Capítulo Antonella Ferrari - 7.1

Agradeço com aceno e pego o meu celular fico olhando para o número do meu irmão que ainda tenho anotado, fico pensando se ligo para avisar ou não...

Acabo ligando e no segundo toque alguém atende.

Ligação Online!

—Alô! Quem é? quem fala do outro lado é uma mulher.

—Esse número é do Alisson Ferrari? pergunto para ver se não disquei o número errado.

—Sim, mas quem gostaria de falar com ele? ela pergunta curiosa.

—Aqui é a irmã dele, só estou ligando para avisar que o pai dele deu entrada no hospital central do Guiran, ele sofreu um enfarte e se encontra internado. falo e não espero ela responder desligo agora não cabe a mim e sim a ele se vai ver nosso pai ou não.

—Você fez a coisa certa, Antonella. Petrus diz me consolando. Pelo menos a minha consciência estar mais tranquila.

Vou o caminho todo pensando a viagem não passou de uma hora e meia, e já estamos chegando na frente do hospital, pegou a minha bolsa e Petrus vem comigo chego na recepção informo o nome do meu pai e somos liberados para ir ao encontro da minha mãe. Que se encontra sentada com a cabeça baixa.

—Mãe... a chamo ela levanta a cabeça mostrando o quanto estava chorando.

—Filha! ela diz e vem me abraçar sinto um dor tão forte por ver ela assim...

—Já teve alguma notícia dele? Mãe o que aconteceu para ele sofrer esse enfarte? pergunto tentando entender já que tinha falado com ele mais cedo junto com Anthony e ele parecia bem.

—Eu não sei filha, eu tinha ido até a horta e quando eu voltei, ele estava perto do telefone passando mal, foi tão desesperador filha ver o seu pai daquele jeito... o ver assim passando mal me deixou sem chão, seu pai sempre foi forte e o ver assim me deixou com medo... minha mãe confessa...

—Ele vai sair dessa mãe, meu pai é forte... deixa-me te apresentar esse é Petrus namorado da Ceci! apresento Petrus que estava quieto.

—E bom conhecer o namorado da menina Cecilia! minha mãe diz e o abraça.

—O prazer e todo meu! Tudo vai dar certo, só tenha fé! Petrus diz consolando a minha mãe.

Quando estamos indo para canto, alguém chama o meu nome e eu não reconheço.

—Antonella! _ me viro para saber quem é. E assim que me viro me arrependo, o que ele está fazendo aqui?

—O que você quer? pergunto sem paciência.

—Eu preciso falar com você. incrível como agora ele quer falar!

—Eu não tenho nada para falar com você. falo firme.

—Antonella eu não estou brincando. ele diz já pegando em meus braços com força, e isso me sobe uma raiva, quem ele pensa que é?

—Solte ela agora. Petrus fala já ficando entre mim e Daniel! Que não gosta nada.

—Eu não estou falando com você, e sim com Antonella. ele diz querendo enfrentar Petrus que é duas vezes maior que ele. Sério gente que isso está acontecendo aqui no hospital? Sem não estivesse preocupada deixaria fácil Petrus acabar com esse babaca, mas infelizmente estou aqui pelo meu pai, então ninguém vai tirar o meu propósito muito menos ele.

—Daniel, eu não tenho nada para falar com você, vê se me esqueci! _ falo me desviando de seu aperto.

—Antonella, você sabe que precisamos conversar, quero saber do bebê que você estava esperando, ainda está vivo? quando ele pergunta e a raiva vem com tudo, me viro com sangue nos meus olhos e vou com tudo para cima dele, deixando um tapa em seu rosto o pegando de surpresa.

—Eu não tenho nada para falar com você, e se mencionar mais uma vez sobre o bebê eu faço questão de acabar com a sua vida de merda, seu idiota escroto! falo mortalmente e espero que ele tenha entendido o recado ou farei questão de fazer a vida dele no inferno, ninguém chegará perto do meu filho muito menos ele... Me viro e vou ficar com a minha mãe o deixando para trás.

—É ele o pai? minha mãe pergunta baixo só para mim ouvir.

—Sim, infelizmente. confesso para ela que fica pensativa.

—Eu soube que a mulher o deixou, eles perderam quatros bebês ainda na barriga. E ela acabou pedindo o divórcio a ele, pois estava infeliz. _ minha mãe diz e eu fico surpresa por ela saber da vida dele.

—Azar o dele, foi ele quem procurou, ele que renegou o bebê quando ainda estava em minha barriga, se depender de mim ele nunca saberá do meu pacotinho.

— Eu não queria que você o reencontrasse assim minha filha, me desculpa. minha mãe diz se sentindo culpada de algo que não foi ela.

—Não precisa se desculpar mãe, a senhora não tem culpa por ele errar no passado. falo para ela não se preocupar com isso, eu consigo lidar com embuste do Daniel, nunca nutri sentimentos por eles, o que sinto é nojo e pena pois não merece ser chamado de pai.

Ficamos ali na sala de espera, Petrus vem e fica ao meu lado e da minha mãe esperando notícia do meu pai, o que se torna angustiante já que estamos a muito tempo aqui e nada, fico  com o meu pequeno em minha mente, era o que eu menos precisava agora era esse infeliz estar querendo falar comigo e saber do meu filho, depois de oito anos, ele quer saber algo, isso eu nunca vou permitir que ele chegue até Antony, ai que raiva eu nunca podia ter ido até ele e contar da gravidez....

Cansada de ficar esperando vou até a lanchonete pegar dois cafés, minha cabeça estar doendo muito, pego o meu café e tomo rápido aproveito e ligo para Ceci para saber do meu bebê! Já estar ficando tarde tenho certeza de que ele já esteja dormindo.

Ligação Online!

 —Amiga, e o meu bebê como estar? pergunto com um aperto em meu coração.

—Ele já estar dormindo amiga, ele ficou preocupada com a mamãe dele. não tem como não amar Anthony é uma criança com o coração de adulto.

—O meu bebê consegue me desvendar, por mais que eu tente esconder... confesso para minha amiga.

—Ele é incrível amiga, e o seu pai como estar?

—Ainda não tivemos notícias, eu vim só comprar um café e já estou voltando, assim que eu tiver notícias te aviso, mais uma vez amiga obrigada por tudo.

—Não precisa agradecer amiga, sempre estaremos aqui para vocês! ela diz deixa o meu coração mais tranquilo, depois que soube do meu pequeno.

Desligo e volto com o café para minha mãe, assim que entrego o café eu paraliso ao ver o meu irmão entrando na sala de espera com o rosto vermelho, junto com a sua esposa que tem os olhos também vermelhos denunciando que esteve chorando, ela é a mesma que esteve na loja alguns anos atrás eu nunca me esqueceria desse rosto...

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