De manhã na casa de Sken...
Sken está sentado em frente ao seu computador rodando de um lado para o outro. O que tá fazendo? Bren perguntando chegando no quarto. Sken: Ah, Revisando. Dando uma olhada a mais, mas. Bren: O que é isso? Bren coloca sua mochila sobre a cama, se aproximando do computador. Sken: A polícia já pegou os vídeos do mercado. Não dá pra ver quem são. Só dá pra ver eles indo embora. Bren: Eles estavam a pé? Sken: Até onde são gravados, sim. Bren: E do lado de fora? Sken: Só gravaram isso do lado de fora. Bren: Tá, e do lado de fora. Sken: Não entendi. Como assim?
Bren: Oi. - Oi, querida. Biscoitinho da sorte? Bren: Ah, primeira ela exita mas, aceita por educação. Claro, obrigada. Diz ela pegando um biscoitinho da sorte e guardando no bolso. Bren: A Sra. viu alguma coisa do incêndio que aconteceu no mercado aqui em frente a sua loja? - Ah, Não, eu não vi quando começou. Eu estava viajando. Quando eu cheguei em casa já tava tudo pegando fogo, e já estava quase se espalhando para os lados, fiquei assustada. fui eu quem liguei pra polícia. Foi assustador uma coisa dessa acontecer aqui, pavor. Bren aponta pra cima e fala, você não viu nada, mas, suas câmeras viram?
Bren está andando pela rua indo embora e lembra do biscoito da sorte que colocou no bolso. Ela sorri descontraída enquanto abre o papel. Ela olha para o papel e o sorriso vai sumindo do seu rosto.
" O verdadeiro fogo chegara a sua alma."
Bren senta em seu carro, respira fundo e acende um isqueiro. Ela para olhando para o fogo, ela sorri enquanto uma lágrima cai. Bren fecha o isqueiro e começa a rir dentro do carro, ela parece rir de desespero, de descontrole. Alguém bate na janela do carro. Ela respira fundo e abre a janela. Oi, policial Jordan.
Jordan: Como você tá se sentindo. Bren: Ah, honestamente, eu não sei. É sentimento demais. Jordan: Sei. Entendo. Bren: Mas, no geral, eu tô bem. Eu tô.. Ah, leve.. Ou já fui internada em um manicômio e ainda não percebi e estou vivendo no meu próprio mundo interno. Um dos dois. Jordan e Bren rir. Bren: Eu tô bem, sério. E como você tá? Jordan: Eu tô bem! Bren: Hm.. Jordan: Tirando incêndios pela cidade. Bren: O idiota do Heines. Jordan: É, isso também. É, como você disse, são sentimentos demais vindo a tona. Bren sorri e concorda, é, é sim. Jordan: E o Jack? Bren: Eu estou bem mas, estarei muito melhor quando o Jack voltar pra casa. Jordan: Entendo. Tenha um bom dia, Bren.. Bren: Policial Jordan. Jordan: É, eu estou em serviço mas, pode ser só Jordan. Bren: Verdade que você viu o incendiários? Jordan: Não, eu não diria que vi. Bren: Ah. Jordan: É que, é eles estavam lá mas, não deu pra ver. Bren: Entendi. São muitos? Jordan: Ainda não sabemos quantos são mas, não deve ser muitos. Bren: Não mesmo! Jordan: O que? Bren: Quero dizer, é um grupo de incendiários né, não de tráfico. Ela diz sarcástica. Não é uma máfia nem nada! Parece pessoal.. e sua expressão muda.. Concordo. Jordan está desconfiado. Você tem alguma coisa pra dividir comigo? Bren volta ao normal e agindo cinicamente: Tenho sim, chocolate quente com muito carinho, delegado Jordan. Ela fala pegando o copo e entregando pra ele e sorrindo. Tá, ele pega o copo, sorri, acena e sai.
Policial Jordan! Ela chama por ele e volta um pouco, tudo bem? Obrigada, muito obrigado, ela agradece. Ele fica confuso, por que? Bren: Pelo Jack, salvou a vida dele. Você sabe que salvou. Ele sorri e diz, eu não sei do que você te falando. Os dois sorriem e ele anda até seu carro. Enquanto ele entra em sua viatura ele diz, aparece lá. Bren fica confusa. Ele diz, Você sabe. Quando estiver pronta pra falar sobre a sua corrente.
Jordan entra no carro e vai embora passando por ela. Ela olha para o lado, para o outro banco, onde estão a corrente e o isqueiro. Ela toca a corrente pensativa e abaixa a cabeça coçando os olhos, ela pega o isqueiro e o acende novamente e fica olhando a chama. Ela está quase hipnotizada pela chama, e fica encarando a chama até perceber que o Isqueiro queimou seu dedo. Bren se vira e pega seu arco atrás do carro, ela sai do carro com seu arco e o isqueiro na mão.
Bren vai até um lugar na floresta, queima a flecha e solta a flecha flamejante em uma árvore. A mesma árvore..
Sken está em seu quarto sentando usando seu computador e alguém bate na porta. Ele sabe que é Bren e fala pra entrar. Bate na porta novamente e ele não entende. Porque ela tá batendo na porta e porque não entra? Primeiro ele pensa que ela está brincando com ele mas, logo fica preocupado. Sken se levanta da cadeira e abre a porta. Bren está em frente a porta com as duas mãos enfaixadas e com lágrimas nos olhos. - Bren? Ela olha pra ele mas ainda não fala nada. Ele olha para suas mãos e pergunta desconfiado, você fez isso? Bren olha nos olhos de Sken com uma expressão triste e confusa. Ele sai da frente da porta pra ela passar, ela entra pra dentro do quarto calada. Sken vai até a estante atrás dela e pega o cordão que ela deu a ele. Ele se vira pra ela com o colar na mão e não diz nada, esperando que ela consiga se soltar e ela apenas diz, "queimou" e começa a chorar! Sken se aproxima e a abraça. É a primeira vez que eles se abraçam, ela fica mais calma e leve e encosta a cabeça nele que a conforta.
Sken sabe que aquelas queimaduras nas mãos e a dor que ela expressa ao falar "queimou" não é só uma dor literal, tem um significado por trás daquela queimadura, tem um significado por trás daquela dor..
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Atualizado até capítulo 50
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