Violeta Negra

Violeta Negra

Procurando emprego

Maria_ Vai lá em cima agora, e acorda o seu irmão. O café já está na mesa.

Werena, subiu as escadas do quarto de Wendel, e abriu a cortina para que o sol, batesse em seu rosto. Ele apenas tampou o rosto com a mão, e começou a se levantar em silêncio.

Werena Vai sair para procurar emprego?

Wendel Logico, senão como poderei comprar as coisas que estou precisando para escola? Além disso, preciso ter dinheiro para convidar a Jenifer, para sair comigo.

Werena Ainda com essa menina na cabeça?

Wendel Pois é...

Werena desceu as escadas e deixou o irmão sozinho no quarto. Ele trocou as roupas, e foi até o banheiro escovar os dentes, e tomar um banho.

Depois, ele desceu, e se sentou junto a mesa, para tomar o café.

Enquanto, seu pai, o senhor Garrido, tomava o café, e conversava com sua mãe, Wendel, ficou mexendo no celular. Nas redes sociais, ele tinha muitas amigas góticas, e gostava de ver o look das meninas que se vestiam daquela forma.

Era mais ou menos o mesmo estilo da menina que ele estava gostando, a Jenifer.

Werena Pai, dá só uma olhada no tipo das meninas que meu irmão gosta.

Garrido Eu também acho bonito, filha!

Werena_ Credo! Então, ele puxou o senhor neste gosto estranho?

Garrido, riu e disse:

_Deve ter sido, filha.

Naquele dia, Wendel, andou praticamente o dia inteiro, e não encontrou nenhum emprego. Mas, foi até uma Ong, onde foi indicado que ele poderia passar em uma funerária no dia seguinte, onde ele poderia conseguir uma vaga de emprego.

Wendel, queria muito arrumar um emprego para não ficar dependente do dinheiro de seu pai.

Wendel encontrou com Jenifer a noite na saída da escola.

Wendel Jenifer, eu posso falar com você?

Jenifer Oi! E ai, cadê a sua irmã? Eu não vi ela na igreja domingo.

Wendel É... ela foi a praia no domingo. Ela, e um menino que ela tá gostando, e as amigas.

Jenifer  Vamos andando, ai a gente pega o ônibus ali na frente.

Wendel Jenifer, eu vou ao cinema no sábado, vai estrear aquele filme que você queria ver. Você quer ir comigo?

Jenifer Eu posso dar a resposta amanhã?

Wendel Mas... por quê? (Sem graça)

Jenifer Minha mãe disse que vai ao salão comigo no final de semana, e eu tenho que ver com ela qual o dia e o horário. Mas se der, nós podemos ir, sim! Eu, e você! (Sorriso leve no rosto)

No dia seguinte na tal funerária...

Wendel_ Bom dia, eu fui indicado pela Ong Trabalho Para Vencer, e eles me disseram que vocês estão precisando de um empregado.

Carlos Como é o seu nome rapaz?

Wendel Meu nome, é Wendel, senhor.

Carlos Wendel, nós estamos precisando, sim! (Se levanta e aperta a mão de Wendel). Mas escute aqui, você é corajoso?

Wendel Por... por ... Por quê? (Curioso com a pergunta)

Carlos Porque isso aqui é uma funerária, e trabalhamos aqui 24 horas, meu jovem. E haverá casos em que poderemos precisar de que você fique até mais tarde, ou até que vire a noite.

Wendel Eu acho que não tenho problemas em relação a isso, senhor Carlos. O único problema é que estudo a noite, das 18 horas até as 21 horas.

Carlos Não tem problema, a gente pode adaptar os horários quando for preciso. Não é sempre que precisaremos, será em casos eventuais.

Wendel Entendi!

Carlos_ Pode não parecer, mas tem muita coisa para fazer aqui. Como você pode ver, tem muitos caixões, e como estamos na beira da rua, tem sempre que varrer aqui a entrada da loja, e tirar a poeira dos caixões. Lá atrás, nós às vezes precisamos fazer a ornamentação dos caixões, e nosso outro funcionário poderá pedir sua ajuda.

A funerária, ficava na beira da rua, e bastava atravessar a rua, que o cemitério municipal ficava logo em frente a funerária. Em frente ao cemitério, alguns metros para o lado, havia a parada do ônibus, também na frente do cemitério, e a poucos metros da funerária.

Quando Wendel, saísse da funerária, ele precisaria andar só uns 20 ou 30 metros até o ponto do ônibus no outro lado da rua. E de igual forma, a entrada do cemitério também estava perto da funerária, e perto do ponto do ônibus.

Carlos_ Você está empregado, meu rapaz, começa amanhã!

A noite, Wendel, encontrou com Jenifer na hora do recreio.

Wendel Nós poderemos ir ao cinema no sábado?

Jenifer Sim! Poderemos!

Wendel Eu te pego na porta da sua casa. Vamos de Uber, tudo bem?

Jenifer Tranquilo!

Wendel Eu tenho uma surpresa para você.

Jenifer Surpresa? (Risos) Que surpresa?

Wendel_ Se eu falar, não será mais uma surpresa, não é? (Risos)

Jenifer, também ri, e fica curiosa.

Jenifer, era uma menina, de 17 anos, a mesma idade de Wendel. Mas ela gostava de se vestir, de preto, e roxo. Usava uma saia pequena, com meias cano longo nas cores, preto e roxo que iam até as suas coxas.

Às vezes, ela, usava meias pretas arrastão.

Desenhava a sombra selha, usava espartilhos, e gostava de colocar cílios longos. Era magra, branca, e tinha seios grandes que muitos poderiam confundir com bojo, ou silicone, mas eram seios naturais.

Mesmo sendo considerada estranha por muitos, era uma linda adolescente.

CONTINUA...

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