios prendendo a risada. É melhor ela nem saber o motivo da minha tara nela ou ela cortaria meu cacete fora.
— Porque temos que começar a trabalhar e parar de conversa fiada.
— Pois vamos logo, hum... qual é a senha do computador?
Perguntou me encarando, eu dei um sorriso ao falar.
— Coloca minha deusa!
Suely colocou sem se tocar que era em homenagem a ela, puxei a cadeira para ficar mais perto e aproveitei para absorver o perfume dela. Já falei que adoro baunilha? Suely tinha um cheiro bom, o cheiro do cabelo então nem se fala... As mãos delicadas e pequenas, uma tentação de mulher.
Que macumba o salafrário do Luka andou fazendo para ter crédito com ela? Hum... eu preciso falar com o Luka urgente, será que na cadeira ele já está recebendo visitas?
— Você gostou do slogan que fizemos?
— Claro, perfeita!
Mordi os lábios viajando naquela mulher.
— Então será esse porque tinha dois, caso não gostasse desse.
— Eu gosto, estou fascinado.
Ela me olhou de um jeito.
— Tá bom, vai ficar esse mesmo. Taylor dá pra se afastar mais um pouco, você está muito em cima eu mal conseguido teclar.
— Hum... eu nem percebi que estava tão em cima de você, desculpa.
Eu vi quando ela revirou os olhos, acabei sorrindo porque queria fazer ela ficar assim na minha cama.
— Quando o Anthony chegar dessa tal de carambolas tenho outra viagem marcada pra ir ao caribe. A empresa Grey vai participar de um congresso sobre tecnologia avançada e marketing digital. E séria interessante você ir, participar de eventos maiores.
Falei apreensivo, queria muito que ela fosse comigo, já que todos as outras viagens ela recusou. Suely pressionou os lábios pensativa e logo me encarou bem séria.
— O Anthony vai?
— Não, você sabe que ele não está mais fazendo viagens longas.
— Longa?
Enrugou a sobrancelha, eu dei um sorriso.
— Uma semana no caribe vamos? A gente pode aproveitar muito essa viagem.
Disse animado, ela sorriu me enchendo de esperanças, eu tomei liberdade e toquei na sua mão.
— Mais só se eu estivesse doida, me larga Taylor era só o que me faltava. Quer saber, você já está muito bem pelo visto, já terminamos aqui, eu vou pegar minha bolsa e ir pra empresa.
— Não vai... Eu ainda estou com febre.
Suely revirou os olhos de novo, porque ela fazia aquilo dava margem a pensamentos insanos droga...
— Ou... Taylor eu não sou médica não.
Se levantou indo em direção a sala, eu corri para tentar impedir que ela fosse embora.
— Coff! Coff!...Hum... Se eu medir minha temperatura de novo e tiver alta ainda você fica até baixar? Eu posso ter uma convulsão febril.
— Taylor eu não sou sua babá não, e muito menos médica, só sou sua funcionária. E tenho certeza que sua febre não vai evoluir para uma convulsão assim do nada.
— Nunca se sabe, espera aqui vou pegar o termômetro para medir mais uma vez.
Ela bufou, eu fui de pressa até o quarto, pegar o raio do termômetro e por para esquentar novamente.
— Esquenta... esquenta... merda tá demorando dessa vez.
Do nada a luz do abajur apagou.
— Uer só pode ser brincadeira, tentei acender de novo e nada, quando de repente me espantei com a voz de Suely atrás de mim nessa hora eu gelei.
— Sem energia e sem febre, da próxima vez coloca o termômetro no forno babaca.
— Suely eu... Aiiiiii!
Virei o rosto com o tapa que levei na cara, Suely saiu pisando duro no chão e eu atrás tentando explicar.
— Taylor vê se me erra!
Pegou a bolsa e falou furiosa. Coloquei a mão na cabeça praguejando, droga... e agora se já tava ruim piorou de vez.
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Atualizado até capítulo 90
Comments
Cristina Ferreira
/Facepalm//Facepalm//Facepalm/
2025-03-29
0
Bachole
Só merda em cima de merda
2025-02-12
1
Izayne Pereira De Oliveira
deu ruim kkkkkkkkkkk
2025-01-16
0