No dia seguinte acordei com uma puta dor de cabeça, fiz careta ao tentar me equilibrar entre o sofá e a mesa de centro, meu corpo estava dolorido acabei dormindo no tapete da sala.
— Aiii...! Merda preciso tomar um analgésico.
Fui até o banheiro procurar entre as prateleiras alguma cartela de remédio para amenizar essa ressaca desgraçada. Abri a torneira e tomei o comprimido ali mesmo, já eram mais de sete horas, hoje iria chegar bastante atrasado, não tinha jeito.
Fui direto para o chuveiro tomar um banho gelado, enquanto a água fria caia em cima da minha cabeça eu tentava relaxar.
— Eu não acredito que ontem broxei de novo com a Kelly.
Falei incrédulo, isso sempre acontecia logo depois que via Suely, e em falar nela me sobe uma sensação irritante pelo corpo. Como pôde aceitar carona de estranhos e recusar a minha que estou sempre ao lado dela na empresa?
— Merda, e que diabos agora eu tenho a ver com isso?
Desliguei o chuveiro irritado, só podia ser fome. Peguei a tolha enxuguei o rosto e enrolei na cintura e fui até a pia fazer minha higiene bucal, ao me encarar no espelho podia ver que estava péssimo.
— Que Kelly não venha colocar essa história no bico da Suely novamente, ou serei capaz de mudar de planeta.
Olhei para minhas genitálias tentando entender que merda tava acontecendo com meu p**. Eu sempre tive um apetite voraz por sexo, por mim fazia toda hora e a todo momento, e agora deu pra ficar de greve comigo?
— Ah... Beck desgraçada!
Lembrei que fui na casa dela e ela me dispensou. Enquanto tentava entender o motivo de tanto fracasso na minha vida ultimamente, o pior deles é não conseguir ter a Suely.
Fui até a cozinha preparar um café forte pra mim, enquanto processava fui vestir um terno. Meu celular que estava em cima da mesa começou a tocar, era minha deusa será que havia sentido falta de mim?
— Taylor cadê você? Precisamos da sua assinatura para começarmos a organização para a campanha.
Falou com a voz autoritária quando sempre falava comigo, eu fiz uma voz de moribundo para ver se ela suavizava aquele tom e logo tive uma ideia.
— Obrigada por perguntar se estou bem, não passou pela sua cabeça que eu possa estar doente?
Tentei não ri, até podia imaginar a cara da minha deusa na outra linha.
— Doente? O que você têm?
Não disse, diminuiu a agressividade.
— Febre, dor de cabeça e uma moleza no corpo. Eu não vou conseguir ir para empresa hoje, mas se quiser vir aqui trazer os papéis para assinar.
Mordi os lábios ansioso pela sua resposta, Suely ficou calada por alguns instantes e só então resolveu falar:
— Então tá bom, vou perguntar se sua secretária pode ir ou mandar algum freelance disponível.
Revirei os olhos, por que ela tinha que ser tão fria? Pensa em algo mais comovente Taylor.
— Coff! Coff! Acho que ela não vai querer vir com medo de pegar algum resfriado. Não precisa mandar freelance eu vou me arrastando pra assinar esses papeis, se eu passar mal e levar um acidente de trânsito não faz mal.
Segurei a risada quando pude ouvir ela bufando na outra linha.
— Que drama, tudo bem eu vou levar os papéis, não precisa vir se arrastando não.
— Coff! Coff! Tudo eu vou esperar.
Desliguei o celular dando um pulo na cama sem acreditar que tinha conseguido essa façanha. Rapidamente tirei o terno que havia colocado, peguei uma calça de moletom e fiquei sem camisa, corri pra guardar a garrafa de whisky da sala e tentei fazer uma cara de moribundo para quando ela aparecesse na porta.
Mordi os lábios ansioso e não parava de ir pra lá e pra cá na sala, dei uma leve organizada na mesa de centro e retirei algumas camisas que estavam jogadas pelo sofá. Aqui eu não tenho empregadas, pago uma diarista três vezes por semana e o resto dos dias eu tento me virar com minha bagunça.
Quando vinha do quarto a campainha tocou, eu fui direto atender e antes de abri a porta coloquei minha cara de cachorro morto.
— Entra fica a vontade.
Disse com a voz baixa para evidenciar mais ainda meu suposto abatimento, Suely me olhou com aquela carinha doce parecia que meu plano estava funcionando. Notei também que ter ficado sem camisa foi uma boa, pois ela passou os olhos no meu peitoral e me pareceu tentar desviar o olhar o tempo todo, ficou até de costas encarando meu apartamento ao falar.
— É... eu trouxe os papéis, tenta assinar tudo é importante... Hum já tomou remédio?
—Não, só um analgésico.
Ela se virou pra mim e enrugou as sobrancelhas.
— Se quiser eu posso está fazendo um chá pra você, está com quantos graus de febre? Você mediu a temperatura?
Eu mordi os lábios sem saber o que dizer, se eu fosse pegar o termômetro ela ia me pegar na mentira. Merda...
— Eu vou procurar, é... tem sachês de chá na cozinha eu acho.
Disse apontando para a minha cozinha, Suely me olhou chocada.
— Que bagunça é aquela na pia? Faz quanto tempo que você não lava essa louça?
Eu cocei a sobrancelha envergonhado, menos um ponto Taylor, mulher detesta homem relaxado.
— Não repara na bagunça, depois eu me viro com isso. Eu vou ver se consigo achar o termômetro.
Saí da sala e fui até o banheiro atrás do termômetro, eu rezei para está pelos menos com uns 38° de febre, mas minha temperatura estava normal. Eu fui até a cabeceira da cama e acendi o abajur colocando o termômetro perto da luz para aquecer.
— Taylor o chá está pronto.
Ela gritou eu rapidamente coloquei o termômetro abaixo do braço e fui até ela, quando tirei e entreguei para ela conferir sua expressão foi de choque.
— Minha nossa você está ardendo em febre.
Disse num tão preocupada, eu dei alguns suspiros fingindo está nas últimas sentando no sofá, Suely sentou pertinho de mim toda prestativa.
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Atualizado até capítulo 90
Comments
Ana Maria Leite
kkkkkkkkk
2025-04-01
0
Salmy Damaceno
🤣🤣🤣🤣
2025-01-13
0
Franci Tavares
Taylor vai ganhar o oscar
2024-09-08
2