Depois que a enfermeira sai, Bren anda pela ala até que encontra um quarto e reconhece o garoto nele. Ela olha a ficha dele que diz que ele está ali há umas duas semanas. Ele tem apenas seis anos. Bren fica parada ao lado da cama olhando pra ele, quando ela sente a uma presença e o garoto aparece ao lado dela. Ele olha para ela e sorri, ele tá bem. Ele tá feliz! Ela fica confusa. Bren: Isso quer dizer que não vai sair daqui? – Não queremos sair. Bren fica confusa e desconfiada. Ela se aproxima mais do garoto e o toca. Bren acaba entrando em uma visão , ela acha que conseguiu entrar dentro da mente do garoto.
E lá está ela parada em uma rua normal em frente a sua casa e do outro lado um parque com praças e ela vê o garoto na rua. Ele está brincando pela rua andando de bicicleta enquanto um homem está sempre o acompanhando e brincando com ele. Ele está feliz.
Bren sai da mente dele e o garoto não está mais lá. – Quem é você? O que faz aqui? Bren: Ah, tudo bem, desculpe. Eu estava procurando alguém e aí.. eu o vi. Parece um garotinho tão cheio de vida, deveria estar lá fora querendo andar de bicicleta. – É , é sim, diz a mãe emocionada Bren: O que aconteceu com ele? – Na verdade, ele bateu a cabeça andando de bicicleta. Elas sorriem. O que não é nada fora do normal pra ele. Ela sorri. Bren: Uma criança sem arranhões e pancadas não é uma criança com vida. – É, sim, pois é. Mas, dessa vez ele. Ela para e seus olhos enchem de água. Bren: Você é a mãe dele? – Sim. Bren: E o pai dele? – O pai dele morreu há uns dois anos, ele ainda era muito pequeno. Bren: Mas com idade o suficiente pra se lembrar se eram apegados. – Eles eram. Ele sente falta do pai mas, nunca deixou de ser uma criança normal. O garotinho cheio de vida. Bren: Ele vai voltar. – Eu sei que vai, diz a mãe chorando.
Bren sai do quarto e se depara com um homem parado na frente de um outro quarto. Ela se aproxima dele devagar. Bren: Você pode me ver? – Não sou eu que deveria perguntar? Bren: É, eu acho que sim.
Ela olha para dentro do quarto onde seu corpo está deitado. Bren: Ele vai acordar? – Ele não quer acordar. Bren: Ah, ele tá feliz também? Ela diz desconfiada. – Não, eu não diria isso. Bren: E porque ele não ia querer acordar? – Tudo vai ficar melhor quando mandarem desligar tudo. Bren: Quer morrer? – Seria uma via de mão dupla. Todo mundo poderia seguir em frente. Bren: Todo mundo quem?
Bren entra no quarto e vai até o homem e tenta entrar na mente dele como fez com o garoto.
Ela está lá mas, se perguntando, como eu posso fazer isso? Ela olha para o lado e vê um carro parado. O cara está parado em frente a umas casas do outro lado da rua, e lá está ele sentado dentro do carro, olhando de longe para uma casa. Nessa casa tem uma mulher e três garotinhas brincando, duas maiores e uma bebezinha. Ele está dentro do carro chorando e bebendo. Ela se aproxima dele e tenta chamar sua atenção mas, ele não a ouvi. Aparentemente, ele não pode a ver nem ouvir. Então ela sai de lá e vai embora.
Bren está caminhando rápido pelo corredor quando ela ouve um grito desesperador vindo lá do final. Ela tem que ir até lá. Como eu poderia ignorar depois disso? Bren anda até o final do corredor e para, porque não sabe pra onde ir. Então ela ouve o grito novamente. É como se o grito viesse diretamente para dentro da sua cabeça. É muito alto, muito forte e Bren cai no chão com uma dor muito forte! Ela fica um tempo meio abaixada e com a cabeça abaixada. Quando levanta um pouco a cabeça, olha para o lado e se vê em frente a um quarto onde uma garota está deitada. Ela olha aquela garota deitada e é como se recebesse vibrações. Ela ainda não se levanta e continua com a cabeça abaixada, respirando e tentando voltar sua força ao normal. Quando der repente, ela vê de canto os pés de alguém ao lado dela, e ainda com a cabeça abaixada ela pergunta, ela também está feliz? Ela diz irônica e muito nervosa! – Pelo contrário. - O que? Aquele homem que ela não pode ver o rosto, apenas os pés, se abaixa para mais próximo dela, toca em seu cabelo, o tirando da frente do seu rosto, ele tem luvas pretas em nas mãos e um capuz preto no rosto, não dá pra ver quem é. Ele a toca e fala de uma forma muito calma.. ela está muito ferida... E ela vai queimar... Todos os dias... Para sempre... Bren está estremecida! Ela olha para a garota deitada ali e a observa..
Sken: Onde é que você tava? Bren: Vocês podem ir, eu vou ficar. Sken: Como é que é? Isaac: Nem pensar. Tom: O que tá fazendo? Bren: Eu não posso embora! Mas vocês não podem ficar. Sken: Não! Esquece! Bren: Eu não tô pedindo, beleza! Sken: É alguma coisa com o Vicente? Bren: Não, não é o Vicente. Mas, tem uma coisa que não vai me deixar sair daqui agora mas, se vocês forem agora, vocês podem sair. Os meninos se olham confusos!
Os meninos andam atrás de Bren que está agitada e parece muito cansada. Sken: O que tá acontecendo? Eu não vou a lugar nenhum. Isaac: Nem eu. Apesar de não querer estar aqui. Tom: É, ninguém quer tá aqui mas, ninguém vai embora e deixar você aqui.
Bren anda em direção ao elevador e Sken vai atrás. Ele para o elevador. Sken: Seguinte, você não nos deixaria aqui por nada! Então não espere que eu faça isso com você!
Bren, Sken, Isaac e Tom estão dentro do elevador, quando ele começa a piscar. Sken: Eu não gosto disso. Isaac: Eu não gosto disso. Tom: Eu não gosto disso. Os três olham para Bren, ela olha pra eles a encara e também diz. Eu não gosto disso.
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Atualizado até capítulo 50
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