Capítulo Antonella Ferrari -8.0

Fico sem ação nenhuma o vendo assim, mas logo o vejo se quebra diante da nossa mãe, ele se ajoelha e começa pedir perdão diversas vezes deixando a nossa mãe sem entender nada...

Ficamos ali o vendo dessa forma e ainda não consigo entender nada o porquê ele estar tão quebrado, apenas me mantenho no meu canto...

Passa alguns minutos é quando ele abraça minha mãe que também estar chorando muito com seu gesto.

—Sara, o que você faz aqui? Petrus pergunta para esposa do meu irmão me fazendo olhar para ele.

—Petrus... ela vai até ele e dá um abraço.

—Eu vim com meu esposo, para ver como meu sogro estar. ela diz inerte a tudo que estar acontecendo. E Petrus parece não acreditar, já que fica olhando entre mim e Alisson ao mesmo tempo.

—Você é irmã do esposo da minha prima? Petrus, me pergunta e eu ainda não compreendi isso.

—Acredito que sim. falo com a voz baixa.

—Você, deve ser a Antonella? a esposa do meu irmão, me pergunta me olhando com cautela.

—Sim. eu apenas respondo e sou surpreendida com um abraço que no momento não consigo corresponder.

—Oh, me desculpe, não queria te assustar é que sempre quis conhecer a família do Alisson, e estando aqui agora na sua frente agir por impulso, eu estou te reconhecendo de algum lugar... ela diz ainda sem graça.

—Ah, oito anos atrás você entrou na joalheria para comprar aliança. falo e ela abre a boca com perfeito O lembrando do exato momento que tinha me visto pela primeira vez...

—É isso, me desculpa por não ter ligado as coisas na época. ela diz.

—Você não tem culpa de nada. _Falo para ela que estar com rosto apreensivo.

—Mesmo assim me sinto culpada, era para ter insistido mais para Alisson me levar para conhecer a sua família... ela diz se sentindo culpada por algo que ela não poderia fazer nada.

—Antonella, me perdoa por virar as costas para você e por tudo que te fiz passar? Alisson pede chegando mais perto de mim, e não me sinto pronta para falar nada agora.

—O que me interessa agora é saber como o meu pai está! falo me afastando dele, pois não tenho capacidade de enfrentar ele agora, só de lembrar de tudo que ele falou e quantas vezes me ignorou ficou com uma raiva dentro de mim...

Assim que me virou o médico aparecer para dar informação sobre o meu pai. Ele diz que teve que fazer uma cirurgia de emergência e que foi muito delicada, devido a idade do meu pai, e que agora ele está bem e não pode ter emoções forte, ele será transferido para o quarto e em seguida vai liberar para que possamos ver como ele está.

Me sinto até aliviada por saber fico no canto com Petrus ao meu lado, enquanto Alisson e a esposa ficam ao lado da minha mãe. Não consigo nem olhar para ele.

Não demora muito e minha mãe é a primeira a ir até o meu pai, fico ansiosa para ver como ele está! Meu coração só ficará calma quando o vê pessoalmente...

Não demora muito e ela vem me pedindo para entrar pois meu pai quer me ver, vou em direção ao quarto que ele estar, vejo que ainda estar conectado em alguns aparelhos e seus olhos volta em minha direção quando entro vou até ele fazendo carinho.

—O senhor vai sair logo daqui! falo fazendo carinho em sua cabeça segurando a emoção que estar dentro de mim, o ver assim fico vulnerável.

—Me perdoa filha, por tudo que fiz você passar? Eu nunca vou me cansar de te perdi perdão.... Me desculpe filha deixar você preocupada, eu não mereço a filha que tenho... ele diz com um pouco de dificuldade e isso me doí, porque as lembranças vêm com tudo no dia que fui expulsa de casa, tento jogar essas lembranças para longe pois não é o momento de ficar remoendo essa dor....

—Não precisa se desculpar, o que passou, passou e nada mais importa agora, só a sua recuperação, quero que fique bom logo para ir para casa. falo emocionada.

—Filha, fique com a sua mãe, ela precisa de você agora. ele diz pensando na minha mãe...

—Não se preocupe pai, eu vou ficar com a mamãe hoje, e só vou voltar quando o senhor estiver melhor. confesso para que ele possa tranquilizar.

—E o meu neto? ele pergunta, seus olhos brilham ao falar do meu pacotinho azul.

—Ele ficou com a Ceci, não quis trazer ele para hospital.

—Você fez bem, agora vá descansar, que eu ficarei bem.

—Eu vou, mas amanhã eu venho logo cedo, eu prometo! falo deixando um beijo em sua testa e uma lágrima desce banhando a sua bochecha, enxugo e deixo um beijo em sua testa.

Saio do quarto com o coração mais aliviado por ter falado com ele, e sigo para sala de espera.

—Petrus, eu vou ficar aqui hoje, se você quiser pode ficar também para não pegar a estrada, já que estar ficando tarde.

—Não precisa se preocupar, acredito que será melhor eu voltar, assim ajudo a Ceci com os meninos, e qualquer coisa que você precisar é só me ligar que venho e não se preocupe que tudo dará certo. ele diz me passando força, me abraçando e vai até minha mãe e dá um abraço. E em seguida fala com sua prima e nos deixa aqui.

—Mãe, eu vou ver como meu pai está... Alisson diz com a voz baixa e a minha mãe apenas só acena que sim.

Vou e fico ao lado da minha mãe, e do outro lado a Sara, ficamos ali até Alisson voltar ainda mais abatido do que entrou, eu apenas não falo mais nada, a enfermeira vem e fala com a minha mãe, devido à situação delicada do meu pai, ele não poderá ficar com acompanhante, mas qualquer alteração eles entrarão em contato conosco.

Deixei o meu número, e o Alisson fez o mesmo e seguimos para fora do hospital, vou em busca de um táxi para nos levar até a casa da minha mãe, mas sou parada antes de seguir em direção a um pela Sara.

—Antonella, vamos todas no meu carro, sei que você não quer ficar no mesmo ambiente que seu irmão, mais pelos menos venha no mesmo carro, sua mãe precisa de vocês dois nesse momento. Engulo o nó que se formou

em minha garganta, e acabo aceitando, eu não quero que a minha mãe fique dividia nesse momento fragilizado, sei que ele não merece nem mesmo um pingo de consideração, mas eu sou humana, e infelizmente não consigo ser que nem ele.

—Ok, desde que ele não dirigia a palavra a mim, eu aceito. falo e ela fica aliviada por eu ter aceitado.

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